Honda Insight 1.3 SOHC i-VTEC



Salvar o Planeta


É preciso encarar este carro de forma divertida e despretensiosa, consciente da sua importância não apenas na conservação do nosso Planeta mas também da nossa conta bancária. Em tempos de crise…



Não é propriamente um carro atraente, embora, em abono da verdade, também não se possa dizer que não seja bonito. Mas isso pouco interessa. Está bem construído, é tecnologicamente evoluído e gasta pouco. E tem um bom preço.
Logo à partida há dois factores importantes que atraem: é um familiar económico de uma grande marca e custa pouco mais de 20 mil euros. O que o torna duplamente poupado. Mais: para além de consumir pouco, ainda ensina a gastar menos.
Para tudo isto ser possível é evidente que tem que ser tecnologicamente evoluído, dispor de equipamento avançado, recorrer a muita electrónica e, na sua concepção, ter sido dada bastante importância a factores como o peso ou a fluidez aerodinâmica.
A todas estas razões se deve a imagem futurista e o ar de “concept-car” do Insight. Há quem não goste e há, felizmente, cada vez mais gente que não se importa e até acha simpatiza com as linhas.

Moda revivalista:

Chrysler PT Cruiser: uma imagem que traz à memória grandes criações da indústria americana

Recordar carros de antigamente



O revivalismo parece estar mesmo na moda, desde a roupa aos objectos mais comuns. O mercado automóvel não podia deixar de acompanhar essa tendência.

Durante uns anos, era habitual possuir um carro mais antigo e recuperá-lo. Embora isso ainda aconteça em alguns países – o exemplo mais expressivo é o Reino Unido, onde existe um grande mercado de carros e peças com valores mais “realistas” do que em Portugal - imposições ambientais, os preços e a dificuldade em conseguir peças, vem dificultando e encarecendo a tarefa de recuperar e conservar um carro antigo em boas (e legais) condições de andamento.

Mazda (ou Eunos) MX-5/Miata,
criação japonesa que recorda
 um bonito “roadster” inglês

Apesar de, nas nossas estradas, continuar a não ser raro ver “minis”, “carochas”, “quatr'éles”, “dois cavalos” ou “dianes”, que aparentam ter acabados de sair, novos, de um “stand”. Conduzidos por gente jovem... ou não.

O meu Locator:

Objectos pessoais “debaixo d'olho”



Pode parece um simples aparelho da “via verde” mas não é; a cor, o peso e a ausência de fixador distinguem-no, assim como a função. Serve para não perder o rasto daquilo que nos interessa.

O “my locator”, que para português se pode traduzir como o meu localizador, é um instrumento que tanto pode servir para uma empresa controlar a posição da sua frota automóvel, como para um particular manter “debaixo de olho” a sua própria viatura. Como? Muito simples: trata-se de um sistema que, quando solicitado através da internet, envia um sinal com as coordenadas GPS da posição em que se encontra. O utilizador irá visualizá-las num mapa do Google no seu computador, telemóvel ou PDA, ter conhecimento do percurso efectuado, do estado da bateria (recarregável e com autonomia para vários dias) e até da velocidade a que a viatura se desloca.

Sistemas de Escape: Protectores do ambiente

O aumento do trânsito automóvel
avolumou a emissão de gases nocivos para a saúde
Servem para conduzir os gases resultantes do ciclo da combustão de gasolina ou gasóleo no interior do motor de um automóvel. No inicio, a preocupação era fazer diminuir o barulho, embora o seu papel e a sua importância sejam o de não piorar o ar que respiramos.
Muito se tem falado aqui sobre o impacto que normas ambientais mais rigorosas provocam sobre o sector da indústria automóvel. O que talvez a maioria dos nossos leitores não saiba é que, por causa disso, determinados sistemas de escape, completos, chegam a custar mais de dois mil euros.
Claro está que nos referimos a conjuntos que englobam não apenas a tubagem e a panela ou silenciador, como antigamente sucedia, mas também o catalisador e vários retentores ou filtros de partículas, que praticamente transformam o gás resultante da combustão em mero dióxido de carbono.
A título de exemplo, o primeiro filtro de partículas para motores diesel surgiu em 2000. A Tenecco, empresa norte-americana que sob a marca Walker é líder no fabrico deste género de equipamento, desenvolveu-o em parceria com o grupo PSA, para equipar carros deste construtor como o Citroën C5 ou o Peugeot 406. Dez anos depois está disponível em praticamente todas as grandes marcas de veículos.
Passou mesmo a ser comercializado no mercado de acessórios, podendo, em determinados casos, substituir sistemas de exaustão mais antigos.

Como funcionam

Para que os leitores possam perceber do que estamos a falar, um técnico da Walker ajuda a explicar, de uma forma muito sintética, a sua tarefa no ciclo de funcionamento do motor de um automóvel. “O gás da combustão e os resíduos presentes no combustível, cumprida a sua função no motor, são libertados para uma tubagem ao longo da qual existem um mais 'depósitos'. Nesses 'depósitos' acumulam-se as partículas nocivas para o ambiente e para a saúde das pessoas (algumas cancerígenas) que, através de um aumento provocado da temperatura, são queimadas (incineradas) e desta forma eliminadas”.

Um sistema actual é bastante evoluído
e não dispensa o recurso à electrónica
Esse processo a que se chama “regeneração”, do qual se pretende que resulte simplesmente dióxido de carbono, justifica a crescente electrónica que passou a estar associada a um sistema que, no início, não era mais um aglomerado de tubos, chapa e por vezes até amianto, uma fibra mineral altamente cancerígena e por isso proibida há largos anos. Os sistemas actuais recorrem ainda ao uso de materiais mais nobres (e mais caros), que esse aumento da tecnologia implica.
Inicialmente com um período de vida de cerca de 80 a 120 mil quilómetros – do uso do veículo em cidade, em distâncias curtas e com pouco aquecimento do motor, ou em estrada, com viagens mais prolongadas e regimes mais elevados, vai depender a sua longevidade —, os sistemas mais modernos irão poder durar a vida inteira de um automóvel, necessitando apenas de manutenção simples.

Isuzu D-Max Cabine Dupla 4WD 3.0d


Necessidades alargadas

Longe vão os dias em que as “pick-up” eram encaradas como meros veículos de trabalho. Hoje em dia circulam cada vez mais nas cidades, em percursos urbanos para os quais não não foram propriamente concebidas, encaradas como opção “radical” a um modelo mais familiar ou transformadas em instrumento de lazer e muita diversão.

Embora esta seja uma realidade cada vez mais visível, mais ainda em Portugal onde muitas versões beneficiam ou beneficiaram de um estatuto fiscal que ajudou a tornar o seu preço final bastante convidativo, continuam a existir variantes com um propósito e uma vocação mais comercial ou agrícola. Mais rústicas e não raras vezes despidas de algum equipamento de conforto, estas últimas distinguem geralmente por caixas de carga adaptadas à função que desempenham.
Não é o caso do modelo ensaiado, uma versão mais versátil com cobertura em fibra da caixa, que não descura mesmo algum conforto e facilidade de condução.