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Smart Fortwo Cabrio e CDi

Provavelmente... os mais económicos!



VOLTO AO SMART, depois de em Junho ter falado da versão coupé a gasolina, para referir duas das versões mais apetecíveis ao consumidor. A primeira, o económico modelo equipado com o pequeno motor diesel, a segunda, provavelmente o descapotável mais barato do mercado.

COMUM A AMBOS, a facilidade de condução, de manobra e de estacionamento que as contidas dimensões exteriores possibilitam. O Smart é pequeno mas cresceu cerca de um palmo desde que nasceu, e, quanto a mim, a alteração mais bem vindas da presente geração, foi a melhoria de conforto e funcionalidade do habitáculo. Sem perder as caracteristicas de segurança passiva que o tornaram referência, este pequeno citadino evoluiu da simplicidade das formas para um tablier mais agradável de ver e de sentir, não apenas mais consistente e menos disperso na disposição dos comandos, mas, ainda e sempre, com pormenores que lhe dão um inconfundível toque de irreverência.


ESSE acréscimo de dimensões reflectiu-se sobretudo em mais espaço na bagageira, embora a frente pareça mais alongada muito por culpa de um grupo óptico mais elaborado. Antes de mais, é preciso dizer que o acesso ao motor do Smart se faz pelo piso da mala, pelo que parte da responsabilidade desse acréscimo se deve, provavelmente, à introdução do ainda assim pequeno propulsor japonês de três cilindros, a gasolina, de maior cilindrada. A parte reservada ao condutor e passageiro mantém-se praticamente inalterada no espaço disponibilizado, sendo surpreendemente amplo para abrigar em conforto o condutor e pendura. Sóbrio por um lado, alegre no jogo de contrastes, o interior foi pensado para «jogar» favoravelmente com várias opções disponíveis: aplicações cromáticas personalizadas, tecto panorâmico em fibra ou a engraçada variante com tecto de abrir em lona.


E ANTES de ir para o motor, fixemo-nos, exactamente, no engraçado e charmoso descapotável. Mantêm a capota eléctrica em lona — o óculo traseiro é de vidro —, cujo funcionamento prático põe a descoberto o arco que lhe garante a estabilidade torcional e protege os ocupantes em caso de capotagem. O tejadilho pode servir meramente como tecto de abrir com várias posições intermédias, ou descer por completo até ao nível superior da mala, que não sofre grandemente com isso no que respeita à capacidade. O desempenho dinâmico não sofre muitas alterações em relação ao modelo fechado, salvo, naturalmente, quando circulamos de capota aberta e a acção aerodinâmica se faz sentir. E este último ponto é importante e de ter em atenção, dado que a abertura ou o fecho é possível com o carro em andamento.

JÁ QUANTO à versão diesel, se referir a grande economia de consumos pode parecer redundante, o que me causou maior surpresa é o facto de este motor acabar por se mostrar mais «despachado» em cidade do que a versão a gasolina com mais 16 cv que anteriormente ensaiei. Com uma caixa automática de cinco velocidades com comando sequencial, a desenvoltura dinâmica dos seus 45 cv (mais 4 do que anteriormente), está muito bem adaptada à circulação urbana, já que os valores de binário surgem mais cedo; já em contrapartida, o funcionamento totalmente automático da caixa continua a ser algo brusco nas passagens de velocidade, gerando lentidão e ligeiros solavancos, o que incentiva o seu uso no modo sequencial.


O COMPORTAMENTO em curva é efectivamente bom face ao peso e à circunstância de se tratar de uma viatura com motor e tracção traseira, ajudado pelos pneus mais largos neste eixo. A estabilidade em velocidade surpreende pela positiva, embora, continue a ressentir-se com a acção de ventos contrários ou laterais. Mas os níveis de tracção e de aderência melhoraram consideravelmente, um pouco à custa, é certo, do conforto, que o digam os ocupantes à passagem de lombas...

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PREÇO, desde cerca de 11500 (cdi) 12500 euros (Cabrio)
MOTOR (diesel), 799 cc, 45 CV, 3 cil,. /6 V,, 110 Nm das 2000 às 2500 r.p.m., turbo, intercooler e common-rail (gasolina), 999 cc, 71 e 84 Cv, 3 cilindros/12 V
CONSUMOS Médios de 3,3 l (gasóleo) e 4,9 (gasolina)
EMISSÕES CO2 de 88 ou 116 g/km respectivamente

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O SMART FORTWO apresenta dois tipos de carroçaria, coupé e cabrio, sendo que o primeiro pode dispor também de um tecto panorâmico em fibra muito giro. Aliás... o facto de ser giro e muito charmoso, contribuiu para que a moda Smart se instalasse e tenha sido bem aproveitada pela Mercedes para a manter bem viva, actual, atraente e... desejável. Não adianta referir os vários motores e níveis de equipamento disponíveis, embora um aspecto, pelo inedetismo na gama, mereça uma referência mais especial. Já se sabia que o Smart, pese embora o seu pequeno tamanho, é um dos modelos mais seguros em caso de colisão, graças aos elementos de absorção de energia de uma das mais seguras células de segurança conhecida como tridion. Pois agora o fortwo pode ainda ser mais económico e amigo do ambiente graças à tecnologia micro hybrid drive. Em vez de um motor de arranque convencional, o smart fortwo mhd está equipado com um sistema stop/start que aproveita de maneira mais eficiente os períodos de inactividade do motor. Quando o condutor trava e atinge uma velocidade inferior a 8 km/h, o sistema mhd desliga o motor. Quando retira o pé do travão para retomar o andamento, o motor é imediatamente ligado e a viagem prossegue. Com este sistema, o construtor anuncia uma redução de até 19% de gasolina e menos emissões de CO2, estando a tecnologia disponível para qualquer dos modelos e versões.

Smart Fortwo Coupé 1.0/70 cv



Maior e mais reguila
AO PRIMEIRO olhar, se não existir termo de comparação e para quem não conhece bem a anterior geração, as diferenças face ao novo modelo poderão não parecer muito evidentes. Mas a verdade é que o pequeno carro não apenas cresceu cerca de um palmo no seu comprimento, viu parte importante da sua mecânica evoluir e beneficia de melhorias importantes na qualidade e na ergonomia do seu habitáculo.

ISTO sem beliscar algumas das características que o ajudaram a conquistar tanto sucesso, como a facilidade de condução, de manobra e de estacionamento graças às pequenas dimensões exteriores e uma segurança passiva apreciável. A que agora se junta um maior conforto interior, um painel de bordo mais moderno e funcional e, principalmente, mais espaço na zona de carga. Mas não só; os níveis de poluição mais exigentes «obrigaram» a rever a politica de motores, pelo que esta nova geração surge já mecanizada com um motor de três cilindros 1.0, a gasolina, com três níveis de potência — 61, 70 e 84 cv — em vez do anterior 0,7 l, o que, naturalmente, lhe permite outra desenvoltura em estrada.

IMPORTA, antes de mais, ver quais são então as principais alterações em termos estéticos e funcionais. Mantendo a silhueta, a frente do novo modelo surge com um conjunto óptico mais «adulto» (curiosamente lembra alguns modelos da francesa Peugeot) e é ligeiramente maior e mais inclinada para albergar os novos motores. A traseira parece também mais envolvente, ainda que, a meu ver, e em termos meramente estéticos, menos bem conseguida face à anterior. As alterações a nível óptico e do respectivo pára choques, mantiveram a forma dividida de abertura do portão traseiro (primeiro o vidro, depois a porta, criando uma pequena plataforma), e a capacidade da mala equivale agora à de alguns utilitários. Há uma explicação bastante simples: o Smart, sem perder o seu carácter prático e vincadamente citadino, devido às possibilidades conferidas pelos novos motores a gasolina, passou a dispor de outra desenvoltura em estrada. E, se assim é, é natural que convide mais à viagem, tornando-se pois necessário dispor de mais algum espaço para o transporte de bagagem...

ORA se o Smart evoluiu em termos de tamanho, a parte reservada ao condutor e passageiro mantém praticamente inalterado o espaço disponível. Que é francamente amplo; mas a maior virtude da presente geração, é sem dúvida um tablier muito mais consistente, não apenas em termos visuais, mais agradável porque menos disperso, como em termos qualitativos. Ou seja, para além do uso de plásticos de aparência mais robusta, uma disposição mais cuidada e funcional dos principais comandos e maiores saídas de ventilação, conferem-lhe um aspecto mais próximo de carro... mais «sério»! Sem com isso perder a «alegria» dos contrastes, neste caso reforçado por um jogo de aplicações em tom de alumínio. Há ainda um volante menos volumoso, e — este aspecto é tanto mais importante pois nunca compreendi a opção! —, o beneficio mais importante talvez seja a possibilidade de já ser possível ao condutor controlar a abertura/fecho do vidro do passageiro, sem necessidade de se esticar sobre o respectivo assento! Demorou, parecia que custava muito mas finalmente entenderam a incongruência...

COMO É FÁCIL de entender, tornou-se mais prático e agradável conduzir um Smart. O carro tornou-se mais «adulto» e as suas possibilidades em estrada aumentaram, não apenas devido a motores que demonstram outra disponibilidade, como o aumento das dimensões e os necessários ajustes na suspensão, lhe conferem maior estabilidade. Ainda assim, o seu habitat natural é claramente a cidade; as costas continuam a ressentir-se após deslocações mais demoradas e, em dias de vento, mantém-se a sensibilidade da carroçaria.
No entanto, o divertimento é garantido. O escalonamento curto da caixa de velocidades automática proporciona-lhe valores de aceleração interessantes, se bem que as passagens de caixa continuem a evidenciar ligeiros solavancos, ainda que mais atenuados do que anteriormente.
Os níveis de tracção e de aderência melhoraram, enquanto a suspensão ligeiramente mais absorvente, sem colocar em causa o desempenho, melhorou ligeiramente o conforto. Que, sendo aceitável, está naturalmente limitado ao pouco curso do sistema. Já a insonorização merece nota positiva, bem como os consumos, que, face aos maiores níveis potência, continuam deveras simpáticos...
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PREÇO, desde cerca de 10250 euros (Pure)
MOTOR, 999 cc, 70 Cv às 5.800 rpm, 3 cilindros, 12 V, 92 Nm às 4.500 rpm PRESTAÇÕES, 145 km/h CONSUMOS, 6,1/4,0/4,7 l (cidade/estrada/misto)
EMISSÕES CO2, 112 g/km
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O SMART FORTWO está disponível em dois tipos de carroçaria, coupé e cabrio, sendo que o primeiro pode dispor também de tecto panorâmico em vidro. No primeiro caso, há, para além do motor a gasolina em três níveis de potência, ainda o motor cdi de injecção directa common rail com 45 cv de potência e 799 cc de cilindrada.
No caso do coupé a gasolina, há igualmente três níveis de equipamento (excepto para a versão turbo a gasolina de 84 cv), com preços a partir de cerca de 10000 euros. Na versão mais acessível – Pure –, do modelo ensaiado, os itens de segurança incluem dois airbags frontais de grande dimensão, ABS, sistema de assistência no arranque, programa electrónico de estabilidade (ESP), fecho automático das portas em andamento, sensor de crash para a activação dos piscas de emergência e elementos de absorção de energia à frente e atrás, para além de uma das mais seguras células de segurança conhecida como tridion. A caixa de velocidades automática de cinco velocidades com comando sequencial pode dispor em alguns casos de comandos ao volante, mas, de série, é possível ainda encontrar no nível Pure o fecho centralizado com telecomando, banco do acompanhante com encosto totalmente rebatível, porta-objectos do lado do acompanhante, ao lado do volante e nas portas, painel de instrumentos multifunções e indicador da temperatura exterior com aviso de gelo.