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ENSAIO: Hyundai i20 1.2 MPi / 85 cv (MY 2013)

Revisto e actualizado, o pequeno utilitário coreano procura revitalizar a sua carreira inaugurando o pequeno bloco diesel de 3 cilindros com 75 cv e baixo nível de emissões. Mas este carro, já de si jovial embora com um traço algo intemporal, passa agora a beneficiar de uma maior aproximação à nova imagem de marca, mais moderna, fluída e aerodinâmica. Ainda e sempre destacando-se pela robustez, facilidade de condução e elevado nível de equipamento, esta versão, equipada com a mecânica 1.2 a gasolina, se não prima pela rapidez, revela agilidade suficiente no trânsito urbano, meio natural para o qual foi criado. Tudo isto sem grande sacrifício dos consumos, fazendo do i20 um valor seguro apropriado aos tempos que correm, devido também aos baixos custos de manutenção.

Caça ao Hyundai


Consciente da importância das redes sociais na divulgação de uma marca ou de um produto, a Hyundai desenvolveu uma verdadeira "caça ao tesouro" que se desenrola através da sua página no "Facebook". Tudo o que os fãs dos automóveis coreanos têm que fazer é acompanhar as "pistas" que vão sendo fornecidas com o local mistério em que se encontra estacionado um Hyundai i20 e os três primeiros jogadores que se fizerem fotografar junto a ele recebem um "voucher" com uma experiência ao volante deste modelo. O passatempo está disponível até 12 de Dezembro em Lisboa, Porto, Coimbra, Faro e Braga.

Hyundai i20 1.4 CRDi Comfort/90cv

Aprovado!

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Muitos devem ter sido já os que se cruzaram com a publicidade a este carro: "20 valores a…". Por ser bastante exigente não lhe atribuo a nota máxima, o que não impede que o "passe" com distinção!

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“Passar”, neste caso, assume um duplo significado. O i20 não apenas reúne um conjunto certo de predicados capazes de cativarem quem procura um carro do segmento dos utilitários como, pelo espaço proporcionado e pelas características que apresenta, satisfazer num uso mais intenso e familiar.
O substituto do bem sucedido Hyundai Getz, produzido a pensar no mercado europeu, cresceu face ao seu antecessor. Em comprimento e em largura e isso nota-se, conseguindo ainda ter um habitáculo mais adulto, com linhas mais pronunciadas e de aspecto robusto.
O espaço traseiro é dos melhores do segmento, graças ao aumento em quase 10 cm da distância entre os eixos, e até mesmo a capacidade da mala, com quase 300 litros, não desilude. A qualidade interior, apesar de predominantemente dominada por plásticos mais rígidos, não esconde acabamentos cuidados e muita preocupação com a insonorização face ao ruído desta unidade diesel.
O habitáculo é ainda extraordinariamente funcional, agradando pelo desenho moderno, agradável e prático, disponibilizando pequenos espaços em número suficiente e ligações para fontes de som externas

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Novo motor

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Nestes aspectos, praticamente nada difere face à versão 1.2 a gasolina, referenciada neste espaço há algumas semanas. Mesmo uma suspensão que parece mais firme — ou isso deve-se a pneus maiores e com perfil mais baixo — não alteram substancialmente o conforto, que beneficia, em muito, de bancos dianteiros bastante ergonómicos.

É pois o novo motor a gasóleo que o i20 teve "a honra" de ser o primeiro a receber, que justifica a análise desta semana. Precisamente na sua variante mais potente, já que existe uma outra de 75 cv. Uma diferença de preço de apenas 1000 euros, faz com que me atreva a afirmar que será esta quem deverá despertar maior interesse.

Mais interesse deverá despertar ainda, quando ficar disponível uma versão "ecológica" denominada "i-blue" (ver mais abaixo)

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Fácil de levar

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Mesmo assim, a verdade é que este Hyundai i20 com 90 cv se evidencia bastante económico. A sua caixa de cinco velocidades permite-lhe explorar bem a oferta de binário, melhorando também bastante o comportamento em face da versão mais modesta a gasolina.
Um desempenho mais exigente e obviamente um preço superior, fazem com que venha equipado com um conjunto pneumático mais condizente e isso faz toda a diferença.
Embora mantenha a opinião de que se trata de um carro pouco dado a gerar grandes emoções durante a sua condução, a sua posição de condução é facilmente capaz de criar empatia com quem a ocupa. Isto porque tanto em termos de visibilidade como atrás referi, em termos de funcionalidade, o Hyundai i20 foi concebido para ser um “carro fácil”. Fácil de deixar-se levar, fácil de conduzir e principalmente fácil de manobrar, capaz de agradar a um público muito vasto que o procure com os mais diversos objectivos.

PREÇO, desde 18 450 euros

MOTOR, 1396 cc, 90 cv às 4000 rpm, 220 Nm das 1750 às 2750 rpm

CONSUMOS, 5,5/3,8/4,4 l (cidade/estrada/misto)

EMISSÕES CO2, 116 g/km (combinado)

Este símbolo representa na Hyundai modelos concebidos a pensar na poupança: do ambiente, com emissões poluentes mais baixas, e da carteira dos seus proprietários, por beneficiarem os consumos. As duas coisas directamente relacionadas, claro.
No caso deste “i20”, a versão “i-blue”, que apenas deverá surgir em 2010, será equipada com este mesmo motor, uma caixa de seis velocidades, sistema “stop & go” da Bosch, alterações na altura e na carroçaria de modo a proporcionar um maior fluxo aerodinâmico e pneus de baixo atrito. Reivindica emissões combinadas de apenas 99 g de CO2 por km e um gasto médio abaixo dos 4 litros.
No fundo, as mesmas alterações já introduzidas no Hyundai i30, carro e carrinha, entretanto disponível na versão a gasolina 1.4 e futuramente no motor diesel 1.6 CRDi. Graças a esta tecnologia e aos melhoramentos também efectuados na gestão do motor, atenuando igualmente os atritos mecânicos, é conseguida uma redução percentual nos valores de consumo e de emissões próximo dos 10 por cento.
Contudo, apesar de toda a importância que a componente ambiental nos obriga a ter cada vez mais em conta, para bem do futuro da Terra, a verdade é estas medidas de contenção ocorrem porque na maioria dos países ocidentais vigora um sistema de incentivos para a compra de viaturas menos poluentes, quer através da redução de impostos na aquisição, como, posteriormente, nos impostos anuais de circulação.