PEUGEOT 208 e 208 eléctrico. Preços. Motores. Equipamento. Imagens


A nova geração do Peugeot 208, apresentada internacionalmente em Portugal, chega ao nosso País com preços a partir de 16.700 euros para a versão Like, com motor 1.2 PureTech 75 STT CVM5.

Construído sobre a plataforma CMP (Common Modular Platform), reservada para os segmentos B e C, esta é a estrutura completa de preços do Peugeot 208 para Portugal:
  • 1.2 PureTech 75 STT CVM5: 16.700 euros (Like), 17.600 euros (Active); 
  • 1.2 PureTech 100 STT CVM6: 18.750 euros (Active), 20.800 euros (Allure), 22.750 euros (GT Line) 
  • 1.2 PureTech 100 STT EAT8: 22.400 euros (Allure), 24.350 euros (GT Line)
  • 1.2 PureTech 130 STT EAT8: 23.750 euros (Allure), 25.700 euros (Allure) 
  • 1.5 BlueHDi 100 STT CVM6: 21.650 euros (Like), 22.650 euros (Active), 24.600 euros (Allure), 26.550 euros (GT Line)

Os três motores PureTech a gasolina assentam na mesma base com 1.199 cc.

Com pressão da injecção variável, este motor de 3 cilindros tem bloco e cabeça em alumínio, injecção directa e intercooler.

Leve e compacto distingue-se pelo disponibilidade de binário a baixas rotações.

Os consumos médios e emissões do Peugeot 208 MY 2020 variam entre:
  • 1.2 Puretech, 75 cv: consumo combinado de 5,5 litros, CO2 médio a partir de 93 g/km 
  • 1.2 Puretech, 100 cv: consumo combinado de 5,4 litros, CO2 médio a partir de 100 g/km 
  • 1.2 Puretech, 100 cv, EAT 8: consumo combinado de 5,8 litros, CO2 médio a partir de 97 g/km
  • 1.2 Puretech, 130 cv: consumo combinado de 5,6 litros, CO2 médio a partir de 101 g/km 
  • 1.5 BlueHDi, 100 cv, consumo combinado de 4,2 litros, CO2 médio a partir de 109 g/km
Mantém o conceito de "i-cockpit estreado no anterior Peugeot 208, posto de condução caracterizado pelo volante de menores dimensões e posicionamento da instrumentação por cima deste, para melhorar a visibilidade das informações dinâmicas projectadas neste painel digital, durante a condução.
Isto melhora, segundo a Peugeot, o tempo de reacção, reduzindo-o em cerca de meio segundo.


Ao centro do tablier há uma tela de 5, 7 ou 10 polegadas, dependendo do nível do equipamento.

O espaço traseiro é mais acanhado do que os seus concorrentes mais directos e o volume da mala é sempre de 265 litros, independentemente da motorização. Mesmo no 208 100% eléctrico, sendo ampliável até 1.106 litros com os bancos traseiros rebatidos.

Peugeot 208 com 5 níveis de equipamento em Portugal 

São cinco os níveis de equipamento, um dos quais reservado apenas ao Peugeot e-208:
  • LIKE, apenas para os motores 1.2 PureTech 75 cv CVM5 e 1.5 BlueHDi 100 cv CVM6;
  • ACTIVE, ALLURE e GT LINE, divididos pelas três variantes do bloco PureTech de 1.2 litros (75 cv CMV5, 100 cv CMV6 ou EAT8 e 130 cv EAT8), o diesel 1.5 BlueHDi (100 cv CVM6) e a versão EV de 100 Kw (136 cv); 
  • GT, exclusivo do 208 elétrico. 

O novo PEUGEOT 208 disponibiliza tecnologias de última geração, nomeadamente:
  • Manutenção da posição dentro da faixa de rodagem; 
  • Travagem automática de emergência com detecção de peões e ciclistas, incluindo à noite (até 140 km/h); 
  • Alerta de risco de colisão; 
  • Reconhecimento dos sinais de velocidade e de recomendação; 
  • Reconhecimento alargado de sinais de trânsito; 
  • Regulador de velocidade adaptativo com função Stop & Go (automático até 30 seg.); 
  • Full park assist; 
  • Alerta de atenção do condutor; 
  • Travão de estacionamento eléctrico

Peugeot e-208 : 340 km de autonomia eléctrica 

O 208 vai ser o primeiro modelo da Peugeot a disponibilizar uma versão eléctrica com uma bateria de 50 kWh.

Anuncia autonomia para 340 km de acordo com o ciclo WLTP (450 km segundo o NEDC).

Utiliza motor com 100 kW (136 cv) e um binário de 260 Nm (disponíveis de modo instantâneo).

O e-208 como as correspondentes versões com motor térmico partilham a estrutura mecânica do novo Opel Corsa.

A bateria, como refrigeração líquida e posicionada sobre o piso ocupa um volume de 220 litros e não interfere na capacidade da bagageira ou na habitabilidade.


O Peugeot e-208 possui vários programas operacionais: Eco, Normal e Sport. O pedal do acelerador pode dosear a aceleração e desaceleração para dar mais dinâmica ou, por outro lado, beneficiar a eficiência e a capacidade de recuperação da energia proveniente da desaceleração.

No ecrã central ou através de uma aplicação para smartphone é possível programar antecipadamente a climatização, iniciar o processo de carregamento, interromper ou verificar o nível da bateria.


A bateria pode ser carregada em:
  • Tomada doméstica de 220V/16A (16 horas)
  • Posto de carga monofásico de 7,4 kW (8 horas)
  • Trifásico de 11 kW (5h15m)
  • Carregador rápido de 100 kW (80% da carga em 30 minutos).
O construtor desenvolveu um conjunto de serviços exclusivos para o Peugeot e-208, como aconselhamento sobre o tipo de posto de carga mais aconselhável para o perfil do cliente, planeamento de rotas face à autonomia restante do veículo, localização dos postos de carregamento mais próximos, um contrato específico de assistência em viagem e um contracto para aluguer de um veículo com um motor de combustão, sempre que necessário.

A garantia da bateria é de 8 anos ou 160 mil quilómetros para 70% da sua capacidade de carga.


Lista completa de Preços do Peugeot 208 para Portugal na fase de arranque da sua comercialização:



LIKE
ACTIVE
ALLURE
GT LINE
GT

1.2 PureTech 75 STT CVM5
€ 16.700
€ 17.600
-
-
-
1.2 PureTech 100 STT CVM6
-
€ 18.750
€ 20.800
€ 22.750
-
1.2 PureTech 100 STT EAT8
-
-
€ 22.400
€ 24.350
-
1.2 PureTech 130 STT EAT8
-
-
€ 23.750
€ 25.700
-
1.5 BlueHDi 100 STT CVM6
€ 21.650
€ 22.650
€ 24.600
€ 26.550
-
100 kW (136 cv)
-
€ 32.150
€ 33.350
€ 35.250
€ 37.650



Opel Corsa e Opel Corsa eléctrico (MY 2020): Preços. Motores. Equipamento


A sexta geração do Opel Corsa tem preços em Portugal a partir dos 15.510 euros no primeiro dos três níveis de equipamento do motor a gasolina 1.2.

A plataforma modular CMP partilhada com o novo Peugeot 208 permite que a versão mais leve tenha apenas 980 kg, sensivelmente menos 108 kg (10%) do que a equivalente na geração anterior.

Só com carroçaria de 5 portas/5 lugares com 4,06 metros de comprimento, é 4,8 cm mais baixo do que a geração anterior e a posição de condução desce também 2,8 cm.

O primeiro Opel Corsa 100% eléctrico, tem autonomia para 330 km (WLTP) e preços a partir de 29.990 euros (Selection), com a entrega das primeiras unidades prevista para o início de 2020.

Existem ainda as versões Edition (30.110 euros), Elegance (32.610 euros) e First Edition (33.660 euros).  Esta última vem com conversor trifásico de bordo, que permite recarregar a bateria a 11 kW.

A oferta com motores a gasolina e a gasóleo distribui-se por três níveis de equipamento com os seguintes valores:

Opel Corsa Edition
1.2 (75 cv)
1.2 Turbo (100 cv)
1.5 Turbo D (100 cv)
a partir de 15.510 €
Opel Corsa Elegance
1.2 (75 cv)
1.2 Turbo (100 cv)
1.5 Turbo D (100 cv)
a partir de 17.610 €
Opel Corsa GS-Line
1.2 Turbo (100 cv)
1.2 Turbo (130 cv)
1.5 Turbo D (100 cv)
a partir de 19.360 €


Mecânica do novo Opel Corsa

Corsa a gasolina:

1.2/75 cv, caixa manual de cinco velocidades (WLTP):
  • 6,1-5,3 l/100 km (misto)
  • 136-119 g/km CO2 
1.2 Turbo, 100 cv, 205 Nm, 3 cilindros, bloco e cabeça em alumínio, injecção directa. Com caixa manual de seis velocidades
  • 4,4-4,2 l/100 km (misto)
  • 101-96 g/km CO2
Com caixa automática de oito velocidades
  • 6,4-5,3 l/100 km
  • 137-121 g/km CO2 em ciclo misto (WLTP)
  • Velocidade máxima de 188 km/h, 0 a 100 km/h em 10 segundos
1.2 Turbo, 130 cv, 230 Nm, só caixa automática de oito velocidades

  • 6,4-5,6 l/100km (misto)
  • 144-127 g/km CO2
  • Velocidade máxima de 208 km/h, 0 a 100 km/h em 8,7 segundos
Corsa diesel:

1.5 Turbo D, 102 cv, 250 Nm. Catalisador passivo de oxidação com absorção de NOx, catalisador de redução selectiva (SCR) com injecção de AdBlue e filtro de partículas.

  • 4,6-4,0 l/100 km
  • 122-104 g/km CO2
Elétrico Corsa-e:
  • Motor de 100 kW (136 cv), 260 Nm de binário
  • Bateria de 50 kWh refrigerada por líquido e situada sob o piso, com garantia de oito anos
  • Autonomia para 330 km de acordo com o ciclo WLTP
  • Carregamento rápido a 80% em 30 minutos;  Carregamento através de cabo, wallbox ou carga rápida. Através da aplicação ‘MyOpel’ pode saber-se o estado da carga, controlo de horários e custos de recarregamento.
  • Três modos de condução: Normal, Eco e Sport
  • 0 a 50 km/h em 2,8 segundos 0 a 100 km/h em 8,1 segundos

Equipamento do Opel Corsa em Portugal

A gama Opel Corsa compõe-se de versões Edition, Elegance e GS Line

O equipamento de série comum inclui:
  • Sistemas de assistência à condução como o alerta de colisão dianteira iminente, com travagem automática de emergência, e detecção de peões;
  • Banco do condutor regulável em seis vias;
  • Banco traseiro rebatível assimetricamente;
  • Fixações Isofix no banco traseiro;
  • Vidros eléctricos à frente, ar condicionado;
  • Programador de velocidade com limitador.
O GS Line integra:
  • Bancos desportivos;
  • Para-choques de desenho exclusivo;
  • Afinações específicas de chassis.

A gama Opel Corsa-e compõe-se de versões Selection, Edition, Elegance e First Edition.

O equipamento de série comum a todos os Corsa elétricos inclui sistemas de assistência à condução como o reconhecimento de sinais de trânsito, alerta de cansaço do condutor, alerta de colisão dianteira iminente com reconhecimento de peões e travagem automática de emergência, e programador de velocidade com limitador, entre outros.

Também de série em todos os Corsa-e é o infoentretenimento IntelliLink com ecrã tátil de sete polegadas, compatível com Apple CarPlay e Android Auto, que integra o novo serviço telemático de assistência em viagem Opel Connect.

Contempla igualmente ar condicionado com controlo eletrónico, travão elétrico de estacionamento, sensor de luz e sensor de chuva, além de outros.

O Opel Corsa-e First Edition é uma série especial limitada proposta por 33.660 euros. Acrescenta: painel de instrumentos digital, bancos forrados a couro e tecido, faróis de LED, pintura de dois tons da carroçaria e jantes específicas de 17 polegadas.

O Corsa-e First Edition vem ainda com conversor trifásico de bordo, que permite recarregar a bateria a 11 kW.



Citroen C5 Aircross SUV. Motores e equipamento para Portugal


A Citroën tem vindo a mudar gradualmente a imagem dos seus carros, tornando-os mais personalizados e procurando retomar o caminho de arrojo e inovação que identificou a marca francesa mas que andou algo indefinida até há alguns anos.

As criações mais recentes vêem demonstrado que é possível pertencer a um grande grupo e fazer aproveitamento de sinergias, nomeadamente em termos mecânicos, mantendo uma identidade própria e distinta das restantes marcas.

No caso da quase centenária marca francesa, nascida em 1919, esse toque de distinção está a ser trabalhado em duas vertentes: através da imagem, onde as protecções da carroçaria e as linhas luminosas estabelecem uma ligação entre toda gama.

E esta última ligação histórica, tal como, de resto, os famosos “airpumps” de protecção lateral da carroçaria iniciados na primeira geração do C4 Cactus, e a assinatura luminosa estão bastante presentes no novo Citroën C5 Aircross SUV.

A meio caminho de preço entre os concorrentes Nissan Qashqai e Peugeot 3008, o Citroen C5 Aircross beneficia, como estes, pelo facto de ser Classe 1 nas portagens portuguesas.


Compacto e alto, com quatro metros e meio de comprimento e 23 cm de altura ao solo, distingue-se por manter um conforto bastante bom mesmo sobre terrenos mais difíceis, sem deteriorar as capacidades habituais deste género de carro fora do alcatrão.

Para isso possui um sistema que aumenta a motricidade em função de diversos tipos de piso, desde lama e areia a neve.

Assim, além da altura ao solo e das protecções da carroçaria, pode contar com a ajuda do conhecido sistema “Grip Control”, associado a pneus específicos “Mud & Snow”, para aumentar a motricidade sobre terrenos mais difíceis e escorregadios.


Além deste sistema, conta com controlo de velocidade em descidas (Hill Assist Descent), muito útil em situações de piso bastante escorregadio.

Como na recente geração do C4 Cactus, foi feito recurso à suspensão de batentes hidráulicos progressivos, que suavizam o movimento vertical da roda, retardando e amortecendo o movimento progressivamente.

O resultado é simplesmente fantástico e com bastante mais eficácia do que acontece no Cactus, provavelmente porque a altura do C5 Aircross permite um curso mais longo do sistema, logo um amortecimento mais progressivo da suspensão.


Para complementar esta tarefa de conforto, o novo SUV francês oferece bancos dianteiros largos e de uma textura mais envolvente, enquanto os traseiros, três assentos individuais que podem correr sobre calhas ao longo de 15 cm, permitem variar a capacidade da mala entre 580 e uns extraordinários 720 litros.

Em Portugal, a oferta articula-se principalmente em redor dos motores:

  • 1.2 PureTech de 130 cv S&S com CVM6 - Caixa Manual de 6 velocidades (preços a partir de 27.250 euros);
  • 1.6 PureTech de 180 S&S (EAT8 - Caixa Automática de 8 velocidades);
  • 1.5 BlueHDi de 130 cv com CVM6 ou EAT8 (preços a partir de 31.850 euros);
  • 2.0 BlueHDi 180 S&S EAT8


Em 2020 chega uma versão híbrida plug-in com possibilidade de condução eléctrica para 50 km.

Estão naturalmente presentes todas as ajudas à condução actualmente existentes, incluindo o sistema Highway Driver Assist, um passo intermédio rumo à completa autonomia da condução, além de seis tecnologias de conectividade, distribuídos por três níveis de equipamento: Live, Feel e Shine.

São igualmente possíveis várias soluções de conforto, personalização e conectividade.

Consulte aqui a relação detalhada de todo o equipamento, ajudas à condução e sistemas de conectividade do Citroen C5 Aircross.







A jornada de um Opel Corsa GT que viajou do Porto para brilhar em Frankfurt


Esta é a história de um Opel Corsa GT que viajou do Porto a Frankfurt para ganhar uma nova vida e uma nova nacionalidade na matrícula.

Uma história documentada com imagens que revelam a jornada de um carro, esquecido numa garagem, que viajou 2700 quilómetros em estrada, de Portugal à Alemanha, para brilhar ao lado dos seus irmãos mais novos.

Parando no caminho, em Saragoça, Espanha, para visitar a fábrica que o viu nascer.

Uma vez na Alemanha, depois de comprovado o seu bom estado de funcionamento, recebeu uma profunda remodelação para lhe devolver o brilho e a originalidade com que saiu da fábrica há 32 anos.

Recebeu também a cidadania alemã, depois de passar com brio na inspecção que lhe garantiu a matrícula e o direito a figurar no Museu da centenária marca alemã.

O que tem este Corsa de tão especial?


O Opel Corsa GT descoberto esquecido numa garagem na baixa do Porto é um raro exemplar de 1987.

Esta versão GT foi produzida entre abril de 1985 e o outono de 1987.

O motor 1.3 a gasolina, ainda de carburador, com 70 cavalos e caixa manual de cinco velocidades, além da maior potência, contém discretos apêndices aerodinâmicos, jantes de liga leve e bancos desportivos.

Ainda hoje é um dos modelos que mais faz a delícia dos menos abonados mas apaixonados por pequenos desportivos da época, a par de versões mais desportivas do AX, 106, Clio, Fiesta, Polo...

Na sua altura um "desportivo" de eleição para muitos, tal como o seu sucessor, o mais potente GSi, em 1988.


Trinta e dois anos depois, o seu comportamento constituiu uma surpresa ao cumprir, sem problemas,  a viagem de 2700 quilómetros entre o Porto e a sede da Opel em Rüsselsheim, próximo de Frankfurt, Alemanha.

Sem manifestar esforço e surpreendendo pela suavidade, a suspensão comportou-se bem e a direcção mostrou-se sem folgas.

As indicações dos manómetros de temperatura e de pressão de óleo descansaram os condutores ao longo de tão extensa jornada.

O consumo foi outra surpresa, raramente ultrapassando os seis litros, em parte devido ao peso reduzido do Corsa GT: apenas 750 kg, o que lhe permite uma relação peso/potência de apenas 10,7 kg por cavalo.

Como o Corsa GT foi restaurado  

Os trabalhos de restauro do Opel Corsa GT com matrícula originalmente portuguesa tinham como objectivo expô-lo com toda a dignidade no Salão Automóvel de Frankfurt de 2019, ao lado dos exemplares da 6.ª geração, que se estrearam no evento.

Mas logo à chegada à Alemanha e ainda antes de ser alvo do restauro, o Corsa GT faz uma passagem pela TÜV para a inspecção obrigatória, necessária para a atribuição de registo alemão, passando o exame com distinção.

Na oficina do Opel Classic são descobertas algumas imperfeições, como marcas no tejadilho, logótipos não originais, vidros riscados e estofos demasiado coçados.


E, peça a peça, a equipa reconstruiu o Corsa, primeiro o motor, seguindo-se a suspensão.

O “Projeto IAA 2019”, sob a orientação de Thorsten Götz e Dieter Eder, especialistas da Opel em automóveis clássicos, recebeu depois nova pintura e os logótipos GT correctos.

Com jantes originais, vidros e janelas novas, o Corsa GT adquirido em Portugal rumou depois, em grande estilo, para o Salão Internacional do Automóvel de Frankfurt.
















O Mercedes Classe A foi o modelo mais vendido em Portugal no mês de Agosto


A venda de carros novos está a descer em Portugal e as tabelas da ACAP revelam que a Peugeot foi a marca líder de vendas em Agosto, relegando a Renault para a segunda posição.

Em Agosto de 2019, o Renault Clio, consecutivamente o modelo mais desejado pelos portugueses, também não foi o mais vendido.

O primeiro lugar coube ao Mercedes-Benz Classe A, seguido do Citroen C3 e, por fim, então o Renault Clio.

O Dacia Sandero entrou também para a lista dos 10 carros mais vendidos em Portugal em Agosto. Neste mês foi líder de mercado em Espanha e é o segundo modelo mais vendido no país vizinho em 2019.

TOP 15 das gamas de carros de passageiros mais matriculadas em Agosto de 2019:

  1. Mercedes-Benz Classe A: 516 unidades
  2. Citroen C3: 391 unidades
  3. Renault Clio: 365 unidades
  4. Peugeot 308: 330 unidades
  5. Peugeot 2008: 302 unidades
  6. Peugeot 208: 300 unidades
  7. Fiat Tipo: 282 unidades
  8. Nissan Qashqai: 243 unidades
  9. Ford Focus: 235 unidades
  10. Dacia Sandero: 231  unidades
  11. Seat Arona: 202 unidades
  12. Toyota Yaris: 195 unidades
  13. Renault Captur: 194 unidades
  14. Renault Mégane: 193 unidades
  15. VW Polo: 180 unidades
Porém, o Renault Clio continua a ser o modelo mais vendido em Portugal, entre Janeiro e Agosto de 2019.

Renault Captur e Mercedes-Benz Classe A disputam os lugares seguintes do pódio.

TOP 15 das gamas de carros de passageiros mais matriculadas em 2019 até ao final do mês de Agosto:

  1. Renault Clio: 8089 unidades
  2. Renault Captur: 5581 unidades
  3. Mercedes-Benz Classe A: 5388 unidades
  4. Peugeot 208: 4681 unidades
  5. Citroen C3: 4468 unidades
  6. Renault Megane: 4130 unidades
  7. Peugeot 2008: 3929 unidades
  8. Fiat Tipo: 3773 unidades
  9. Fiat 500:3481 unidades
  10. Peugeot 308: 3077 unidades
  11. Seat Ibiza: 3047 unidades
  12. Nissan Micra: 3015 unidades
  13. Ford Focus: 2878 unidades
  14. Nissan Qashqai: 2853 unidades
  15. Toyota Yaris: 2311 unidades
SIGA: Peugeot foi líder do mercado automóvel em Agosto de 2019

MINI: Os carros não se medem aos palmos!


No final da década de 50 do século XX, a conservadora indústria automóvel britânica vivia um ambiente muito especial.

Por um lado, os construtores mostravam-se relutantes em introduzirem inovações nos seus produtos.

Por outro, a maioria dos automóveis ingleses mais populares e acessíveis, sofriam de uma grave desatualização técnica.

Enquanto isso a Europa continental respondia com modelos como o Volkswagen, o Fiat 600, o Renault 4 cv ou o Citroen 2 cv.

Este ambiente e a crise de petróleo motivada pela disputa do canal do Suez tornava imperiosa a necessidade de um modelo tecnicamente mais evoluído e estilisticamente mais moderno.

O presidente da BMC, British Motor Company, declarou essa vontade e acrescentou: teria de ser económico, fácil e barato de produzir, mas versátil e com espaço, conforto e com prestações interessantes.

Estávamos em 1957.

Os planos incluiam o propósito de conceber um automóvel de dois volumes, com não mais de três metros de comprimento.

Mesmo assim capacidade para quatro adultos e ainda alguma carga.



Como o MINI consegue ter tanto espaço interior?


Um dos truques para poupar dinheiro no projeto passava por aproveitar um pequeno motor já existente, comprovadamente fiável e simples de reparar.

Para ganhar habitabilidade, seria disposto transversalmente, à frente, juntamente com a caixa de velocidades.

Isso conferiu-lhe uma frente bastante compacta, mesmo assim com espaço para o sistema de direção!

Outro, foi utilizar tração dianteira.

Isso libertou área para o habitáculo e para a bagageira, já que dispensava o túnel central ao longo do carro, destinado ao veio de transmissão às rodas traseiras.

A carroçaria monobloco, as rodas de dez polegadas (baixando o centro de gravidade), as suspensões com rodas independentes e blocos de borracha vieram garantir ao novo modelo uma estabilidade notável para a época.

E também o comportamento em curva ainda hoje preciso, divertido e muito apreciado.


Outros truques conferiram ao MINI original uma versatilidade interessante:

  • A colocação dos instrumentos no centro do tablier tornava o habitáculo menos acanhado. Criava a ilusão de maior profundidade em relação ao condutor e, simultaneamente, libertava espaço para  colocar objetos de pequenas dimensões;
  • A porta da bagageira abria de forma a servir como prateleira para o transporte de volumes de maiores dimensões
  • As cavas das rodas traseiras, colocadas no extremo da carroçaria, não interferiam no espaço do banco traseiro.

A produção iniciou-se em 8 de Maio de 1959 e, a 26 de Agosto, foi apresentado ao público o Austin Se7en o o Morris Mini-Minor, marcas do grupo BMC.

Um carro inglês desenhado por um turco armado Cavaleiro


O MINI, como hoje é conhecido o carro independentemente da sua marca, é muito provavelmente o carro inglês mais famoso.

Porém, quem o desenhou foi um turco chamado Alexander Arnold Constantine Issigonis.

Mais tarde seria ordenado Sir pela Rainha Isabel II; Sir Alec Issigonis.

Filho de pai grego e de mãe alemã, nasceu na Turquia em 1906.

Estudou engenharia em Londres e, após passar por diversas empresas mecânicas, concebeu, para o Morris Minor, o primeiro carro inglês a ultrapassar o milhão de unidades vendidas.

Mas antes de ingressar na BMC em 1955, Issigonis teve uma curta passagem pela Alvis. Foi aqui que começou a esboçar os contornos de um automóvel de pequenas dimensões.

David contra Golias


Nos ralis o MINI bateu-se com carros mais potentes e ganhou.

A "culpa" recaí sobre John Cooper, especialista mecânico responsável pela preparação de carros e motores para competição.

Coube a ele o nascimento da fama que ainda hoje gozam os Mini Cooper!

O MINI conheceu inúmeras versões oficiais, entre elas um modelo carrinha designado Countryman ou Estate, uma pick-up e o muito popular Mini-Moke.

Foi produzido em inúmeros países, incluindo Portugal.