Renault GrandScénic 1.9 dCi 130cv (7 lugares)

O triunfo da versatilidade

Apesar de não se tratar propriamente de uma novidade, o Scénic continua a ser bastante popular na sua classe. O motor 1.9 dCi para a versão de 7 lugares vem dar mais força a essa dinâmica.

Um dos feitos atribuídos à Renault foi ter sido a primeira marca europeia a apostar nos monovolumes, até à altura um segmento praticamente presente só no mercado americano. O sucesso do Espace foi tão grande que levou ao lançamento, na primeira geração Mégane, de uma versão monovolume, reinventando o conceito numa dimensão mais compacta.
Várias gerações depois, o Scénic continua a granjear o mesmo sucesso. Ganhou até identidade própria. Grande parte da sua popularidade deve-o ao motor 1.5 dCI que, entre outras virtudes, permite um preço concorrencial em mercados onde a cilindrada é factor de agravamento do preço.



Mais poder dinâmico
Apesar de competente, a realidade é que há alturas em que os seus 110 cv de potência parecem "curtos", nomeadamente quando aplicado à carroçaria de 7 lugares. Foi para satisfazer clientes mais exigentes, que a Renault introduziu em Portugal esta nova variante equipada com a unidade 1.9 dCi onde, independentemente dos 130 cv que reclama, é o binário quem mais ordena. E este não engana: é não só superior (300 Nm face a 240 da unidade 1.5 dCi), como chega mais cedo, bastante antes das 2000 r.p.m.
Ora este factor é por si suficiente para tornar mais agradável a sua condução, sobretudo em cidade onde são mais usuais as constantes movimentações com a caixa de velocidade.
Um motor mais potente e redondo tem igualmente reflexos no consumo. Apesar dos números indicados pela marca francesa apontarem para o contrário, vai tudo depender da condução praticada. Nomeadamente o número de quilómetros feitos em cidade ou em estrada.

Carácter prático
Outro factor apontado como responsável pelo sucesso do Renault Scénic é a condução fácil apesar da volumetria que permite a versatilidade do interior. O habitabilidade, os variados espaços disponíveis para objectos mais pessoais (sob o piso, longe de olhares indiscretos, ou mais “à mão” dos ocupantes) e ainda outras funcionalidades (abertura das portas e ignição sem chave, travão de mão automático que facilita o arranque e 2 lugares extras inteligentemente escamoteáveis quem deixam plano o piso da mala), fazem do Scénic um dos veículos mais práticos que existe.
Posicionamento comercial
Assim a carteira o permita, é possível enriquecê-lo com mais alguns extras, entre eles uma câmara para ajuda no estacionamento traseiro (+ €600) ou sistema de navegação integrado (+ €480), por exemplo. De série o cliente pode contar com um carro confortável, tanto na envolvência transmitida em andamento, como no isolamento acústico. Com um preço, em média, €4000 superior à versão com o motor 1.5 dCi, este modelo é, apesar de tudo, cerca de €7000 mais barato do que o 2.0 dCi. Embora este último seja encarecido pela presença de uma caixa de velocidades automática, em vez de uma de seis manual.
PREÇO, desde 36000 euros MOTOR, 1870 cc, 130 cv às 3750 r.p.m., 300 Nm às 1750, turbo de geometria variável, 8 válvulas(!), injecção common rail CONSUMOS, 6,8/5,0/5,6 l (cidade/estrada/misto) EMISSÕES CO2, 149 g/km

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