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ENSAIO: Hyundai ix20 Blue 1.4 CRDi Style/90cv

O Hyundai ix20 é um dos melhores automóveis citadinos com ambições familiares actualmente disponíveis no mercado português. A sua forma compacta beneficia a facilidade de condução, mas as dimensões exteriores escondem uma habitabilidade surpreendente, reforçada pela modularidade do banco traseiro. Mas não só. A qualidade superior de construção e uma oferta suficientemente ampla de motores e equipamento, capazes de contentarem múltiplos interesses e vontades, permitem ao ix20, disponível a partir dos 15 mil euros na versão a gasolina e 18 500 com a motorização a gasóleo, contribuir para a consolidação da boa imagem de marca que a Hyundai já dispõe em Portugal e um pouco por toda a Europa.

Kia Venga 1.4 CRDI ECODynamics

Ecológico q.b.
A componente ambiental da versão é garantida pela moderação dos consumos, mas isso acaba por se reflectir bastante no seu desempenho dinâmico.
Tomei pela primeira vez contacto com este pequeno monovolume coreano, numa versão equipada como motor a gasolina 1.4 que, por razões sobejamente conhecidas, não será a mais apelativa para o mercado nacional.
Só agora me foi dada a oportunidade de ensaiar a variante mais económica de um novíssimo motor diesel do poderoso grupo Hyundai (actualmente 4.º ou 5.º a nível mundial), do qual a Kia faz parte. Trata-se de um pequeno bloco 1.4 que, na versão de 75 cv (existe uma outra com 90 cv) e dotado de tecnologia "stop & go", pneus de baixo atrito e indicador da mudança mais correcta para o momento, tem como objectivo assumido garantir baixos consumos e reduzir as emissões poluentes.
Ora se pelo menos para efeitos fiscais esse desígnio foi cumprido, em termos práticos, mesmo praticando uma condução mais defensiva, é difícil senão mesmo impossível, conseguir cumprir os consumos anunciados pelo fabricante.

Hyundai i20 1.4 CRDi Comfort/90cv

Aprovado!

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Muitos devem ter sido já os que se cruzaram com a publicidade a este carro: "20 valores a…". Por ser bastante exigente não lhe atribuo a nota máxima, o que não impede que o "passe" com distinção!

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“Passar”, neste caso, assume um duplo significado. O i20 não apenas reúne um conjunto certo de predicados capazes de cativarem quem procura um carro do segmento dos utilitários como, pelo espaço proporcionado e pelas características que apresenta, satisfazer num uso mais intenso e familiar.
O substituto do bem sucedido Hyundai Getz, produzido a pensar no mercado europeu, cresceu face ao seu antecessor. Em comprimento e em largura e isso nota-se, conseguindo ainda ter um habitáculo mais adulto, com linhas mais pronunciadas e de aspecto robusto.
O espaço traseiro é dos melhores do segmento, graças ao aumento em quase 10 cm da distância entre os eixos, e até mesmo a capacidade da mala, com quase 300 litros, não desilude. A qualidade interior, apesar de predominantemente dominada por plásticos mais rígidos, não esconde acabamentos cuidados e muita preocupação com a insonorização face ao ruído desta unidade diesel.
O habitáculo é ainda extraordinariamente funcional, agradando pelo desenho moderno, agradável e prático, disponibilizando pequenos espaços em número suficiente e ligações para fontes de som externas

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Novo motor

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Nestes aspectos, praticamente nada difere face à versão 1.2 a gasolina, referenciada neste espaço há algumas semanas. Mesmo uma suspensão que parece mais firme — ou isso deve-se a pneus maiores e com perfil mais baixo — não alteram substancialmente o conforto, que beneficia, em muito, de bancos dianteiros bastante ergonómicos.

É pois o novo motor a gasóleo que o i20 teve "a honra" de ser o primeiro a receber, que justifica a análise desta semana. Precisamente na sua variante mais potente, já que existe uma outra de 75 cv. Uma diferença de preço de apenas 1000 euros, faz com que me atreva a afirmar que será esta quem deverá despertar maior interesse.

Mais interesse deverá despertar ainda, quando ficar disponível uma versão "ecológica" denominada "i-blue" (ver mais abaixo)

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Fácil de levar

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Mesmo assim, a verdade é que este Hyundai i20 com 90 cv se evidencia bastante económico. A sua caixa de cinco velocidades permite-lhe explorar bem a oferta de binário, melhorando também bastante o comportamento em face da versão mais modesta a gasolina.
Um desempenho mais exigente e obviamente um preço superior, fazem com que venha equipado com um conjunto pneumático mais condizente e isso faz toda a diferença.
Embora mantenha a opinião de que se trata de um carro pouco dado a gerar grandes emoções durante a sua condução, a sua posição de condução é facilmente capaz de criar empatia com quem a ocupa. Isto porque tanto em termos de visibilidade como atrás referi, em termos de funcionalidade, o Hyundai i20 foi concebido para ser um “carro fácil”. Fácil de deixar-se levar, fácil de conduzir e principalmente fácil de manobrar, capaz de agradar a um público muito vasto que o procure com os mais diversos objectivos.

PREÇO, desde 18 450 euros

MOTOR, 1396 cc, 90 cv às 4000 rpm, 220 Nm das 1750 às 2750 rpm

CONSUMOS, 5,5/3,8/4,4 l (cidade/estrada/misto)

EMISSÕES CO2, 116 g/km (combinado)

Este símbolo representa na Hyundai modelos concebidos a pensar na poupança: do ambiente, com emissões poluentes mais baixas, e da carteira dos seus proprietários, por beneficiarem os consumos. As duas coisas directamente relacionadas, claro.
No caso deste “i20”, a versão “i-blue”, que apenas deverá surgir em 2010, será equipada com este mesmo motor, uma caixa de seis velocidades, sistema “stop & go” da Bosch, alterações na altura e na carroçaria de modo a proporcionar um maior fluxo aerodinâmico e pneus de baixo atrito. Reivindica emissões combinadas de apenas 99 g de CO2 por km e um gasto médio abaixo dos 4 litros.
No fundo, as mesmas alterações já introduzidas no Hyundai i30, carro e carrinha, entretanto disponível na versão a gasolina 1.4 e futuramente no motor diesel 1.6 CRDi. Graças a esta tecnologia e aos melhoramentos também efectuados na gestão do motor, atenuando igualmente os atritos mecânicos, é conseguida uma redução percentual nos valores de consumo e de emissões próximo dos 10 por cento.
Contudo, apesar de toda a importância que a componente ambiental nos obriga a ter cada vez mais em conta, para bem do futuro da Terra, a verdade é estas medidas de contenção ocorrem porque na maioria dos países ocidentais vigora um sistema de incentivos para a compra de viaturas menos poluentes, quer através da redução de impostos na aquisição, como, posteriormente, nos impostos anuais de circulação.