APRESENTAÇÃO: Hyundai i30 (MY 2012)

Inspirado no novo i40, a Hyundai redesenhou o i30 e tornou-o mais atraente. Linhas vincadas e aerodinâmicas, maior distância entre eixos, um perfil mais baixo e uma frente mais inclinada acentuam-lhe um carácter que passa a ser mais desportivo e menos conservador do que o do seu antecessor. Projectado, produzido na Europa e a pensar no condutor europeu, o novo familiar médio do construtor coreano tem como grande novidade a disponibilidade do motor diesel 1.4 de 90 cv. Quanto à desejada versão carrinha,ainda não disponível em Portugal, alia o interior espaçoso a uma capacidade de carga aumentada através de uma bagageira com maior dimensão e carroçaria mais alongada. Saiba a seguir as principais características sobre um dos modelos mais representativos da marca no nosso país, acompanhe as principais alterações em termos de espaço e equipamento e confira os preços de lançamento de todas as versões de cinco portas.
Mais espaço, melhor comportamento dinâmico e três níveis de equipamento são razões que fazem o importador ficar confiante no sucesso da nova geração Hyundai i30 no nosso País.
De resto, a exemplo do que acontece em outros mercados europeus onde se iniciou já a sua comercialização.
E, tal como ocorreu com a anterior geração, o fabricante espera ainda juntar-lhe o certificado máximo de segurança, conferido pela atribuição das cinco estrelas nos testes EuroNcap.
Outro grande incentivo à sua aquisição pode estar no facto de estudos realizados pelo Eurotax e por conceituadas publicações europeias preverem um impressionante valor residual da sua retoma, em França, Alemanha, Itália, Polónia e Espanha.
Especialistas da Eurotax prevêem mesmo que, em mercados tão competitivos como o alemão, a versão diesel 1.4 litros irá reter 46% do seu preço original após três anos e 60.000km, superando rivais bastante fortes do seu segmento.
Se com a primeira geração a Hyundai conseguiu manter-se entre os seis modelos mais vendidos no segmento C na Europa, a modernização de que agora é alvo reforçou algumas das características mais apreciadas e introduzir novos elementos de apelo.

Habitabilidade

Mais comprido, largo e baixo do que o seu antecessor, visualmente isso resultou numa imagem mais desportiva. O que não veio comprometer a funcionalidade do interior, em grande medida porque o comprimento total aumentou 20 mm (para os 4300 mm), a largura cresceu 5 mm (para os 1780 mm) e a altura diminuiu 10 mm (para os 1470 mm).
A altura ao solo é agora de 140 mm, menos 10 mm que anteriormente.
Graças a isto, apesar de manter a mesma distância entre eixos de 2650 mm, os ocupantes do banco dianteiro ganharam mais 30 mm na altura ao tecto, 11 mm de espaço para as pernas e 14 mm a mais para os ombros.
Já os passageiros do banco traseiro beneficiam de melhor acesso, devido ao rebaixamento do túnel central, e ainda de um ligeiro incremento da largura e do espaço entre bancos.
No que toca ao "5 portas", a capacidade da mala aumentou igualmente para os 378 litros, enquanto o porta-luvas praticamente duplicou de tamanho e é agora de 8,5 litros. Nas bolsas das portas surgiram novos espaços, podendo as da frente albergar garrafas de 1,5 litros.

SW com bagageira maior

Tal como na versão de cinco portas, a frente destaca-se pela grelha hexagonal da Hyundai e os faróis em forma de diamante, mas, a partir do pilar B para trás, a nova wagon difere significativamente.
A linha do tejadilho prolonga-se pelo compartimento dos passageiros e da carga, reforçando a aparência dinâmica conferida por um vinco pronunciado que corre horizontalmente nos flancos, subindo até às luzes traseiras.
O óculo traseiro abraça os pilares D, aumentando a luminosidade interior e beneficiando a visibilidade. O portão traseiro é amplo, conferindo um estilo limpo e agradável ao mesmo tempo que a abertura até à altura do para choques permite um fácil acesso.
O comprimento total aumentou 185 mm, para os 4485 mm, acabando, no entanto, por ficar apenas 1 cm maior do que a antecessora. Ainda assim, a station wagon expande a capacidade de carga dos 378 litros do "5 portas" para uns expressivos 528 litros, tornando-se líder do segmento. Rebatendo a segunda fila de bancos, essa capacidade triplica para os 1642 litros.

Motorizações

A nova geração i30 (berlina e wagon) contém três motorizações a gasolina e três motorizações a diesel, num leque de potências que vai dos 90 CV aos 135 CV.
Contudo, no mercado nacional irão estar disponíveis apenas 3 motorizações, sendo uma a gasolina e dois diesel.
O primeiro reclama 100 cv retirados de um bloco 1.4 e apresenta um binário de 137 Nm alcançados às 4200 rpm. Associado a uma caixa de seis velocidades, esta motorização apresenta um consumo combinado que oscila entre os 5,6 e os 5,8 litros, com emissões de 130 a 135 g/km.
Com níveis de equipamento “Classic” ou “Confort”, os preços iniciam-se nos 17.450 e estendem-se ao limiar dos 20 mil euros, acrescidos das habituais despesas de preparação e averbamento.
A gasóleo, a versão mais potente reside no conhecido bloco 1.6 presente desde a primeira geração, declinado em potências de 110 ou 128 cv. A todos os modelos é comum a caixa de seis velocidades, com o Hyundai i30 1.6 CRDi a reclamar emissões de 97 a 108 g/km. Somente o modelo dotado de caixa automática apresenta um pouco expressivo (ou demasiado, depende do ponto de vista…) valor de 145 g/km.
Também dotado de turbo intercooler e com injecção directa common rail, a novidade da presente geração assenta no pequeno bloco diesel conhecido, por exemplo, do ix20. Com 90 cv de potência, a faculdade deste motor reside no binário que, não sendo muito mais baixo do que a versão menos potente do bloco 1.6 (220Nm face aos 260 do 1.6/90 cv), chega mais cedo (1500 rpm em vez de 1750 rpm). Ora se isto não é suficiente para proporcionar uma melhoria dos consumos (combinado de 4,0 litros, enquanto as várias versões 1.6 CRDi anunciam valores que oscilam de 3,7 a 4,1), emissões de 105 g/km também não são as mais baixas da gama Hyundai i30.



Diferenças entre o 1.4 CRDi e 1.6 CRDi

Quem esperar encontrar um grande factor de diferenciação no preço das versões a gasóleo 1.4 e 1.6 ficará, certamente, desiludido: 1000 euros não são razão suficiente, mais a mais quando isso implica o consumidor levar para casa uma viatura com menos 20 cv de potência.
Eis um factor – a potência - que pesa e impressiona para o consumidor português. E, quando olhada mais de perto a tabela de preços, pode verificar-se a diferença do preço-base, antes dos impostos, não chega a ser sequer de 400 euros.
Por fim, as versões 1.4 CRDi e 1.6 CRDi pagarão exactamente o mesmo de Imposto Único de Circulação.
Por estas razões, a Hyundai acredita que o eficiente 1.6 litros com turbo de geometria variável (VGT) U-II será o mais popular da gama. Debitando 110 CV às 4000 rpm e 260 Nm de binário às 1900 rpm, este renovado motor de 1582 c.c. permite ao i30 acelerar dos 0-100 km/h em menos de 11,5 segundos e alcançar uma velocidade máxima de 185 km/h para um consumo de apenas 4,0 l/100 km no ciclo misto ou de 3,7 l/100 km quando equipado com o sistema ISG.

Piscar de olho às frotas

A razão da existência da versão 1.4 CRDi poderá estar, contudo, no equipamento de frotas de empresas. Existindo exclusivamente no nível de equipamento “Classic”, ao 1.6 turbodiesel, na versão de 110 CV, cabem as variantes “Comfort” e “Style” e a versão de 128 CV está disponível apenas no nível Style.
Com motor a gasolina ou a gasóleo, todas as versões do novo Hyundai i30 com caixa de velocidades manual são “BlueDrive”. Isso significa disporem de sistema Stop/Start Integrado (ISG), pneus de baixa resistência ao atrito e a gestão avançada do alternador (AMS).

Formas esculpidas

O traço esculpido e modernizado do i30 tem o seu ponto alto na secção dianteira fortemente inspirada no novo best-seller do construtor, o i40. Numa variante mais compacta daquele, a típica grelha hexagonal assinala a ligação à marca, enquanto os novos farolins com iluminação diurna a Led conferem o necessário toque de actualidade.
É, contudo, quando visto lateralmente, que se percebe o beneficio de uma frente muito inclinada e extraordinariamente aerodinâmica. Basta dizer que a base do pára-brisas avançou 84 mm e baixou 26 mm, permitindo reduzir a resistência ao vento e provocando menos turbulência em velocidade. O Coeficiente aerodinâmico passou a ser de apenas 0,30.

Variar o estilo de condução

Entre uma condução mais dinâmica ou descontraída, o condutor pode optar por um dos três modos de utilização – Comfort, Normal e Sport – através de um inovador sistema FLEX STEER. Este dispositivo introduz e permite ao condutor variar o nível de apoio da direcção, de forma a satisfazer os seus desejos ou adaptar o carro às condições da estrada, tornando as viagens mais agradáveis.
O sistema normal de direcção utiliza um sistema de assistência eléctrica e necessita de apenas 2,85 voltas do volante de um topo ao outro, oferecendo um raio de viragem de 10,6 metros.

Câmara dissimulada

Mas um dos pormenores mais engraçados desta nova geração – e que, quase de certeza, poderá vir a fazer “escola” -, é a dissimulada câmara de estacionamento traseira alojada no símbolo da porta traseira, capaz de recolher quando não está a uso.
As imagens podem ser projectadas no espelho retrovisor ou no painel da consola central, caso o modelo esteja equipado com sistema de navegação.
Outro equipamento disponível é, por exemplo, a Smart Key com botão “Engine Start Stop” de acesso mãos livres, a regulação eléctrica de 10 pontos do banco do condutor, bancos dianteiros aquecidos, travão de mão eléctrico e “cruise control” com função de limitação de velocidade.
Na instrumentação, recebe um ecrã TFT de grande qualidade e, localizado no topo da consola central, o opcional sistema de navegação é exibido através de um ecrã de 7 polegadas sensível ao toque.
Dependendo do modelo e da versão, o equipamento de série da Nova Geração i30 oferece regulação em altura do banco do condutor, banco traseiro com rebatimento assimétrico 60/40, rádio com leitor de CD/MP3 com entradas para iPod, AUX e USB, Bluetooth, seis altifalantes e um computador de bordo.
Para assegurar a máxima protecção aos seus ocupantes e aos outros utilizadores da estrada, estão disponíveis vários dispositivos de segurança. o ESP (Programa de Estabilidade Electrónica), o VSM (Gestão da Estabilidade do Veículo), o ABS (Anti Bloqueio dos Travões), o BAS (Assistência à Travagem de Emergência), o HAC (Assistência ao Arranque em Declive) e o ESS (Sinalização de Travagem de Emergência), que faz as luzes de travagem piscar quando uma travagem de emergência é detectada.
No que toca à segurança passiva, além das protecções na carroçaria, cada i30 está equipado com seis airbags de série – frente, lado à frente e cortinas da frente até aos lugares traseiros – enquanto um inovador airbag de joelhos é proposto como opcional consoante o nível de equipamento.


Cinco anos de garantia


Por fim, demonstrando a enorme confiança na durabilidade, fiabilidade e qualidade do produto, a Hyundai oferece aos seus clientes europeus a habitual garantia “5 Anos Tripla Confiança”: cinco anos de garantia integral, sem limite de quilómetros, cinco anos de assistência em viagem gratuita e cinco anos de verificações anuais gratuitas.


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