Nissan Qashqai 1.5 dCi/106 cv

Um carro tem que ser bom, muito bom mesmo, para sustentar a presença na Europa de uma marca com a dimensão da Nissan. A afirmação pode parecer excessiva mas não é feita de ânimo leve. Embora a realidade portuguesa não seja igual à do resto da Europa, a verdade é que, desde o início do ano, o Qashqai - só o Qashqai - vendeu quase 3 vezes mais do que a totalidade das restantes gamas no nosso mercado.

Campanha de verificação de pneus



Fazê-lo não custa nada, ajuda a zelar pela sua segurança em estrada e, no final, ainda lhe oferecem prémios. Que mais é preciso para o convencer?


A Michelin conta este ano com os apoios da Autoridade Nacional Segurança Rodoviária (ANSR) e da Associação Automóvel de Portugal (ACAP) para mais uma campanha de verificação de pneus que decorre até ao próximo dia 3 de Julho.
Nesta que é a quarta acção do género que a marca promove em Portugal, prevê-se que sejam inspeccionados mais de 300 mil pneumáticos de viaturas ligeiras, de todo-o-terreno e modelos comerciais. Para o fazer, os condutores têm apenas que se dirigir a um dos 92 centros de pneus Vialider espalhados pelo País, onde, ao abrigo da campanha, será verificado gratuitamente o estado geral dos pneus do veículo, a profundidade do piso e a pressão. Para além disso receberão ainda um boné "Podium" da Michelin e um cartão aferidor da profundidade dos rasgos dos pneumáticos.

A importância dos pneus num automóvel



Além de importante e decisivo no desempenho e no comportamento, o pneu pode também contribuir para o embelezamento de um automóvel

A MAIORIA dos condutores «comuns», para quem um automóvel representa uma questão de atitude, uma mera necessidade de transporte profissional ou de lazer e pouco mais lhe interessa num veículo do que a sua resposta ao comando de ignição, descura não apenas a escolha como o estado e conservação dos seus pneumáticos.
No entanto, estas duas questões — escolha e estado — influenciam directamente no conforto, nos consumos e na insonorização, por exemplo, para não falar que podem representar a diferença entre ter um acidente ou conseguir evitá-lo!

Kia Venga 1.4 CRDI ECODynamics

Ecológico q.b.
A componente ambiental da versão é garantida pela moderação dos consumos, mas isso acaba por se reflectir bastante no seu desempenho dinâmico.
Tomei pela primeira vez contacto com este pequeno monovolume coreano, numa versão equipada como motor a gasolina 1.4 que, por razões sobejamente conhecidas, não será a mais apelativa para o mercado nacional.
Só agora me foi dada a oportunidade de ensaiar a variante mais económica de um novíssimo motor diesel do poderoso grupo Hyundai (actualmente 4.º ou 5.º a nível mundial), do qual a Kia faz parte. Trata-se de um pequeno bloco 1.4 que, na versão de 75 cv (existe uma outra com 90 cv) e dotado de tecnologia "stop & go", pneus de baixo atrito e indicador da mudança mais correcta para o momento, tem como objectivo assumido garantir baixos consumos e reduzir as emissões poluentes.
Ora se pelo menos para efeitos fiscais esse desígnio foi cumprido, em termos práticos, mesmo praticando uma condução mais defensiva, é difícil senão mesmo impossível, conseguir cumprir os consumos anunciados pelo fabricante.

ENSAIO: Citroen C3 Picasso 16 Hdi/110 cv


Eis uma forma de deixar de parecer simplesmente engraçado para assumir uma atitude bastante mais atrevida e provocante. Acrescentem-lhe uma cor atraente, uns apêndices vistosos e umas jantes de 17'' não menos atraente, e temos um carro que, mesmo com um comportamento longe de se considerar "desportivo", até exibe boa capacidade de recuperação.
A versão não só “ganhou motor” como rodado, leia-se, jantes, pneus (205/45!) e suspensão, para ajudar a contrariar a altura ao solo e o formato muito pouco aerodinâmico.

Mazda 2 1.3 MZR 1.3 High Tech (86 cv)

Boa resposta

Mais leve mas também ligeiramente mais pequeno do que o seu antecessor, o Mazda 2 contraria a tendência seguida por alguns construtores. Mas o facto de ser largo reflecte-se na habitabilidade e no conforto, enquanto que o menor peso e as linhas mais fluidas contribuem para consumos mais baixos e menores emissões poluentes.
“Parente” do Ford Fiesta, o interior do Mazda 2 foi pensado ao jeito de um pequeno monovolume, embora com funcionalidade bastante mais limitada. Aliás, a habitabilidade é conseguida com sacrifício da mala, não existindo sequer movimentação longitudinal do banco traseiro. Atrás o espaço é mais indicado para dois ocupantes.

Simplicidade

O espírito dinâmico “zoom-zoom” que anima a marca está presente na envolvência fácil da condução do Mazda 2, ainda que com algumas limitações da instrumentação oferecida. Por exemplo, não existe manómetro de temperatura do motor.
Por falar em equipamento, apesar da simplicidade e até mesmo alguma discrição do interior na conjugação das cores, as versões mais recentes passaram a disponibilizar o sistema GPS da Carmin, além de equipamento áudio com "bluetooth".
O sistema de navegação não está integrado no painel, dispondo de ventosa para colocação no vidro. O comando do “mãos-livres” foi igualmente aplicado sobre o tablier.


Despachado

Mais enérgica, a versão de 86 cv (há uma outra de 75 cv) “respira” bastante melhor acima das 2.000 rpm. Fácil de dirigir e equilibrado nas reacções, é um carro prático capaz de cativar não apenas pela bonita silhueta que ostenta, mas igualmente pelo desempenho ágil e, diria mesmo, quase desportivo que às vezes apresenta. Tudo isto ajudado pela belíssima colocação do comando da sua caixa de cinco velocidades.
Com ligeiras melhorias nos consumos e nas emissões anunciadas pelo fabricante, este motor continua a demonstrar uma boa resposta na maioria das situações de estrada ou cidade. A suspensão do Mazda 2 revela-se mais orientada para condutores mais exigentes em matéria de comportamento.


PREÇO, desde 15100 euros MOTOR, 1349 cc, 86 cv às 6000 rpm, 16 V., 122 Nm às 3500 rpm CONSUMOS, 6,9/4,2/5,2 l (cidade/estrada/misto) EMISSÕES CO2, 125 g/km