The Tall Ships Races 2012 Lisboa: primeiras embarcações chegam ao Tejo. Programa do Evento.

À zona de Santa Apolónia começam a chegar as primeiras embarcações que, de forma faseada, irão atracar na Doca do Tabaco em Lisboa. O evento foi formalmente apresentado em conferência de imprensa na qual estiveram presentes alguns do jovens portugueses que irão participar num dos maiores eventos náuticos a que Portugal já assistiu: mais de quatro dezenas de veleiros poderão ser visitados pelo público, na sexta-feira, dia 20 de Julho, as ruas da baixa de Lisboa enchem-se de gente para assistir ao desfile das tripulações pela Rua Augusta (a partir das 17 horas) e no domingo, entre as 14 e as 15 horas, todas as embarcações concentram-se entre Alcântara e Belém, antes da partida rumo a Cádiz. Confira a seguir as informações mais importantes sobre este importante evento, conheça o programa da festa, descubra o cartaz musical e perceba a forma mais cómoda para chegar ao local.

Será nesse domingo, dia 22 de Julho, que as embarcações recolhem as amarras e se perfilarem nas águas do Tejo para se exibirem, de velas desfraldadas, aos milhares de visitantes que a organização prevê ao longo das margens do Tejo entre o Terreiro do Paço e Cascais.
Mas os objectivos são ainda mais ambiciosos. A organização estima que um milhão de pessoas ocorram ao espaço aberto livremente ao público situado entre a Doca do Tabaco e Santa Apolónia, para apreciarem e visitarem as embarcações que ali estão atracadas e para assistirem aos diversos eventos que incluem música, teatro, astrologia e o grande espectáculo de fogo-de-artificio reservado para a noite de sábado.
Programa Musical (ampliar)
É desta forma que Lisboa recebe os 49 veleiros e os mais de três mil tripulantes, num evento aberto ao público desde as nove da manhã do dia 19 até à tarde do dia 22 de Julho. “Vão ser quatro dias de muita diversão e experiências únicas. A possibilidade de visitar os veleiros é muito importante. Poder tocar nas coisas cria sempre mais proximidade. São oportunidades fantásticas”, refere António Lobato, presidente da APORVELA na conferência de Imprensa.

Adesão maçiça dos jovens

Tal como é referido no texto de apresentação deste evento (ler AQUI mais detalhes), a bordo de alguns destes Grandes Veleiros irão estar 220 jovens portugueses que, nalguns casos, têm assim o seu primeiro contacto com o mar.
O presidente da APORVELA, responsável pela organização do embarque destes jovens nas “The Tall Ship Races”, salientou que “os jovens que embarcam neste projeto vieram até à instituição pelo programa dos Jovens e o Mar. São cerca de 16 as nacionalidades presentes nas tripulações, o que torna a experiência ainda mais enriquecedora. Os jovens têm assim uma óptima oportunidade para alargarem os seus horizontes”.
O jovem Duarte Daniel vai embarcar no veleiro de classe A, Alexander Von Humboldt II. “O veleiro é dos mais recentes e é a primeira vez que embarco num veleiro destes. Espero que seja uma viagem muito diferente do que costumo fazer. Estou muito entusiasmado”, explica.
A bordo da única embarcação com capacidade para receber tripulantes portadores de deficiências estará Catarina Mesquita que acha todas as viagens especiais: “A bordo do Lord Nelson vai ser uma experiência única. Poder fazer parte de um veleiro que torna possível a vida a bordo para todos é magnífico. Estou ansiosa para largar de Lisboa”.
Rita Cunha faz parte dos 220 jovens que este ano participa na regata. Vai embarcar na Caravela Vera Cruz onde já noutras ocasiões navegou. Por isso, confessa ter alguma experiência: “A viagem vai ser diferente das outras pela duração e porque vou com outras pessoas que não conheço. Vai ser uma viagem única”.


Onde e como ver as embarcações

A melhor forma de apreciar os barcos é certamente subir a bordo e contactar directamente com alguns elementos da tripulação. À entrada do evento os visitantes irão receber alguma informação sobre cada uma das embarcações, constantes num pequeno livrinho que, no final, dedica um espaço em branco para a colocação dos carimbos dos veleiros visitados.
Programa geral (ampliar)
O programa das festas é vasto (ampliar a imagem para ver todos os detalhes) e o espaço dispõe dos típicas zonas de lazer e de restauração, para além de se tratar de um espaço único e privilegiado da zona ribeirinha do Tejo.
Por estes dias as embarcações vão fazendo a sua entrada nas águas do Rio que banha Lisboa e as respectivas manobras de atracamento no cais situado entre o Terreiro do Paço e Santa Apolónia.
Na tarde do dia 22, entre as 14 e as 15 horas, os barcos irão concentrar-se no espaço entre Alcântara e Belém, a seguir aos pilares da Ponte 25 de Abril. O número de navios (até porque a organização prevê que muitos outros se juntem à festa) impede a partida da competição dentro da barra, pelo que a mesma acontecerá apenas ao largo da costa.
Assim, para ver as embarcações de velas desfraldadas, a melhor ocasião será ao longo da tarde de domingo. Ou concentradas nesta zona ou durante toda a tarde, em qualquer das margens do Rio Tejo, abandonando Lisboa em direcção ao próximo destino: Cádiz.


Classificação dos grandes Veleiros

A informação que se segue explica a classificação das embarcações e foi retirada do site oficial da prova.
Os Grandes Veleiros são classificados em 4 categorias, dependendo do seu comprimento total (LOA), do comprimento de linha d´água (LWL) e do equipamento de vela.
O comprimento total (LOA) refere-se ao comprimento máximo de uma embarcação de dois pontos sobre o casco, medida perpendicular à linha de flutuação; O comprimento de linha d’água (LWL) denota o comprimento do veleiro, no ponto onde ela se senta na água. Exclui o comprimento total do barco, tais como as características que estão fora da água.
São assim agrupados em 4 classes:

Classe A
Navios de velas quadradas – (Barca, Lugre-Patacho, Brigue, Patacho) e outros veleiros com Comprimento Total (LOA) superior a 40 metros, não incluindo a vela.

Classe B
Chalupa de um mastro, Chalupas, Ioles, e Escunas – Embarcações com Comprimento Total (LOA) inferior a 40 metros e com Comprimento de linha d’Água (LWL) de pelo menos 9.14 metros.


Coordenadas GPS e meios de transporte para o local

AUTOMÓVEL.
Coordenadas GPS:
- Latitude: 38o42’41.641’’
- Longitude: -9 o7’29.549’’
O ESTACIONAMENTO é possível em alguns parques pagos junto à Doca do Tabaco ou em Santa Apolónia. Entre o Terreiro do Paço e Santa Apolónia existem ainda zonas de estacionamento urbano, igualmente pagas até sábado. Dado o afluxo de pessoas e trânsito (não esquecer os condicionamentos, devido a obras, na zona do Terreiro do Paço e Cais do Sodré) é, contudo, recomendável o uso de transporte público.


COMBOIO:
- De Cascais: Linha de Cascais CP em direcção a Cais do Sodré | Apanhar metropolitano ou autocarro segundo indicações abaixo;
- Da Azambuja: Linha da Azambuja CP em direcção a Alcântara-Terra até Santa Apolónia;
- De Alcântara-Terra: Linha da Azambuja CP em direcção a Azambuja até Santa Apolónia.

METROPOLITANO:
- Da Amadora, Sete-Rios, Marquês de Pombal e Baixa-Chiado: Linha azul até Santa Apolónia;
- Do Oriente: Linha vermelha até Alameda | Linha verde até Baixa-Chiado | Linha azul até Santa Apolónia;
- De Odivelas: Linha amarela até Marquês de Pombal | Linha azul até Santa Apolónia;
- De Telheiras, Areeiro, Rossio: Linha verde até Baixa-Chiado | Linha azul até Santa Apolónia.
Para ver diagrama completo do Metropolitano de Lisboa, clique aqui.

AUTOCARROS:
- Do Martim Moniz: nº 034;
- Da Portela de Sacavém: nº 028;
- Do Cais do Sodré: nº 206, 210, 706, 781 e 782;
- De Alcântara: nº 712;
- Do Oriente: nº 759 e 794.
- Do Aeroporto: Autocarro AEROBUS.
Para consultar outros percursos e horários da CARRIS, clique aqui.

TÁXIS:
Perto da entrada para o recinto, encontra-se uma paragem de táxis.

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