Team Oleoban/MAN Portugal mantém aposta em fabricantes nacionais

A preparar-se para futuras provas em África, a equipa de Elisabete Jacinto continua a apostar em fabricantes nacionais para a preparação do camião de competição com que espera vir a vencer o próximo “Africa Eco Race”. Coube agora à ELO fabricar molas de suspensão específicas já que, ao contrário do que acontece com os automóveis, na categoria de camiões não existem fabricantes de material de competição. Se a base mecânica do MAN TGS é naturalmente germânica, a incorporação total do camião já é maioritariamente nacional.
Elisabete Jacinto está seriamente apostada em conquistar o primeiro lugar entre os camiões na edição de 2013 do Africa Eco Race. Nesse sentido, a equipa Oleoban/MAN Portugal continua a evoluir tecnicamente o MAN TGS com que se tem exibido, de forma brilhante, nas mais importantes competições mundiais de todo-o-terreno.
O mais recente passo dessa estratégia foi dado com o fabrico, por parte da ELO, de umas molas de suspensão de acordo com as necessidades específicas da equipa. Ao contrário do que acontece com os automóveis, na categoria de camiões não existem fabricantes de material de competição. Por essa razão a equipa aposta em estabelecer parcerias com empresas portuguesas.
“A possibilidade de ter molas concebidas e produzidas de acordo com as nossas necessidades tem sido uma das razões dos nossos progressos”, afirma a piloto da equipa Oleoban/MAN Portugal acrescentando: "uma boa suspensão num camião é um dos segredos para se conseguir os melhores resultados desportivos”.
A ELO é um fabricante português de molas de lâminas de suspensão de vários tipos. Produz essencialmente para a exportação (90%), sendo que 73% da sua produção se destina ao mercado alemão.
Para a concepção e desenvolvimento das molas que o MAN TGS vai usar esta época, foram necessárias cerca de uma centena de horas e mais de 30 dias para o seu fabrico. Durante o seu processo produtivo foram submetidas a um rigoroso controlo de qualidade e sujeitas a diversos testes mecânicos, incluindo ensaios de fadiga, como aliás acontece com todos os produtos desenvolvidos pela ELO antes de serem disponibilizados.
Para projectar, conceber e produzir molas de camião, adaptadas à competição, a ELO teve de “recorrer a um software de cálculo por elementos finitos, desenvolvido pela área técnica da ELO”, referiu Dias de Sousa, engenheiro responsável pelo projecto.

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