Opel Corsa e Opel Corsa eléctrico (MY 2020): Preços. Motores. Equipamento


A sexta geração do Opel Corsa tem preços em Portugal a partir dos 15.510 euros no primeiro dos três níveis de equipamento do motor a gasolina 1.2.

A plataforma modular CMP partilhada com o novo Peugeot 208 permite que a versão mais leve tenha apenas 980 kg, sensivelmente menos 108 kg (10%) do que a equivalente na geração anterior.

Só com carroçaria de 5 portas/5 lugares com 4,06 metros de comprimento, é 4,8 cm mais baixo do que a geração anterior e a posição de condução desce também 2,8 cm.

O primeiro Opel Corsa 100% eléctrico, tem autonomia para 330 km (WLTP) e preços a partir de 29.990 euros (Selection), com a entrega das primeiras unidades prevista para o início de 2020.

Existem ainda as versões Edition (30.110 euros), Elegance (32.610 euros) e First Edition (33.660 euros).  Esta última vem com conversor trifásico de bordo, que permite recarregar a bateria a 11 kW.

A oferta com motores a gasolina e a gasóleo distribui-se por três níveis de equipamento com os seguintes valores:

Opel Corsa Edition
1.2 (75 cv)
1.2 Turbo (100 cv)
1.5 Turbo D (100 cv)
a partir de 15.510 €
Opel Corsa Elegance
1.2 (75 cv)
1.2 Turbo (100 cv)
1.5 Turbo D (100 cv)
a partir de 17.610 €
Opel Corsa GS-Line
1.2 Turbo (100 cv)
1.2 Turbo (130 cv)
1.5 Turbo D (100 cv)
a partir de 19.360 €


Mecânica do novo Opel Corsa

Corsa a gasolina:

1.2/75 cv, caixa manual de cinco velocidades (WLTP):
  • 6,1-5,3 l/100 km (misto)
  • 136-119 g/km CO2 
1.2 Turbo, 100 cv, 205 Nm, 3 cilindros, bloco e cabeça em alumínio, injecção directa. Com caixa manual de seis velocidades
  • 4,4-4,2 l/100 km (misto)
  • 101-96 g/km CO2
Com caixa automática de oito velocidades
  • 6,4-5,3 l/100 km
  • 137-121 g/km CO2 em ciclo misto (WLTP)
  • Velocidade máxima de 188 km/h, 0 a 100 km/h em 10 segundos
1.2 Turbo, 130 cv, 230 Nm, só caixa automática de oito velocidades

  • 6,4-5,6 l/100km (misto)
  • 144-127 g/km CO2
  • Velocidade máxima de 208 km/h, 0 a 100 km/h em 8,7 segundos
Corsa diesel:

1.5 Turbo D, 102 cv, 250 Nm. Catalisador passivo de oxidação com absorção de NOx, catalisador de redução selectiva (SCR) com injecção de AdBlue e filtro de partículas.

  • 4,6-4,0 l/100 km
  • 122-104 g/km CO2
Elétrico Corsa-e:
  • Motor de 100 kW (136 cv), 260 Nm de binário
  • Bateria de 50 kWh refrigerada por líquido e situada sob o piso, com garantia de oito anos
  • Autonomia para 330 km de acordo com o ciclo WLTP
  • Carregamento rápido a 80% em 30 minutos;  Carregamento através de cabo, wallbox ou carga rápida. Através da aplicação ‘MyOpel’ pode saber-se o estado da carga, controlo de horários e custos de recarregamento.
  • Três modos de condução: Normal, Eco e Sport
  • 0 a 50 km/h em 2,8 segundos 0 a 100 km/h em 8,1 segundos

Equipamento do Opel Corsa em Portugal

A gama Opel Corsa compõe-se de versões Edition, Elegance e GS Line

O equipamento de série comum inclui:
  • Sistemas de assistência à condução como o alerta de colisão dianteira iminente, com travagem automática de emergência, e detecção de peões;
  • Banco do condutor regulável em seis vias;
  • Banco traseiro rebatível assimetricamente;
  • Fixações Isofix no banco traseiro;
  • Vidros eléctricos à frente, ar condicionado;
  • Programador de velocidade com limitador.
O GS Line integra:
  • Bancos desportivos;
  • Para-choques de desenho exclusivo;
  • Afinações específicas de chassis.

A gama Opel Corsa-e compõe-se de versões Selection, Edition, Elegance e First Edition.

O equipamento de série comum a todos os Corsa elétricos inclui sistemas de assistência à condução como o reconhecimento de sinais de trânsito, alerta de cansaço do condutor, alerta de colisão dianteira iminente com reconhecimento de peões e travagem automática de emergência, e programador de velocidade com limitador, entre outros.

Também de série em todos os Corsa-e é o infoentretenimento IntelliLink com ecrã tátil de sete polegadas, compatível com Apple CarPlay e Android Auto, que integra o novo serviço telemático de assistência em viagem Opel Connect.

Contempla igualmente ar condicionado com controlo eletrónico, travão elétrico de estacionamento, sensor de luz e sensor de chuva, além de outros.

O Opel Corsa-e First Edition é uma série especial limitada proposta por 33.660 euros. Acrescenta: painel de instrumentos digital, bancos forrados a couro e tecido, faróis de LED, pintura de dois tons da carroçaria e jantes específicas de 17 polegadas.

O Corsa-e First Edition vem ainda com conversor trifásico de bordo, que permite recarregar a bateria a 11 kW.



Citroen C5 Aircross SUV. Motores e equipamento para Portugal


A Citroën tem vindo a mudar gradualmente a imagem dos seus carros, tornando-os mais personalizados e procurando retomar o caminho de arrojo e inovação que identificou a marca francesa mas que andou algo indefinida até há alguns anos.

As criações mais recentes vêem demonstrado que é possível pertencer a um grande grupo e fazer aproveitamento de sinergias, nomeadamente em termos mecânicos, mantendo uma identidade própria e distinta das restantes marcas.

No caso da quase centenária marca francesa, nascida em 1919, esse toque de distinção está a ser trabalhado em duas vertentes: através da imagem, onde as protecções da carroçaria e as linhas luminosas estabelecem uma ligação entre toda gama.

E esta última ligação histórica, tal como, de resto, os famosos “airpumps” de protecção lateral da carroçaria iniciados na primeira geração do C4 Cactus, e a assinatura luminosa estão bastante presentes no novo Citroën C5 Aircross SUV.

A meio caminho de preço entre os concorrentes Nissan Qashqai e Peugeot 3008, o Citroen C5 Aircross beneficia, como estes, pelo facto de ser Classe 1 nas portagens portuguesas.


Compacto e alto, com quatro metros e meio de comprimento e 23 cm de altura ao solo, distingue-se por manter um conforto bastante bom mesmo sobre terrenos mais difíceis, sem deteriorar as capacidades habituais deste género de carro fora do alcatrão.

Para isso possui um sistema que aumenta a motricidade em função de diversos tipos de piso, desde lama e areia a neve.

Assim, além da altura ao solo e das protecções da carroçaria, pode contar com a ajuda do conhecido sistema “Grip Control”, associado a pneus específicos “Mud & Snow”, para aumentar a motricidade sobre terrenos mais difíceis e escorregadios.


Além deste sistema, conta com controlo de velocidade em descidas (Hill Assist Descent), muito útil em situações de piso bastante escorregadio.

Como na recente geração do C4 Cactus, foi feito recurso à suspensão de batentes hidráulicos progressivos, que suavizam o movimento vertical da roda, retardando e amortecendo o movimento progressivamente.

O resultado é simplesmente fantástico e com bastante mais eficácia do que acontece no Cactus, provavelmente porque a altura do C5 Aircross permite um curso mais longo do sistema, logo um amortecimento mais progressivo da suspensão.


Para complementar esta tarefa de conforto, o novo SUV francês oferece bancos dianteiros largos e de uma textura mais envolvente, enquanto os traseiros, três assentos individuais que podem correr sobre calhas ao longo de 15 cm, permitem variar a capacidade da mala entre 580 e uns extraordinários 720 litros.

Em Portugal, a oferta articula-se principalmente em redor dos motores:

  • 1.2 PureTech de 130 cv S&S com CVM6 - Caixa Manual de 6 velocidades (preços a partir de 27.250 euros);
  • 1.6 PureTech de 180 S&S (EAT8 - Caixa Automática de 8 velocidades);
  • 1.5 BlueHDi de 130 cv com CVM6 ou EAT8 (preços a partir de 31.850 euros);
  • 2.0 BlueHDi 180 S&S EAT8


Em 2020 chega uma versão híbrida plug-in com possibilidade de condução eléctrica para 50 km.

Estão naturalmente presentes todas as ajudas à condução actualmente existentes, incluindo o sistema Highway Driver Assist, um passo intermédio rumo à completa autonomia da condução, além de seis tecnologias de conectividade, distribuídos por três níveis de equipamento: Live, Feel e Shine.

São igualmente possíveis várias soluções de conforto, personalização e conectividade.

Consulte aqui a relação detalhada de todo o equipamento, ajudas à condução e sistemas de conectividade do Citroen C5 Aircross.







A jornada de um Opel Corsa GT que viajou do Porto para brilhar em Frankfurt


Esta é a história de um Opel Corsa GT que viajou do Porto a Frankfurt para ganhar uma nova vida e uma nova nacionalidade na matrícula.

Uma história documentada com imagens que revelam a jornada de um carro, esquecido numa garagem, que viajou 2700 quilómetros em estrada, de Portugal à Alemanha, para brilhar ao lado dos seus irmãos mais novos.

Parando no caminho, em Saragoça, Espanha, para visitar a fábrica que o viu nascer.

Uma vez na Alemanha, depois de comprovado o seu bom estado de funcionamento, recebeu uma profunda remodelação para lhe devolver o brilho e a originalidade com que saiu da fábrica há 32 anos.

Recebeu também a cidadania alemã, depois de passar com brio na inspecção que lhe garantiu a matrícula e o direito a figurar no Museu da centenária marca alemã.

O que tem este Corsa de tão especial?


O Opel Corsa GT descoberto esquecido numa garagem na baixa do Porto é um raro exemplar de 1987.

Esta versão GT foi produzida entre abril de 1985 e o outono de 1987.

O motor 1.3 a gasolina, ainda de carburador, com 70 cavalos e caixa manual de cinco velocidades, além da maior potência, contém discretos apêndices aerodinâmicos, jantes de liga leve e bancos desportivos.

Ainda hoje é um dos modelos que mais faz a delícia dos menos abonados mas apaixonados por pequenos desportivos da época, a par de versões mais desportivas do AX, 106, Clio, Fiesta, Polo...

Na sua altura um "desportivo" de eleição para muitos, tal como o seu sucessor, o mais potente GSi, em 1988.


Trinta e dois anos depois, o seu comportamento constituiu uma surpresa ao cumprir, sem problemas,  a viagem de 2700 quilómetros entre o Porto e a sede da Opel em Rüsselsheim, próximo de Frankfurt, Alemanha.

Sem manifestar esforço e surpreendendo pela suavidade, a suspensão comportou-se bem e a direcção mostrou-se sem folgas.

As indicações dos manómetros de temperatura e de pressão de óleo descansaram os condutores ao longo de tão extensa jornada.

O consumo foi outra surpresa, raramente ultrapassando os seis litros, em parte devido ao peso reduzido do Corsa GT: apenas 750 kg, o que lhe permite uma relação peso/potência de apenas 10,7 kg por cavalo.

Como o Corsa GT foi restaurado  

Os trabalhos de restauro do Opel Corsa GT com matrícula originalmente portuguesa tinham como objectivo expô-lo com toda a dignidade no Salão Automóvel de Frankfurt de 2019, ao lado dos exemplares da 6.ª geração, que se estrearam no evento.

Mas logo à chegada à Alemanha e ainda antes de ser alvo do restauro, o Corsa GT faz uma passagem pela TÜV para a inspecção obrigatória, necessária para a atribuição de registo alemão, passando o exame com distinção.

Na oficina do Opel Classic são descobertas algumas imperfeições, como marcas no tejadilho, logótipos não originais, vidros riscados e estofos demasiado coçados.


E, peça a peça, a equipa reconstruiu o Corsa, primeiro o motor, seguindo-se a suspensão.

O “Projeto IAA 2019”, sob a orientação de Thorsten Götz e Dieter Eder, especialistas da Opel em automóveis clássicos, recebeu depois nova pintura e os logótipos GT correctos.

Com jantes originais, vidros e janelas novas, o Corsa GT adquirido em Portugal rumou depois, em grande estilo, para o Salão Internacional do Automóvel de Frankfurt.
















O Mercedes Classe A foi o modelo mais vendido em Portugal no mês de Agosto


A venda de carros novos está a descer em Portugal e as tabelas da ACAP revelam que a Peugeot foi a marca líder de vendas em Agosto, relegando a Renault para a segunda posição.

Em Agosto de 2019, o Renault Clio, consecutivamente o modelo mais desejado pelos portugueses, também não foi o mais vendido.

O primeiro lugar coube ao Mercedes-Benz Classe A, seguido do Citroen C3 e, por fim, então o Renault Clio.

O Dacia Sandero entrou também para a lista dos 10 carros mais vendidos em Portugal em Agosto. Neste mês foi líder de mercado em Espanha e é o segundo modelo mais vendido no país vizinho em 2019.

TOP 15 das gamas de carros de passageiros mais matriculadas em Agosto de 2019:

  1. Mercedes-Benz Classe A: 516 unidades
  2. Citroen C3: 391 unidades
  3. Renault Clio: 365 unidades
  4. Peugeot 308: 330 unidades
  5. Peugeot 2008: 302 unidades
  6. Peugeot 208: 300 unidades
  7. Fiat Tipo: 282 unidades
  8. Nissan Qashqai: 243 unidades
  9. Ford Focus: 235 unidades
  10. Dacia Sandero: 231  unidades
  11. Seat Arona: 202 unidades
  12. Toyota Yaris: 195 unidades
  13. Renault Captur: 194 unidades
  14. Renault Mégane: 193 unidades
  15. VW Polo: 180 unidades
Porém, o Renault Clio continua a ser o modelo mais vendido em Portugal, entre Janeiro e Agosto de 2019.

Renault Captur e Mercedes-Benz Classe A disputam os lugares seguintes do pódio.

TOP 15 das gamas de carros de passageiros mais matriculadas em 2019 até ao final do mês de Agosto:

  1. Renault Clio: 8089 unidades
  2. Renault Captur: 5581 unidades
  3. Mercedes-Benz Classe A: 5388 unidades
  4. Peugeot 208: 4681 unidades
  5. Citroen C3: 4468 unidades
  6. Renault Megane: 4130 unidades
  7. Peugeot 2008: 3929 unidades
  8. Fiat Tipo: 3773 unidades
  9. Fiat 500:3481 unidades
  10. Peugeot 308: 3077 unidades
  11. Seat Ibiza: 3047 unidades
  12. Nissan Micra: 3015 unidades
  13. Ford Focus: 2878 unidades
  14. Nissan Qashqai: 2853 unidades
  15. Toyota Yaris: 2311 unidades
SIGA: Peugeot foi líder do mercado automóvel em Agosto de 2019

MINI: Os carros não se medem aos palmos!


No final da década de 50 do século XX, a conservadora indústria automóvel britânica vivia um ambiente muito especial.

Por um lado, os construtores mostravam-se relutantes em introduzirem inovações nos seus produtos.

Por outro, a maioria dos automóveis ingleses mais populares e acessíveis, sofriam de uma grave desatualização técnica.

Enquanto isso a Europa continental respondia com modelos como o Volkswagen, o Fiat 600, o Renault 4 cv ou o Citroen 2 cv.

Este ambiente e a crise de petróleo motivada pela disputa do canal do Suez tornava imperiosa a necessidade de um modelo tecnicamente mais evoluído e estilisticamente mais moderno.

O presidente da BMC, British Motor Company, declarou essa vontade e acrescentou: teria de ser económico, fácil e barato de produzir, mas versátil e com espaço, conforto e com prestações interessantes.

Estávamos em 1957.

Os planos incluiam o propósito de conceber um automóvel de dois volumes, com não mais de três metros de comprimento.

Mesmo assim capacidade para quatro adultos e ainda alguma carga.



Como o MINI consegue ter tanto espaço interior?


Um dos truques para poupar dinheiro no projeto passava por aproveitar um pequeno motor já existente, comprovadamente fiável e simples de reparar.

Para ganhar habitabilidade, seria disposto transversalmente, à frente, juntamente com a caixa de velocidades.

Isso conferiu-lhe uma frente bastante compacta, mesmo assim com espaço para o sistema de direção!

Outro, foi utilizar tração dianteira.

Isso libertou área para o habitáculo e para a bagageira, já que dispensava o túnel central ao longo do carro, destinado ao veio de transmissão às rodas traseiras.

A carroçaria monobloco, as rodas de dez polegadas (baixando o centro de gravidade), as suspensões com rodas independentes e blocos de borracha vieram garantir ao novo modelo uma estabilidade notável para a época.

E também o comportamento em curva ainda hoje preciso, divertido e muito apreciado.


Outros truques conferiram ao MINI original uma versatilidade interessante:

  • A colocação dos instrumentos no centro do tablier tornava o habitáculo menos acanhado. Criava a ilusão de maior profundidade em relação ao condutor e, simultaneamente, libertava espaço para  colocar objetos de pequenas dimensões;
  • A porta da bagageira abria de forma a servir como prateleira para o transporte de volumes de maiores dimensões
  • As cavas das rodas traseiras, colocadas no extremo da carroçaria, não interferiam no espaço do banco traseiro.

A produção iniciou-se em 8 de Maio de 1959 e, a 26 de Agosto, foi apresentado ao público o Austin Se7en o o Morris Mini-Minor, marcas do grupo BMC.

Um carro inglês desenhado por um turco armado Cavaleiro


O MINI, como hoje é conhecido o carro independentemente da sua marca, é muito provavelmente o carro inglês mais famoso.

Porém, quem o desenhou foi um turco chamado Alexander Arnold Constantine Issigonis.

Mais tarde seria ordenado Sir pela Rainha Isabel II; Sir Alec Issigonis.

Filho de pai grego e de mãe alemã, nasceu na Turquia em 1906.

Estudou engenharia em Londres e, após passar por diversas empresas mecânicas, concebeu, para o Morris Minor, o primeiro carro inglês a ultrapassar o milhão de unidades vendidas.

Mas antes de ingressar na BMC em 1955, Issigonis teve uma curta passagem pela Alvis. Foi aqui que começou a esboçar os contornos de um automóvel de pequenas dimensões.

David contra Golias


Nos ralis o MINI bateu-se com carros mais potentes e ganhou.

A "culpa" recaí sobre John Cooper, especialista mecânico responsável pela preparação de carros e motores para competição.

Coube a ele o nascimento da fama que ainda hoje gozam os Mini Cooper!

O MINI conheceu inúmeras versões oficiais, entre elas um modelo carrinha designado Countryman ou Estate, uma pick-up e o muito popular Mini-Moke.

Foi produzido em inúmeros países, incluindo Portugal.


Mazda CX-30. Preços. Motores. Equipamento. Versões em Portugal

O MAZDA CX-30 é um SUV situado entre o Mazda CX-3 e o Mazda CX-5, concorrendo directamente no segmento até agora dominado pelo Nissan Qashqai.

Construído sobre a plataforma do Mazda3 é, juntamente com este, o primeiro a receber o motor a gasolina Mazda 2.0 SKYACTIV-X.

Apesar de ter 180 cv, este motor a gasolina consegue consumos e emissões reduzidos, graças a um conjunto de técnicas inovadoras.

A gama de motores do Mazda CX-30 é igual à do Mazda3:


  • SKYACTIV-D 1.8: silencioso e económico, com 116 CV às 4.000 rpm, 270 Nm entre as 1.600 e as 2.600 rpm. Consumo médio de 5,1-6,6 l/100km e emissões CO2 de 135 a 173 g/km (WLTP);
  • 2.0 SKYACTIV-G, atmosférico sem sobrealimentação e com tecnologia de desactivação de cilindros. Desenvolve 122 CV às 6.000 rpm e tem binário máximo de 213 Nm às 4.000 rpm. O consumo médio é de 6,2-7,3l/100 km, para emissões de CO2 de 141-165 g/km (WLTP).
  • SKYACTIV-X: 180 CV às 6.000 rpm, binário máximo de 224 Nm às 3.000 rpm. Consumo médio de 5,9-7,0 l/100 km, emissões de CO2 entre 133 e 160 g/km (WLTP).



Com dois níveis de equipamento, Esta é a lista de preços indicativos:


  • 2.0 SKYACTIV-G, de 122 cv. "Evolve", preços entre 28.671 e 35.951 euros, "Excellence", preços entre 34.551 e 38.041 euros;
  • 1.8 SKYACTIV-D, de 118 cv. "Evolve", preços entre 31.776 e 45.151 euros, "Excellence", preços entre 37.041 e 47.241 euros;
  • SKYACTIV-X: "Evolve" de 34.626 e 42.221 euros; Excellence, preços de 37.041 a 47.241 euros.

Todos os motores, com transmissão manual ou automática de seis velocidades.

Os dois primeiros disponíveis em Portugal a partir de setembro de 2019, o SKYACTIV-X chega em Outubro.

Na fase do lançamento do modelo em Portugal, há uma versão especial do motor a gasolina de 122 cv, com oferta de equipamento, a partir de 27.650 euros.

Nos modelos com tracção total, a contenção do balanço da carroçaria é facilitada pela acção coordenada dos sistemas i-Activ AWD e G-Vectoring Control (GVC), nos de tracção somente dianteira pelo G-Vectoring Control Plus (s).

Motores do Mazda CX-30


A Mazda privilegia a eficiência à potência pura obtida pela ação da sobrealimentação, algo evidente no recente motor diesel Skyactiv-D, que dispensa a utilização de sistema selectivo de tratamento com recurso a AdBlue para cumprir as normas Euro 6d-TEMP.

O mesmo acontece no motor atmosférico Skyactiv-G, com apenas 122 cv.

Já no novo Skyactiv-X, que proporciona mais potência sendo mais eficiente,a tecnologia mild-hybrid associa-se ao tratamento específico da mistura e do momento da ignição, dependentes do modelo escolhido de condução.

Mas como economiza o SKYACTIV-X?


  • Faz recurso a um compacto sistema mild hybrid composto por uma bateria de iões de lítio de 24 V, colocada junto do motor e de um pequeno motor eléctrico integrado, destinado a prestar auxílio de potência e binário nas fases mais críticas da condução.

  • Alia a isto sistemas de recuperação de energia (ISQ) para carregar a bateria do sistema mild hybrid.

  • Inova no sistema de alimentação de combustível. 
A Mazda tem vindo a ensaiar melhoramentos na rentabilidade dos motores térmicos, trabalhando com taxas de compressão mais elevadas do que as habituais nos motores de outros construtores.

O objectivo é conseguir obter, nos seus motores a gasolina, o comportamento e – principalmente – os níveis de eficiência dos motores a gasóleo.

Uma das novidades do SKYACTIV-X está precisamente naquilo que a Mazda chama de Ignição por Compressão Controlada por Faísca, no original SPCCI - Spark-Controlled Compression Ignition.

Este método de combustão desenvolvido pela Mazda é uma tecnologia que procura atingir o ponto ideal de combustão para cada momento, mas também o da mistura ar/gasolina, sendo que, quanto mais pobre esta for, menor serão os consumos e emissões.

Este mecanismo consegue trabalhar com misturas bastante pobres (mais ar/menos gasolina, 2 a 3 vezes mais pobre do que nos actuais motores a gasolina convencionais), aumentando a taxa de compressão da mistura para um nível onde a inflamação acontece por auto-detonação (daí a semelhança com a tecnologia diesel), num processo gerido de forma inteiramente automática em função da análise feita à potência necessária no momento.

“As vantagens de um motor a gasolina com ignição por faísca - expansivo nas altas rotações e menores emissões de gases de escape - foram combinadas com as de um motor diesel de ignição por compressão: melhor resposta a baixas rotações e maior economia de combustível”, dizem os engenheiros da Mazda.

O sistema SPCCI trabalha praticamente em toda a amplitude de funcionamento do motor, excepto nos arranques a frio, nas fases de aquecimento inicial do motor e com o motor em carga muito elevada.

Dimensões e equipamento do Mazda CX-30

Com 4,40 metros de comprimento, 1,80 de largura e 1,54 m de altura, o Mazda CX-30 é:

• 19 cm mais comprido do que o CX-3 e 6,5 cm mais curto do que o Mazda3 de 5 portas
• 3 cm mais largo do que o CX3 e com a mesma largura do Mazda3
• Sensivelmente da mesma altura do CX-3 (0,5 cm de diferença) e 10,5 cm mais alto do que o Mazda3

Com aspecto sofisticado e elegante, o painel de bordo e muitos detalhes do interior são semelhantes ao Mazda3.

Realce para a ergonomia da posição de condução e para a clareza de leitura do painel de bordo, bem como para a capacidade de insonorização, que beneficia do baixo ruído emitido pelos motores e transmissões.

Os bancos dianteiros oferecem bom apoio lateral e foi dada especial atenção às afinações do banco e do volante, para obter uma posição de condução ergonómica, de acesso fácil aos comandos e com boa visibilidade sobre os instrumentos.



Os 10 cm a mais de altura beneficiam a entrada nos lugares traseiros relativamente ao Mazda3 e o banco traseiro oferece espaço suficiente para dois adultos.

Este banco não possui ajuste longitudinal, logo a capacidade de mala é fixa: 430 litros sem pneu suplente.

O acesso é feito através de um portão com abertura ampla (pode ter movimento eléctrico), de 1,03 m, com o plano de carga a 73,1 cm do solo, com destaque para a simplicidade de controlo das funções visionadas no ecrã central de 8,8´´



De modo resumido, entre equipamento de série e opcionais, o novo Mazda CX-30 pode contar:
  • Jantes de alumínio de 18 ou 16 polegadas;
  • Smart Brake Support (SBS), de série;
  • Smart Brake Support [Eixo traseiro] (SBS-R), opcional;
  • Smart Brake Support [Rear Crossing] (SBSRC) , opcional;
  • Faróis LED Adaptativos (ALH), opcional;
  • Controlo de Luzes de Máximos (High Beam Control (HBC), de série;
  • Monitor 360°, opcional;
  • Front Cross Traffic Alert (FCTA), opcional;
  • Blind Spot Monitoring (BSM), de série;
  • Rear Cross Traffic Alert (RCTA), de série;
  • Lane Departure Warning System (LDWS), de série;
  • Lane-keep Assist System (LAS), de série;
  • Sistema Traffic Sign Recognition (TSR), de série;
  • Intelligent Speed Assistance (ISA), de série;
  • Driver Attention Alert (DAA), de série;
  • Driver Monitoring, opcional;
  • Mazda Radar Cruise Control (MRCC), de série;
  • Cruising & Traffic Support (CTS), opcional.