Dakar 2013: Balanço final da prova e da participação dos portugueses

Terminou mais uma edição da mítica prova de todo-o-terreno e a presença portuguesa está de parabéns. Ruben Faria, nas motas, foi segundo e Carlos Sousa repetiu o sexto lugar em condições mais difíceis do que o ano passado. Hélder Rodrigues foi sétimo com a sua Honda CRF 450 Rally, não obtendo melhor resultado na classificação por causa da juventude do projecto. Contudo, houve mais portugueses intervenientes: nas motas Paulo Gonçalves ficou em 10.º Mário Patrão em 30.º e até Pedro Bianchi Prata, que esteve em riscos de falhar o Dakar por falta de patrocínios, conseguiu chegar ao final da prova. Ainda que não ao volante, mas no lugar do lado, outro português, Paulo Fiuza, “navegou” o BMW do argentino Orlando Terranova até ao quarto lugar entre os automóveis.

Obrigado aos leitores de Cockpit Automóvel


Em primeiro lugar, um muito obrigado aos leitores que nos acompanham. Que lêem, que comentam e que participam enviando mensagens.
Em segundo lugar, um muito obrigado às marcas automóveis e aos importadores nacionais que, apesar das dificuldades, resistem e acreditam no nosso trabalho, cedendo viaturas para ensaios, enviando-nos material para publicação, estando disponíveis para esclarecer qualquer dúvida, prestar qualquer esclarecimento ou até ajudar a encaminhar reclamações que nos chegam para os departamentos mais apropriados.
Nos gabinetes de Comunicação, nas Relações Públicas ou nas Assessorias de Imprensa, muitos anos de convivência mútua resultaram, em muitos casos, numa amizade que nunca colocou em causa o profissionalismo ou a seriedade com que cada um encara o seu trabalho.
Tudo isto vem a propósito do facto de Cockpit Automóvel, uma página quase inteiramente dedicada ao automóvel ter atingido novo recorde de visualizações. Os números não são nossos. Por isso não os pudemos forjar: nos últimos três meses de 2012 ultrapassámos as 50 mil páginas visualizadas, com uma média de 10 mil visitantes por mês.
Alguns poderão dizer que não é muito. Não é, de facto. E, por isso, todos os dias fazemos por crescer e dar mais daquilo que o leitor quer. Com poucos meios, com escassas formas de divulgação mas com muito empenho e imaginação.
Infelizmente, sobretudo para os leitores que gostariam de dispor de mais informação, somos ainda ignorados por muitos representantes nacionais. Cuja acção privilegia outros suportes que, infelizmente, são cada vez menos no nosso País.
Pela nossa parte não discriminamos ninguém. Aos leitores e a todos com quem trabalhamos a notícia, votos de um Bom Ano.
E obrigado mais uma vez.

Procura automóvel novo, usado ou acessórios? Quer saber mais sobre este ou sobre outro veículo?

APRESENTAÇÃO: Chevrolet Trax

Estrutural e mecanicamente semelhante ao Opel Mokka (a Chevrolet, ex-Daewoo, e a Opel são ambas marcas do grupo General Motors), o Trax é um SUV "low-cost" que chega com firmes intenções de concorrer com o Dacia Duster. Pelo menos em termos de preço, porque embora estes não tenham sido oficialmente ainda anunciados, os valores de entrada deverão começar perto dos 15 mil euros. Com 4,25 metros de comprimento, tem cinco lugares e uma bagageira de 358 litros, expansível até aos 1370 litros. A gama de motores irá incluir duas unidades a gasolina, 1.4 Turbo e 1.6, bem como o 1.7 turbodiesel. O 1.4 Turbo estará associado a uma caixa manual de seis velocidades, debitando 140 cv de potência e 200 Nm de binário máximo. O sistema de transmissão integral poderá estar associado aos motores 1.4 Turbo ou 1.7 turbodiesel. Desabrocha durante a Primavera de 2013, segundo o importador nacional logo em Março.

ENSAIO: Renault Clio Energy Tce 90 (899 cc/90 cv)

Apesar da desgraça que foram as vendas de automóveis em Portugal, a marca francesa fechou 2012 como a mais vendida em todas as categorias de veículos: ligeiros, comerciais e pesados. Para este feito, contribuíram a renovação da linha Mégane e, na recta final de 2012, o aparecimento da quarta geração do Clio. Face ao anterior, o novo ganhou beleza, personalidade e um estilo bastante mais dinâmico, reforçando-se ainda no comportamento e na eficiência energética. Com novas ou renovadas opções mecânicas, a maior novidade a gasolina é este pequeno motor de 3 cilindros e apenas 899 cc de capacidade. A potência anunciada é de 90 cv por acção de um pequeno turbo, enquanto as emissões de CO2 são de somente 99g/km. O preço em Portugal começa logo nos 14 mil euros e não pode dizer-se que seja particularmente competitivo. Vamos então saber o que vale este Clio da quarta dinastia.

APRESENTAÇÃO: Volvo V40 Cross Country

Destinado a condutores aventureiros, já está disponível nos concessionários esta nova versão e belíssima variante “Cross Country”, um modelo adaptado para circular com maior à vontade fora do alcatrão. O chassis fica quatro centímetros mais afastado do solo e, dependendo do motor, pode receber tracção nas quatro rodas. Possui protecções especiais da carroçaria e da plataforma, além de barras no tejadilho. Por causa disso a parte dianteira difere da versão “civil” na disposição das luzes diurnas em Led. Existem também ligeiras diferenças estéticas no habitáculo, novas cores e tons interiores e uma modularidade acrescida graças a um acessório presente na superfície da mala. O preço da V40 Cross Country com o motor 1.6D de 115 cv começa nos 29.615 euros.

APRESENTAÇÃO: Mercedes-Benz CLA (MY 2013)


- Coupé desportivo com funcionalidade de um familiar de quatro portas e cinco lugares

- Tem por base o novo Classe A e dispõe da mesma distância entre eixos

- Com 4,63 metros de comprimento é cerca de dois palmos mais longo do que o novo Mercedes A

- A bagageira é quem mais ganha com esse acrescento: sobe para os 470 litros

- Motores, equipamento, preços e mais pormenores já a seguir.

Dakar 2013: Apesar de problemas no motor do carro, Carlos Sousa mantém a sexta posição

A cinco dias de terminar a competição, a dupla Carlos Sousa/Miguel Ramalho mantém-se no 6º lugar da geral. Mas sem os problemas sentidos com a correia de ventilação do motor do Great Wall, a formação nacional poderia ter terminado o dia com mais um excelente resultado. Os 18 minutos perdidos numa paragem para tentar solucionar o problema impediram Carlos Sousa de ficar entre os primeiros cinco no final da etapa. Afirmando que nas próximas etapas disputadas em dunas “o Great Wall perde claramente para os buggies", Carlos Sousa mostra-se ainda bastante preocupado com o problema mecãnico: "É a segunda vez que ele ocorre e, se isso se repetir no meio do deserto, tenho dúvidas de que consigamos continuar em prova”. No final do texto está um video com a participação chinesa nesta edição do Dakar, com particular destaque para o desempenho do piloto de Almada.