Accenture prevê que, em 2040, número de veículos eléctricos deva ultrapassar o de veículos convencionais


As estimativas do estudo “Accenture The Utilities: Lead the Charge in eMobility” calculam que o número de veículos eléctricos deverá aumentar para 10 milhões em 2025 e ultrapassar o número de veículos convencionais em 2040.

Tal poderá gerar para o sector das empresas de serviços e mobilidade um volume de negócios da ordem de 2 biliões de dólares, afirma o relatório da Accenture Strategy.

As empresas podem beneficiar de uma oportunidade de 1.7 biliões de dólares, com uma margem de lucro reduzida, através do fornecimento de energia para veículos eléctricos, devendo acrescentar 250 mil milhões de dólares através de novos serviços de mobilidade, com margem de lucro mais elevada, como:


  • Apps de carregamento remoto;
  • Gestão integrada de energia de veículos eléctricos em casa;
  • Processamento de pagamentos;
  • Financiamento para a compra destes veículos.

Combinando estes serviços numa única plataforma, as empresas podem ajudar a melhorar a experiência do consumidor.

Os operadores que consigam ajudar a tornar mais fácil e acessível a vida de um proprietário de um veículo eléctrico serão ainda responsáveis pelo acelerar da adopção e melhoria da competitividade desta indústria.

Segundo um estudo realizado pela Accenture Strategy a 6.000 consumidores em todo o mundo, as principais razões impulsionadoras para a compra dos veículos eléctricos são ambientais, seguidas pelas oportunidades de poupança que estes veículos permitem.

Barreiras à mobilidade eléctrica


Apesar dos avanços na tecnologia das baterias e do surgimento de cada vez mais opções como o renting, os custos de aquisição destes veículos e o acesso a soluções de carregamento – como os sistemas domésticos de energia ou as estações públicas de carregamento – continuam a ser uma barreira para os consumidores.

Mais de 80% de inquiridos que pretendem ser proprietários de carros eléctricos no futuro e que planeiam carregar os seus veículos primeiramente a partir de casa., apenas 55% destes têm garagem própria.

“Há um tremendo potencial de valor no mercado da mobilidade eléctrica, mas as empresas precisam de agir já. Munidas de um profundo conhecimento do mercado energético e as suas regras e regulação, e com relações de confiança com o consumidor e com fornecedores, as empresas que invistam de forma inteligente e que proporcionem ofertas direccionadas irão prosperar neste mercado”, afirma Pedro Galhardas, Managing Director da Accenture Strategy em Portugal.

O relatório Utilities: Lead the Charge in eMobility da Accenture Strategy foi elaborado com base num inquérito a 6.000 consumidores, conduzido em Espanha, França, Reino Unido, Alemanha, Itália, Países Baixos, Noruega, Suécia e Estados Unidos.

Alfa Romeo Stelvio: Crónica de pura sedução (ensaio 2.2 DIESEL Q4 210CV AT8)

O que atrai de imediato é a atitude provocante. Os detalhes de sedução. A pose desafiadora que parece gritar: “conduz-me! Mas, primeiro, mostra que tens capacidade para fazê-lo”

Se as marcas automóveis tivessem género, a Alfa Romeo seria mulher.

Italiana e ao estilo Malena.

Atraente, elegante, sedutora num primeiro olhar, não totalmente perfeita consoante o conhecimento se aprofunda, com os seus mistérios e cambiantes de comportamento que nem sempre se entendem mas, apesar de tudo, apaixonante e desejável, mesmo quando não é nossa vontade admiti-lo.

Quando há Stelvio na designação, nome que sugere previamente um artigo masculino, a dimensão do objecto ganha alguma androgenia.

Objecto que é, neste caso, um carro. Um carro que quer ser SUV sem deixar de ser desportivo e que quer ser um desportivo e ter a atitude máscula de um SUV.

Explicada a falta de estereótipo, partamos então à procura da essência do género de cada uma destas características.

A Alfa Romeo sempre se distinguiu por fazer carros desportivos.

Por desportivos, entenda-se, com linhas apaixonantes e capazes de prenderem a atenção, com motores nervosos e impulsivos capazes de acentuarem um comportamento temperamental, com interiores e posição de condução que, não sendo de todo perfeitos, tivessem a capacidade de envolver quem conduz, estimular paixões primárias e desconcertar os sentidos.

E a Alfa actual, depois de alguns anos de aparente falta de rumo, parece tê-lo encontrado ao regressar às origens da sua essência. Tornando-se apenas mais sofisticada, diria.

O Stelvio e o Giulia são disto exemplos.

O segundo, assumidamente um desportivo que quer ser um carro de executivo (ou um carro executivo que quer ser um desportivo), enquanto o Stelvio vem acrescentar mais capacidade para ir além do alcatrão e principalmente, uma boa desculpa para se ter um desportivo que também oferece alguma versatilidade familiar.

Haverá um género definido em cada uma destas características? Não e ainda bem que assim é, já que o mistério e a indefinição, por natureza, são alimento da sedução.






Como bons italianos que são, geram paixão e discórdia. Deles se gosta e se desculpa, deles não se gosta e se repudia, Difíceis, enfim, de gerar consenso, porém, impossíveis de lhes ser indiferentes.

Emoções

Falando do carro em si.

O Stelvio, como se disse, não é um carro perfeito e, como SUV, tem um pouco mais de músculo e altura para se aventurar fora do alcatrão mas também a delicadeza e as limitações próprias de não ser um todo-o-terreno. Mas pode ir um pouco mais além e a altura dá-lhe pose, atitude e visibilidade.

Em todo o caso, aquilo que o define e atrai é verdadeiramente a condução.

Precisei de voltar duas vezes a este carro para compreendê-lo e satisfazer-me. Para deixar-me conduzir sem rodeios pela entrega do motor, envolver-me no comportamento e simplesmente desfrutar.

De facto, há algo nele que subliminarmente nos embala na condução mas que, ao mesmo tempo, nos instiga a desejar querer domesticar o desafio com raça que o Stelvio também consegue ser.

Não sei o que é, mas vicia e deixa saudades.


Das linhas exteriores à aparente qualidade de construção, do design interior à sua funcionalidade, da entrega do motor ao comportamento em geral, há uma certa consensualidade. 

Racionalidade


O que desde logo atrai é aquilo que hoje se procura: design bonito, provocante e sedutor, como bom italiano que se preza de o ser; conforto, mais traduzido na boa insonorização e nos bancos, do que no desempenho da suspensão; condução fácil, acessível, agradável; e, importante em Portugal, ser classe 1 nas portagens.

Há, claro, motores entusiasmantes. Contidos nos consumos, se não exagerarmos na força do pedal do acelerador, caixa automática de 8 velocidades, silenciosa e suave em modo inteiramente automático, além do comportamento, nem sempre previsível, mas tão ao gosto dos condutores que gostam de sentir o prazer de domar um volante.

Para esses, a versão vitaminada do Stelvio reserva-lhes um botão que permite variar o comportamento da suspensão, direcção, travagem, afinação da transmissão e do motor de 280 cv, tudo em função da inspiração ou da vontade de consumir mais ou menos gasolina. 

Por falar nisso, na versão 2.2 DIESEL Q4 210CV AT8 contemos com um consumo que, bem contido e sem muita cidade, pode até nem chegar aos 8 litros. Mas que, sem qualquer preocupação de poupança e a tirar partido do potencial da tração integral automática, pode ultrapassar os 14 litros.



Não é um carro com que nos entrosamos de imediato. Há um desafio à funcionalidade de alguns comandos, leva algum tempo a encontrar a melhor posição de condução. 

SUV de estilo, conduz-se como um desportivo com raça. Que não gosta de ser domesticado.


Há um fio condutor que nos leva a olhar, uma atitude que nos instiga a procurar mais, a desejar mais e a não ficar de todo desiludido

Desportivo e sem grandes peneiras fora do alcatrão é assim o Stelvio. Há ainda requinte e aposta em revestimentos de qualidade. Melhor o espaço dianteiros, os passageiros traseiros só penarão se os ocupantes da frente tiverem perna longa

525 litros de mala acessíveis sempre a partir de portão eléctrico. Área de carga bem plana quando os encostos dos bancos traseiros rebatem

ENSAIO: Volkswagen T-Roc 1.0 TSI/115 CV


O T-Roc é vital para a economia portuguesa e para a atividade da AutoEuropa. 

Pela primeira vez em muitos anos, a fábrica de Palmela recebeu um modelo de grande volume de produção, que não só obrigou a ampliar instalações e reforçar a cadeia logística, como, nos primeiros quatro meses de 2019, o Volkswagen T-Roc foi o principal responsável por já se terem ultrapassado as 100 mil unidades automóveis produzidas em todo o País.

Este carro nasceu, por assim dizer, à medida do que o mercado pedia: é um SUV compacto, tem presença e uma imagem estética simpática, uma condução prática e, sendo de uma marca muito desejada, tem um preço e custos de utilização acessíveis.

Pode dizer-se que a Volkswagen cumpriu, um a um, cada um destes critérios.

É verdade que não teve de ser esforçar muito, porque o T-Roc assenta sobre muito daquilo que o construtor já fabrica para outros modelos do grupo, leia-se plataforma, mecânica e equipamento.

Porém, esta é a tendência atual da indústria automóvel.

A genialidade do T-Roc é conseguir parecer um grande carro sendo, no fundo, um carro barato.


Interiormente não oferece muito espaço traseiro para os ocupantes, mas assegura uma boa mala: 392 litros a 445 litros, rebaixando-lhe o piso.

A qualidade dos plásticos parece também estar longe daquilo que a VW geralmente é capaz, mas é fácil de limpar.



E o desenho e as cores personalizáveis do interior disfarçam tudo isto, já que, da posição de condução à visibilidade ou funcionalidade dos comandos, não há muito para criticar; bem pelo contrário.

O mesmo acontece com o o equipamento presente de série em muitas versões – ou que é possível acrescentar – nomeadamente as mais recentes ajudas à condução e sistemas de segurança ou de conectividade.


O T-Roc é como um português desenrascado

Depois de atraídos pela estética, a condução prática e nada confusa, assim como o conforto assegurado pela largura entre os eixos e pela flexibilidade da suspensão (sobretudo face à altura lateral dos pneus) são, seguramente, o que mais vai cativar a maioria dos interessados.

Porque, de facto, o T-Roc apresenta uma estabilidade muito boa para um carro que parece um SUV mais elevado, quando, na realidade, não o é assim tanto.

Por isso, conservá-lo dentro do alcatrão ou não fazer grandes aventuras por estradões demasiado irregulares é uma precaução inteligente.

O VW T-Roc é, no fundo, um Volkswagen dos novos tempos: um carro que nasceu para ser popular e aí reside parte importante da sua genialidade.


Sacrificar nos plásticos como em outros pormenores que permitiram poupar peso permitiu encaixar-lhe o motor de 1,0 litro de 3 cilindros e 115 cv, suficientes e espantosamente prestáveis, e mais surpreendentemente ainda porque consegue sê-lo com consumos realmente baixos.

Provavelmente dos poucos em que são possíveis médias próximas das anunciadas, apesar de, naturalmente, não garantir ao T-Roc 1.0 TSI um comportamento desportivo.

Mas assegura preço aos que dão valor a um carro por razões de imagem pessoal.





Indie Campers: aluguer de autocaravanas com a máxima flexibilidade


- Diversas configurações ajustadas aos desejos, necessidades e orçamentos

- Máxima flexibilidade com levantamento ou entrega em locais diferentes

- Entrega e devolução em aeroporto

- Para celebrar docasiões especiais ou viajar com animais de estimação

- Plataforma online presente em diversos países europeus nasceu em Portugal
    A Indie Campers é uma das maiores plataformas online de aluguer de autocaravanas na Europa.

    Foi fundada em 2013 pelo português Hugo Oliveira e pelo austríaco Stefan Koeppl, ambos estudantes universitários e amigos, com apenas 24 anos.

    Atualmente conta 650 carrinhas e cerca de 100 colaboradores.

    Todos os veículos disponibilizados obedecem a critérios rigorosos de qualidade e conforto, além de apresentarem um exterior diferenciador, divertido e moderno, facilmente identificável.

    Equipadas com roupa de cama, fogão, panelas, pratos e outros utensílios, bem como produtos de limpeza, asseguram uma viagem com todas as comodidades.

    A partir de agora todas estas categorias dispõem de funcionalidades e serviços de limpeza para animais de estimação.

    A oferta é bastante diversificada, ajustada às necessidades e orçamentos.

    Para orçamentos mais reduzidos mas também uma condução mais fácil, o modelo Sporty é um modelo compacto com duas camas de casal conversíveis e comodidades como água corrente, espaço de armazenamento, tomadas e entradas USB.

    O modelo Active M é uma autocaravana de tamanho médio com amplo espaço de armazenamento onde só podem viajar condutor e um passageiro, e duas camas de casal fixas.

    Para viagens em grupo ou em família, o modelo Active Plus já permite quatro passageiros (incluindo o condutor).

    Entre as várias comodidades contam-se um chuveiro interior com água quente, casa de banho e camas fixas.

    Maior, o modelo Motorhome apresenta duas camas de casal convertíveis, cozinha e frigorífico, entre outras opções.

    Quem deseja um estilo mais vintage, o Volkswagen Califórnia é o remake da clássica "Pão-de-forma", adaptada aos tempos modernos.

    Com capacidade para 4 pessoas e equipado com cozinha, este modelo inspira os seus ocupantes a viverem experiências de independência e liberdade ao estilo dos anos 60.

    Para os mais exigentes ou para comemorar uma data especial, o modelo Urban é a solução "premium" com cama de casal convertível, pensada para casais em ambiente de celebração.

    À primeira vista, ninguém diria tratar-se de uma autocaravana até descobrir o seu interior flexível, elegante e espaçoso.


    Esta Mercedes Sprinter destina-se essencialmente a casais que procuram todo o tipo de comodidades, nomeadamente camas king size.

    Por fim, o modelo Nomad, equipado com interiores Knaus e isolamento térmico, é especialmente concebido para climas frios.

    Apetrechado com duas camas de casal super confortáveis, cozinha e geleira, também inclui chuveiro de água quente, toilette e sistema de aquecimento central.

    A principal característica deste modelo é o facto de ser 100% autónomo, ou seja, não é preciso estar ligado à eletricidade para poder usufruir de todos os seus benefícios.

    Viajar com animais na Indie Campers


    Só custa mais 75 euros poder viajar com animais de estimação nas autocaravanas da empresa.

    Por enquanto, só são permitidos animais de estimação que tenham um peso máximo de trinta quilos e cujas viagens terminem em Portugal ou Espanha.

    Progressivamente o serviço será alargado a outros pontos de recolha.

    Este serviço da Indie Campers consolida a política de proximidade e o pioneirismo da empresa no mercado.

    Por outro lado, o crescimento acentuado de clientes com mais de 45 anos tem mobilizado a empresa a equipar as autocaravanas com tecnologias de última geração, que assegurem maior conforto e segurança.

Quanto custa o seguro de um Tesla?

- Plataforma ComparaJá.pt simula várias propostas de seguro

- Carro analisado é Model S 60

- Preço pode ser superior a 2.300 euros/ano

Renault Clio 1.2 TCe GT Line. Preço. Motor. equipamento

- O Clio é, há 4 anos consecutivos, o preferido dos portugueses

- Em 2016 foi a gama e a versão (0.9 Limited) mais venjdida em Portugal

- Novos motores trouxeram um novo nível de equipamento: GT Line

- Frente renovada e caixa de 6 velocidades