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ANÁLISE: Mercado automóvel em Portugal parece recuperar mas continua em queda

Apesar de uma ligeira recuperação face ao primeiro semestre do ano, as vendas de automóveis ligeiros de passageiros continuam com valores francamente negativos face ao ano anterior. No topo, Renault e VW quase dividem a liderança, com uma diferença de poucas centenas de unidades. O VW Golf foi o responsável pelo facto da marca alemã ter sido a que mais vendeu em Portugal durante o mês de Novembro, mas os franceses contam, este mês, com o novo Clio para reforçar a liderança antes do ano terminar. Nesta categoria, apenas sete marcas já venderam mais de cinco mil carros este ano e, curiosamente, três são construtores premium - BMW, Audi e Mercedes -, sendo que, destas, a Audi foi a que menos perdeu face ao ano anterior: menos 8,3 por cento das vendas. Para encontrar uma variação positiva torna-se necessário descer até ao 27.º lugar da grelha, cabendo essa honra à Lancia que, até Novembro de 2012, vendeu mais 8 carros face a igual período do ano anterior. Há casos dramáticos no "ranking" das vendas, confira já a seguir quais são na respectiva tabela dos primeiros 11 meses de 2012.

APRESENTAÇÃO: Mitsubishi Outlander (actualização)

Tal como havia sido noticiado há poucos dias (ver AQUI a noticia), o novo Outlander desvenda a futura identidade global da marca japonesa. Prestes a ser mundialmente apresentado no Salão de Genebra, o construtor revelou a primeira imagem oficial e adiantou mais pormenores. Assim, a terceira geração deste crossover conta na Europa com versões 2WD ou 4WD e com motores a gasolina 2.0 MIVEC e diesel 2.2 MIVEC Clean Diesel. Estará ainda disponível uma nova caixa automática de 6 velocidades.

APRESENTAÇÃO: Novo Outlander assinala nova identidade de estilo da Mitsubishi

A marca japonesa revelou que irá apresentar um novo modelo global no próximo Salão Internacional de Genebra que abre as portas no dia 8 de Março. O lançamento mundial do mais que provável sucessor do SUV Outlander assinala também o início de uma transformação gradual da linguagem de design da marca nipónica. Esta é a primeira vez que a Mitsubishi Motors Corporation decide escolher o exigente mercado europeu para a apresentação mundial de um novo modelo, confirmando o início de uma nova geração de produtos que prevê uma Mitsubishi mais global e mais sustentável. Mas não é tudo.

ENSAIO: Mitsubishi ASX 1,8 DiD MIVEC 150cv 4x2

Concorrente ao troféu carro do ano em Portugal, no qual foi um dos seis finalistas, só agora foi possível proceder ao ensaio do mais recente SUV da marca japonesa. Mas bastaram poucos quilómetros para perceber porque é que a Mitsubishi tinha legítimas ambições de vencer esta competição e porque é que o ASX é actualmente uma das propostas mais fortes do seu segmento. 

Mitsubishi Lancer 2.0 DI-D Sportback

Apurar a raça

Por vezes não basta apenas conceber um carro bonito ou valer-se de um
nome para construir um projecto ganhador. Sobretudo quando o mercado é
exigente e os tempos são complicados. Há que lhe dar gás!

A expressão Mitsubishi Lancer soa, para os entendidos e aficionados do
desporto automóvel, como símbolo de um projecto apaixonante e
ganhador. Durante anos passeou a sua classe pelos ralis, formou
pilotos nas categorias inferiores e fez de outros campeões na sua
classe. Incluindo portugueses. Juntamente com o 4x4 Pajero, foi o
modelo que mais projectou no Mundo e nas pistas – de alcatrão ou não –
o nome da marca japonesa.
Por questões financeiras, a Mitsubishi retirou-se oficialmente do
Mundial de Ralis. Mas não deixou de construir veículos capazes de
continuarem a fazer as delícias de indefectíveis fãs ou de servirem de
base a projectos de competição em equipas privadas.
Como o Lancer. Continuam a existir as versões Ralliart e o mítico
Evolucion. A par, coabitam as versões "civis". É o caso desta.

Estética

Não pode acusar-se a nova geração de não ser bonita. É. Tem presença,
uma frente agressiva a que chamaram "Jet Fighter", inspirada na
aeronáutica e na boca de um tubarão e não esconde o passado
desportivo. O Sportback acrescenta uma traseira bem conseguida do
ponto de vista estético, que reforça a versatilidade da mala face à
variante de 4 portas.
A primeira decepção não vem do desenho ou da funcionalidade do painel
de bordo. A forma e a iluminação vincam-lhe a identidade desportiva e,
tanto o manuseamento dos comandos como a disposição do manípulo da
caixa, agradam pela assertividade e funcionalidade. A questão reside
na natureza demasiado "plástica" do interior porque, seja o painel de
bordo como a forra das portas, primam pela ausência de materiais
suaves. Acresce ao facto, uma deficiente insonorização em relação ao
ruído do motor. Se no caso das versões desportivas até pode servir
para "apimentar" a condução, as familiares querem-se mais silenciosas.

Habitabilidade

Não sendo um carro pequeno (mais de 4,5 m), proporciona boa
habitabilidade a um preço bastante competitivo. Em Portugal isso não é
tão evidente, fruto de uma política fiscal que se reflecte sobre a
cilindrada, neste caso sobre um motor de 2,0 l. Para atenuar, qualquer
dos dois níveis de equipamento com esta motorização é particularmente
completo, o que não impede de rondar a casa dos 30 mil euros.
A bagageira tem a versatilidade acrescida pela quinta porta. Existe um
separador que pode ser colocado a diversas alturas e os encostos do
banco traseiro podem ser rebatidos a partir da mala. Mas perde
capacidade, cerca de 50 litros face ao sedan, ou mais ainda, se
dispuser, neste espaço, da coluna de graves do poderoso sistema de som
"Rockford Fosgate".

Condução

Bem posicionado e retirando partido de uns bancos com bom apoio, o
condutor pode concentrar-se em explorar a excelente mecânica do carro
japonês. Que não é inteiramente da responsabilidade do construtor
nipónico, uma vez que o motor é uma criação diesel da germânica VW.
É neste binómio – afinação e desempenho do chassis/atitude do motor –
que reside uma das mais-valias do conjunto. Para começar, não se trata
de uma versão com grandes "castrações" económicas ao nível dos
consumos. Que não são exagerados, é certo. Coadjuvado por uma precisa
e bem escalonada caixa de seis velocidades, torna-se possível retirar
(bom) partido de um binário que chega cedo (mas que pena esgotar-se
também cedo…) enquanto, do ponto de vista dinâmico, a ligeireza e o
temperamento não deixarão desiludidos os mais exigentes em matéria de
comportamento. Grande parte da agilidade da plataforma, máscula mas
sensível a provocações, deve-se à sua boa rigidez torcional e às
jantes de 18'' que equipam a versão ensaiada. Que penalizam
ligeiramente o conforto, mas este é seguramente um carro para grandes
viagens em boas estradas.

PREÇO, desde 29 190 euros MOTOR, 1968 cc, 16 V, 140 cv às 4000 rpm.,
310 Nm às 1750 rpm, injector-bomba, turbo Intercooler CONSUMOS,
8/4,7/5,9 l (cidade/estrada/misto) EMISSÕES POLUENTES 157 g/km de CO2