De Janeiro ao final de Maio de 2013 foram vendidos em Portugal 49.248 veículos automóveis, o que representou uma ligeira queda de 1,4 por cento relativamente ao período homólogo de 2012. O mês de Maio de 2013 registou uma contracção de 4,2 por cento face a idêntico período do mês anterior, tendo sido comercializados 11.664 veículos ligeiros e pesados. A nível europeu, os quatro primeiros meses do ano significaram uma redução de 7,1%, apesar da ligeira recuperação de 1,7% no mês de Abril, quando comparado com as vendas de Abril de 2012. Foi a primeira vez que o mercado europeu cresceu desde Setembro de 2011, incluindo aqui ao lado, em Espanha. Regressando a Portugal, a Renault continua a ser a marca mais vendida no total de ligeiros e está entre as três melhores entre os comerciais pesados de passageiros ou mercadorias. Destaque para a brilhante 5.ª posição da Mercedes, graças aos valores obtidos com as vendas dos comerciais ligeiros, segmento onde a Peugeot e a Citröen preenchem o pódio das vendas, logo atrás da Renault. Tudo isto analisado e acompanhado pelas principais tabelas de vendas, já a seguir.
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ANÁLISE: Balanço das vendas e da produção automóvel em Portugal e na Europa. Uma crise à escala do Euro
Posted on janeiro 24, 2013 by Cockpit Automóvel with No comments
Desde o início de 2012 que se sabia (ou previa) que as vendas de automóveis em Portugal iriam descer bastante. Contudo, nem mesmo os cenários mais pessimistas previam uma queda tão acentuada como aquela que se registou. Com um mercado dimensionado para vendas anuais em redor das 200 mil unidades, esse valor ficou pela metade. Com as consequências que facilmente se adivinham: concessões a fechar ou a ter que redimensionar o negócio, reduzindo espaço e postos de trabalho; importadores obrigados a fazerem contas diariamente para sobreviverem, para não perderem capacidade negocial com os fabricantes ou para não verem os escritórios deslocalizados para Espanha, por exemplo. No meio de todo este cenário negativo ressaltam suspeitas e acusações concretas de vendas "fictícias", com reexportações de forma a produzir volume de vendas. E até o próprio Estado, cujo orçamento anual depende em grande parte do automóvel, foi obrigado a refazer as suas previsões de receita. Mas quem pensar que esta crise é apenas portuguesa, ou circunscrita a 3 ou 4 países europeus em dificuldades, desengane-se: o mercado europeu regrediu mais de década e meia. Nem a poderosa Alemanha escapou e praticamente todos os países da zona do Euro registaram quedas. De entre os países europeus mais fortes, só o Reino Unido cresceu face ao ano anterior.
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