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ANÁLISE: Vendas de veículos automóveis em Portugal em 2013

Entre veículos ligeiros e pesados, incluindo os comerciais ligeiros, venderam-se em Portugal, durante o ano de 2013, 126.684 unidades. Este valor representa um crescimento de 11,7% face ao ano anterior, muito impulsionado pela boa performance que o mercado começou a registar a partir de meados do ano anterior. A ponto de Dezembro de 2013 representar um crescimento de 44,6% face a idêntico período de 2012, seguramente um ano de má memória para as vendas de veículos automóveis em Portugal. Contudo, apesar dos sinais optimistas, estes valores ficam aquém dos melhores registados em anos anteriores a 2011, o que significa que o mercado está ainda abaixo do desejado e que o parque circulante de automóveis em Portugal continua a envelhecer. Mas vamos à tabela das vendas, sem surpresa liderada novamente pela Renault.

ANÁLISE: Vendas automóveis em Portugal ultrapassam as 100 mil unidades

Há sensivelmente meio ano que o mercado automóvel cresce em Portugal e foram já largamente ultrapassadas as 100 mil unidades vendidas no nosso País durante os primeiros onze meses de 2013. O crescimento das vendas de automóveis ligeiros neste período foi de 9 por cento em relação a 2012, cifrando-se em 111.817 unidades entre ligeiros de passageiros e comerciais. Se bem que, comparativamente a 2012, os números obtidos em Novembro de 2013 tenham representado um crescimento mais impressionante, da ordem dos 23,9 por cento, respeitantes a 10.965 veículos vendidos. Embora, como alerta a ACAP, estes valores, apesar de mais elevados, continuam abaixo dos registados em anos anteriores a 2012, altura em que o mercado automóvel português sofreu uma forte contracção das vendas. Vamos então à análise dos números e do sobe e desce das marcas.

ANÁLISE: Vendas automóveis continuam a crescer em Portugal

O mercado automóvel em Portugal continua a crescer face a 2012, ano em que se registaram os piores números de vendas dos tempos mais recentes. Em Outubro foram comercializadas 11.041 unidades, mais 24 por cento do que em igual mês do ano anterior. Nos primeiros dez meses de 2013 já foram vendidos 102.826 veículos automóveis, o que corresponde a um aumento de 7,4 por cento face ao período homólogo de 2012. Significativo foi também o crescimento verificado no mercado de veículos pesados de passageiros e de mercadorias - mais 32,5 por cento em relação a Outubro do ano passado - porque geralmente a animação deste segmento traduz a retoma económica de outros sectores de actividade. Sem alterações significativas ao resultado da análise anterior (ler AQUI), ficam a seguir as tabelas fornecidas pela ACAP com o ranking de vendas, marca a marca, em todas as frentes lideradas pela Renault.

ANÁLISE: Mercado Automóvel em Portugal continua a crescer. Mas...

O sector das vendas de automóveis em Portugal continua a dar sinais de recuperação. Com um crescimento de 5,7% nos primeiros nove meses do ano, em Setembro de 2013, à semelhança do que aconteceu nos três meses anteriores, o mercado nacional registou uma variação homóloga de 14,7 por cento, tendo sido comercializados 8.826 veículos ligeiros e pesados. Até 30 de Setembro, foram vendidos em Portugal 91.782 veículos automóveis, quase 5000 unidades a mais do que em igual período de 2012, o pior ano de vendas dos últimos 27. Acompanhe o sobe e desce das marcas e descubra quem mais vende em Portugal através dos habituais quadros com o número de unidades comercializadas.

ANÁLISE: Balanço do primeiro semestre de 2013. Vendas e produção em Portugal e na Europa. Tabelas marca a marca.


Em contraciclo com os 27 estados que constituem a União Europeia, as vendas de automóveis ligeiros em Portugal, durante o primeiro semestre de 2013, cresceram timidamente: mais 2,1 por cento face a igual período de 2012, enquanto a nível europeu, durante o mesmo período, se registou uma quebra de 6,6 por cento. O crescimento português pode não representar uma retoma do sector de actividade e resultar apenas de um ano de 2012 realmente mau para as vendas de automóveis em Portugal, conjugado com uma situação temporária de renovação de frotas. Contudo, é um sinal de esperança para todos os agentes deste mercado, fortemente apostados em dinamizar vendas com campanhas realmente agressivas de oferta de equipamento, redução de preços e condições únicas de retoma. Tudo isto para ultrapassar as dificuldades de acesso ao crédito e a falta de condições económicas ou de confiança que continua a existir da parte de muitos potenciais clientes.

ANÁLISE: Mercado automóvel em Portugal e na Europa nos primeiros meses de 2013

De Janeiro ao final de Maio de 2013 foram vendidos em Portugal 49.248 veículos automóveis, o que representou uma ligeira queda de 1,4 por cento relativamente ao período homólogo de 2012. O mês de Maio de 2013 registou uma contracção de 4,2 por cento face a idêntico período do mês anterior, tendo sido comercializados 11.664 veículos ligeiros e pesados. A nível europeu, os quatro primeiros meses do ano significaram uma redução de 7,1%, apesar da ligeira recuperação de 1,7% no mês de Abril, quando comparado com as vendas de Abril de 2012. Foi a primeira vez que o mercado europeu cresceu desde Setembro de 2011, incluindo aqui ao lado, em Espanha. Regressando a Portugal, a Renault continua a ser a marca mais vendida no total de ligeiros e está entre as três melhores entre os comerciais pesados de passageiros ou mercadorias. Destaque para a brilhante 5.ª posição da Mercedes, graças aos valores obtidos com as vendas dos comerciais ligeiros, segmento onde a Peugeot e a Citröen preenchem o pódio das vendas, logo atrás da Renault. Tudo isto analisado e acompanhado pelas principais tabelas de vendas, já a seguir.

ENSAIO: Dacia Duster 1.5 dCi/110 cv 4WD (4x4)


O Dacia Duster é o mais digno representante da marca romena, propriedade do grupo automóvel francês Renault. Um SUV simples mas honesto, competente naquilo que promete e com capacidades “fora-de-estrada” capazes de surpreenderem. Impõe ainda um preço competitivo para conquistar mercado e vencer a desconfiança típica do consumidor, perante um automóvel com (ainda) fraca imagem de marca. Este ensaio complementa um outro anterior (ver AQUI) realizado à versão de duas rodas motrizes.

ENSAIO: Dacia Duster 1.5 dCi/110cv (4x2)


Dacia? Um SUV de uma marca romena? E se lhe disser que este carro partilha a mesma mecânica do Nissan Qashqai? Talvez comece a vê-lo com outros olhos. Na verdade, Dacia Duster e Nissan Qashqai utilizam, nas suas versões mais procuradas, o mesmo motor diesel de origem Renault. No primeiro caso uma versão com 110 cv, enquanto o carro japonês se contém nos 106. Mas difere em tudo o resto. O Qashqai aposta na irreverência das linhas e no conceito, ajudado, em muito, por um marketing elaborado. Cuida ainda dos detalhes, enquanto no Duster impera a simplicidade prática, imposta por uma contenção de custos de fabrico e por uma necessidade de uma manutenção fácil e acessível. E de que modo exigir melhores materiais ou pormenores mais cuidados, num carro cujo preço de entrada fica abaixo do de alguns utilitários?

Dacia Logan pick up 1.5 dCi 70cv

Questões práticas

Como esta proposta não há mais no mercado. Será motivo suficiente para ter sucesso? Ou falta-lhe algo mais do que o preço para que poder vingar em Portugal?

Preteridas, em parte, a favor da versatilidade, segurança e capacidade de alguns furgões comerciais, a oferta de "pick-up's" ligeiras, como esta Dacia, não é vasta. Para falar verdade, de semelhante, à venda em Portugal, encontro apenas a Fiat Strada, cujo preço, também com motor diesel, é praticamente 5000 mil euros mais elevado.
Para construir a pick-up, a marca romena, subsidiária da francesa Renault, partiu da base do Dacia Logan MCV, modelo já aqui analisado. Para tanto, reforçou e aumentou o curso da suspensão — passou a ter uma distância ao solo de cerca de 16 cm — e protegeu a parte inferior do motor.
A carroçaria fechada, encurtada aos dois lugares dianteiros, estende-se um pouco mais para trás destes, originando um espaço suplementar bastante útil para guardar, com segurança, duas malas de viagem ao alto, por exemplo.

Questão 1: Economia

Há apenas uma única versão, concebida para ser prática e económica.
Por isso despida de grande parte de equipamento de conforto: os vidros tem comando manual, só há airbag para o condutor e fecho centralizado, sem comando, somente a partir da porta do condutor. Tudo isto e ainda ar condicionado, faróis de nevoeiro ou rádio, entre outros, constituem opção.
O painel de bordo não sobre grandes alterações em relação ao MCV; ganha simplesmente um espaço extra no lugar do segundo airbag. Os materias, como então escrevi, são de qualidade económica, com algumas arestas em zonas inferiores, mas aparentemente robustos e, pela ausência de ruídos parasitas, fixos e encaixados de forma conveniente. Por falar em ruído, a insonorização não é o forte do Logan pick-up; o barulho do motor é uma constante.
O carácter prático passa também pelo uso de materiais de limpeza fácil e pela funcionalidade do interior. Refira-se que a economia inicial no uso de algumas soluções, destina-se também a ter reflexos na manutenção. Quer seja pelo custo das peças como na facilidade do conserto. Afinal, veículos como o Dacia destinam-se, em grande parte, a mercados emergentes, onde nem sempre existem grandes centros oficinais.

Questão 2: Capacidade

Isto abona a seu favor. Ou pelo menos deveria, o tempo encarregar-se-á de confirmar a sua robustez. À partida, temos um chassis reforçado e uma excelente mecânica de origem Renault, de onde provem também muito do equipamento como, por exemplo, o painel de instrumentos, oriundo de um anterior clio. Mas a jóia da coroa é, sem dúvida, o económico e competente motor 1.5, aqui numa variante de 70 cv, suficiente para as "encomendas".
Encomendas essas que pode transportar na sua vasta caixa de carga, fruto dos 2,9 metros que tem de distância entre os eixos. Chegámos, pois, ao ponto mais importante e que o distingue em relação aos restantes. Nesta área, com 1,8 m de comprimento e 1,36 de largura, o Logan pick up apresenta um volume útil de carga de 2,5 m3 e 800 kg de capacidade. A zona dispõe de 16 pontos de fixação (consoante as versões) para garantir um transporte seguro e um acesso à caixa facilitado por um taipal que suporta 300 kg. O tapete de carga é opção.

Questão 3: Condução

Com uma condução prática e até certo ponto cómoda para um veiculo que nasceu para ser um comercial, esta pick up é suficientemente desembaraçada em alturas de menos carga. Na falta de peso traseiro, a zona tende a "soltar-se" em curva, mas nada de preocupante e apenas consequência natural da afinação da suspensão, preparada para suportar maiores pressões. De resto, a elevada distância entre eixos faz com que apresente tendência para alargar a trajectória, recomendando também alguma cautela durante manobras mais "apertadas".

PREÇO, cerca de 11000 euros (9200 sem IVA) MOTOR, 1461 cc, 70 cv às 4000 r.p.m., 160 Nm às 1700 rpm, 8 V, Common Rail, turbo, CONSUMOS, 6,2/4,8/5,3 l (cidade/estrada/misto) EMISSÕES POLUENTES 140 g/km de CO2

Aproveitamento comercial

Há uns anos, a checa Skoda fez sair, com algum sucesso, uma versão semelhante do Felícia que, graças a um artifício inteligente, "ganhava" 3 lugares extras traseiros. O modelo recolheu grande aceitação entre um público jovem e irreverente, a quem agradava a novidade, um estilo diferente e versátil, mas principalmente um preço acessível. Pintada com cores vistosas e contrastantes, Portugal acabaria por ser o país europeu onde se venderam mais modelos desta versão.
A Renault Portuguesa, importadora Dacia para o mercado nacional deveria aproveitar a ideia e criar uma versão igualmente apelativa e vincadamente direccionada para públicos-alvo. Como escrevi mais acima, a capacidade e versatilidade de alguns veículos com caixa traseira fechada versão Van, também existente na gama Logan), retira algum espaço comercial a estes carros, daí a oferta ser tão escassa no nosso país e até mesmo em grande parte da Europa. No entanto, para particulares, há "nichos" de mercado que talvez valha a pena explorar.
Uma boa base já existe. Agora há que conseguir moldá-la para obter resultados convincentes. O marketing encarregar-se-á do resto...