Três dicas para comprar um descapotável este verão


À medida que o Sol radiante vai brilhando sobre nós, a atração subjacente a um descapotável chique faz-se sentir e de uma forma particularmente amplificada.

Conduzir junto à majestosa costa marítima com o tejadilho recolhido é uma alegria imbatível que só os proprietários de um carro descapotável são capazes de valorizar… a questão é que, tal como acontece com qualquer outro carro, é necessário ter a cabeça no lugar e os pés bem assentes na terra antes de se avançar para a compra, sendo igualmente necessário efetuar uma extensa pesquisa.

É para o ajudarmos nesse sentido que aqui estamos, com três dicas no bolso para partilharmos consigo, de modo a podermos assisti-lo na primeira parte da sua viagem – a aquisição de um descapotável de sonho; já o resto, só a si cabe decidir.

1.        Como escolher o descapotável ideal

Se se questionar em relação a “qual carro usado comprar?”, saiba desde logo que o mercado dos descapotáveis disponibiliza um vasto leque de opções – do luxuoso BMW Série 4 ao icónico Mazda MX-5, existe toda uma pletora destes automóveis para todos os gostos e carteiras.

Ao considerar as suas opções, dê prioridade ao que lhe é mais relevante, independentemente de se tratar de velocidade, conforto, eficiência no consumo de combustível ou prestígio da marca.

É um amante dos clássicos? Talvez um carro usado se enquadre nas suas preferências; o mercado de carros usados é uma verdadeira cornucópia de descapotáveis que têm vindo a envelhecer como um bom vinho.

Não se esqueça apenas de que deve verificar o histórico do veículo e executar uma inspeção mecânica minuciosa antes de tomar a sua decisão final.

2.        Compreenda o mecanismo por detrás do tejadilho

Uma das características que tornam um descapotável único é, sem grandes surpresas, a recolha do tejadilho – algo de concretizável com o simples premir de um botão; contudo, existem diferenças entre tejadilhos flexíveis e rígidos que poderão influenciar em muito a sua experiência com este género de veículo.

Os tejadilhos flexíveis são muito mais leves e monetariamente acessíveis, embora não ofereçam o mesmo nível de isolamento ou de segurança que os tejadilhos rígidos, que, por outro lado, reduzem consideravelmente o nível de ruído e aumentam a sua segurança, apesar de serem mais caros e pesados, o que poderá impactar o desempenho da viatura.

Quer venha a escolher um descapotável com tejadilho flexível ou rígido, não se esqueça de que o respetivo mecanismo deve encontrar-se na melhor das condições; antes de finalizar a sua compra, certifique-se de que experimenta esta funcionalidade mais do que uma vez, de modo a garantir que não surgirão imprevistos posteriormente.

3.        Avalie as condições gerais em que o veículo se encontra

A inspeção geral da viatura que pretende adquirir é simplesmente crucial.

Proceda à aferição do habitáculo e confirme se existem rasgos nos estofos ou desgaste em peças como as pegas das portas ou a manete da caixa de velocidades, já para não falar do tablier e, mais concretamente, do painel de instrumentos, uma vez que a exposição ao ambiente externo é, obviamente, muito maior do que num veículo convencional.

Quanto ao exterior, procure por sinais de ferrugem ou danos de outra natureza, especialmente se tiver um carro usado sob a sua consideração.

Uma inspeção mecânica exaustiva, preferencialmente efetuada por um automecânico de confiança, é essencial de modo a poder evitar quaisquer problemas futuros.

Se estiver a adquirir um carro usado, solicite um histórico detalhado – terá acesso a informação valiosa sobre eventuais sinistros em que o veículo possa ter estado envolvido, intervenções efetuadas e cumprimento do calendário de revisões.

Em conclusão

O prazer de poder conduzir um descapotável com o vento a roçar-lhe o cabelo e o Sol a iluminar-lhe o rosto é simplesmente uma experiência imbatível.

Quer esteja a preparar-se para comprar um descapotável novinho em folha ou usado, estas dicas ajudá-lo-ão no seu processo de tomada de decisão; lembre-se de que a aquisição de um automóvel (particularmente um descapotável) não se prende apenas com utilidade, mas sim com a concretização de um sonho e a criação de memórias indeléveis.

Agora que está prestes a embarcar nesta excitante viagem, não se esqueça de que um carro descapotável é uma questão de afirmação, um símbolo de liberdade e a confirmação de que conduzir é um verdadeiro deleite.

Então, se está preparado para experienciar o entusiasmo de ter um descapotável já este verão, faça favor de iniciar a sua pesquisa; quem sabe se o seu descapotável de sonho não estará disponível apenas a um clique de distância?

1978: Socialismo na gaveta, FMI em Portugal e reflexos no mercado automóvel. Na RTP a escrava chamava-se Isaura


Em 1978 o FMI estava pela primeira vez a Portugal. Os portugueses apertavam o cinto e Mário Soares colocava o socialismo na gaveta e aliava-se ao CDS para formar o II Governo Constitucional. Como se comportava o mercado automóvel há 23 anos e quanto custavam alguns dos carros mais populares?

(Imagem principal: Richard Lomas/www.tramsinportugal.blogspot.com)

Neste texto está um retrato do mercado automóvel em 1974, mais precisamente do mês de Abril, o ano da revolução em Portugal.

Por essa altura, 1974, um Mini 1000 custava sensivelmente 74 contos com sistema de aquecimento incluído, sendo preciso pagar cerca de mais seis contos para ter o mais moderno “Clubman”.

Já a carrinha Mini IMA, na versão mista (passageiros) mais “refinada”, ficava pelos 75 mil escudos, mais ou menos o valor de um Citroën Dyane ou um Renault 4.

Olhando para os modelos mais exclusivos do já então já complicado grupo automóvel inglês (BLMC, posteriormente apenas BL, British Leyland), um MGB equipado com “Overdrive”, relação de transmissão utilizada para velocidades mais elevadas durante trajetos mais longos, como uma viagem em autoestrada, andava à volta dos 125 contos, dependendo do tipo de capota.

Já o mais desportivo MGB GT, também com “Overdrive”, custava mais 14, 15 ou 16 mil escudos, dependendo do equipamento pretendido, sendo que a lista de opcionais incluía, por exemplo, encostos de cabeça para os bancos!


Por falar em modelos desportivos, quanto dinheiro era preciso para ter um Ford Capri com motor de 3,0 litros e tejadilho revestido em vinil negro? Mais de 200 contos, uma pequena fortuna só ao alcance de poucos portugueses, além de não ser propriamente muito popular nos anos mais quentes de 74/75 ostentar grandes sinais de riqueza. 

Recorde-se, o salário mínimo mensal fixado logo após a revolução situava-se nos 3.300 escudos.

Na hora do FMI

Três anos depois do 25 de Abril o estado das finanças públicas nacionais exigia a ação do Fundo Monetário Internacional.

Negociado em 1977, uns meses depois, já na vigência do II Governo Constitucional liderado por Mário Soares com o apoio de Freitas do Amaral (janeiro de 1978-agosto de 1978), os portugueses começaram a sentir os primeiros efeitos das medidas de austeridade impostas pelo FMI: cortes orçamentais, subida das taxas de juro, restrições ao crédito, desvalorização da moeda e aumentos salariais limitados em 20%, quase 7% abaixo da taxa de inflação registada em 1977.

No mesmo ano em que na madrugada de Sintra uma pedra decidiu a vitória do Rali de Portugal, Sá Carneiro recuperou a liderança do PSD (que formaria o VI Governo Constitucional em janeiro de 1980) e os portugueses acompanharam o drama da “Escrava Isaura”, depois de um namoro de meses com “Gabriela”, o mercado automóvel de automóveis ligeiros voltou a descer abaixo das 100 mil unidades, caindo mais de 28,5% face ao resultado obtido em 1977.

Quanto custavam os modelos mais populares da altura?


Em 1978, o carro mais barato era de novo um Fiat, o 126, e custava cerca de 120 contos, sensivelmente 600 euros.


O Mini 1000 havia subido para 165 contos e o Fiat 127 mais acessível já chegava aos 174 contos. Uns milhares de escudos a mais do que a célebre Citroën Dyane Nazaré, mas mais barato do que um Renault 4 ou de um Renault 5, que ultrapassava os 200 mil escudos.

Era o tempo das carrinhas. Beneficiando de uma fiscalidade mais favorável, uma carrinha Toyota Corolla podia ser mais barata do que a versão de três portas (240 contos vs 250 contos) e o mesmo sucedia com o Datsun 120Y (250 contos vs 284 contos, valores arredondados).


Em parte por isso a carrinha do Simca 1100 (240 euros) e o VW Brasilia (246 euros) eram dois dos modelos mais populares da época.

Sendo que, em 1978, o preço da gasolina com chumbo já havia triplicado de valor em relação a 1974 e custava 25/26 escudos por litro, enquanto o salário mínimo não tinha sequer duplicado, ao crescer de 3.300 escudos para um pouco menos de 5.700 escudos.

Dados: Pordata (www.pordata.pt), Revista "Qual Carro?", janeiro de 1978


Quer andar de carro elétrico sem pagar?



Está em curso desde Abril e durante seis meses um projecto que disponibiliza uma frota de carros 100% elétricos da Renault a turistas, residentes e profissionais, que podem utilizá-los de forma inteiramente gratuita para conhecer as Aldeias Históricas de Portugal

Até Outubro, quem quiser deslocar-se a partir de Castelo Novo para visitar um dos vários pontos que fazem parte do roteiro das Aldeias Históricas de Portugal pode fazê-lo de carro, sem pagar nada, bastando para isso fazer a reserva de uma das cinco viaturas disponíveis através do site www.aldeiashistoricasdeportugal.com.

Desenvolvido pela Renault Portugal, pela Associação de Desenvolvimento Turístico “Aldeias Históricas de Portugal” e pelo Município do Fundão, a iniciativa “Mobilidade Urbana Sustentável” coloca ao dispor de turistas, residentes e profissionais cinco viaturas elétricas da marca Renault: dois ZOE, um Twingo, um quadriciclo Twizy e um furgão comercial Kangoo Z.E..

Estes veículos podem ser levantados e entregues na aldeia de Castelo Novo, havendo porém um serviço de transfer a partir das estações ferroviárias de Castelo Novo, Alpedrinha e Fundão.

Em cerca de dois meses e meio, a iniciativa contabilizou 13.829 quilómetros de utilização destes carros por parte de turistas, residentes e profissionais. 

Até 30 de Junho, a frota de viaturas de uma das marcas com mais presença histórica na mobilidade elétrica em Portugal rodou 264 condutores, 80% dos quais portugueses, tendo os restantes origem nos Países Baixos, Espanha, Japão, Brasil e Alemanha.

A “Aldeias Históricas de Portugal” é uma associação de desenvolvimento turístico, de direito privado e sem fins lucrativos, criada em 2007, com o objetivo de promover o desenvolvimento turístico da região da qual fazem parte doze aldeias históricas (Almeida, Belmonte, Castelo Mendo, Castelo Novo, Castelo Rodrigo, Idanha-a-Velha, Linhares da Beira, Marialva, Monsanto, Piódão, Sortelha e Trancoso), distribuídas por dez municípios: Almeida, Arganil, Belmonte, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Fundão, Idanha-a-Nova, Meda, Sabugal e Trancoso.

De acordo com esta associação, o projecto-piloto que pretende criar um novo serviço de mobilidade sustentável, de natureza gratuita, dirigido para empresas, residentes e visitantes, com vista a proporcionar alternativas de locomoção mais acessíveis e livres de emissões, pode vir a ser replicado numa das restantes onze aldeias.

Quanto a nós, já sabe: se residir na região ou estiver a passar férias num destes municípios históricos, pode reservar um Renault ZOE, um Twingo, um Twizy ou servir-se de um Kangoo 100% eléctrico, sem custos. Basta para isso fazer a reserva através da página "www.aldeiashistoricasdeportugal.com/?serv=rentacar", indicando as datas de recolha e devolução, bem como a necessidade (ou não) de transporte a partir das estações de Castelo Novo, Alpedrinha ou Fundão.

E se ainda não escolheu o destino de férias, decidir visitar ou simplesmente passar um fim-de-semana numa das regiões mais bonitas de Portugal, este mesmo site também permite encontrar um local para ficar hospedado, para comer uma bela refeição ou simplesmente descobrir uma das várias atividades que estão disponíveis, desde passeios pela natureza a visitas guiadas.

HISTÓRIA: Datsun 120 Y ou Nissan Sunny B210


O Nissan B210 foi um dos modelos mais populares e com a longevidade mais longa da série “Sunny”.

Sucessor do aclamado Datsun 1200, de onde derivava grande parte da estrutura mecânica, seria produzido para a Europa e para a América do Norte até 1979.

A linha de modelos Nissan “Sunny” é uma das séries mais longa do construtor japonês.

O primeiro Sunny surgiu em 1966: Datsun 1000 (B10)
Em 1968 aparecia a versão 1000 Van
Em 1970 foi lançado o Datsun 1200 (B110)
A carrinha manteve-se no Datsun 1200
Datsun/Nissan B210 ou 120Y em versão berlina com duas ou quatro portas 
B310, o último Nissan Sunny com tração traseira

O lançamento do Almera (ou Tiida em alguns mercados) interrompeu o uso da designação em mercados fora do Japão.

Como a maioria dos carros japoneses que vingaram na Europa, os primeiros Datsun despertavam a atenção pelo preço, mas também por uma mecânica simples que o tempo viria a revelar-se mais fiável do que a dos carros europeus concorrentes, nomeadamente os motores que, apesar de económicos, eram bastante rotativos e desembaraçados.

Este conjunto de características tornava estes modelos particularmente interessantes para a competição. O modelo acima é um Datsun Sunny (B110) 1200 GX-5, baseado na segunda geração.

O motor 1.2 debitava 130 cv e possuia caixa manual de cinco velocidades)

Porém, nos anos 70 do século XX, era vulgar encontrar carros em uso familiar durante a semana e, ao domingo, serem vistos a correr em circuito.

Praticamente bastava colocar um capacete, levar um extintor a bordo e, claro, reforçar alguns vidros, incluindo dos faróis, com fita-cola.

Infelizmente, isto terá contribuído para o desaparecimento prematuro de muitos carros.


"120Y"

Produzido para a Europa entre 1973 e 1978, o B210 é o terceiro da linha Sunny.

Em Portugal ele é mais conhecido como 120Y. Praticamente mantém grande parte da estrutura mecânica da geração anterior:

- Motor A12 (evolução do A10 do Datsun 1000): 1171 cc, 69 cv, motor dianteiro/tração traseira e caixa manual de quatro velocidades (mas outros se juntavam de acordo com os mercados, identificados com 130Y, 140Y, 150Y…)

- Jantes de 12 polegadas (passariam a 13 polegadas a partir de 1975, aquando da renovação do carro);

- Chassis e sistema de suspensão com alterações mínimas: molas traseiras de folha semielípticas

As maiores exigências de segurança do mercado americano obrigaram a alguns melhoramentos neste sentido, como o formato menos saliente do pára-choques e a maior proteção dos ocupantes.


Melhorado (ou tentado) foi também um flagelo habitual dos carros japoneses da altura, a demasiada exposição da chapa à corrosão, propositadamente mais fina já que um dos segredos da dinâmica e do consumo sempre residiu no baixo peso.

Embora muitas vezes acontecesse a incorporação local de componentes ou a montagem do carro, as condições de transporte (barco essencialmente) eram demoradas e nem sempre ofereciam as melhores condições de proteção.


Presença em Portugal 

Extraordinariamente popular na América do Norte graças a um combinado de seis formatos de carroçaria, que incluíam a vistosa e cobiçada versão Coupé, a carreira do Datsun 120Y em Portugal fez-se sobretudo com a carroçaria sedan de duas portas ou quatro portas e com a carrinha de três portas, já que a de cinco era mais penalizada em termos fiscais.

Carrinha com três ou cinco portas
A mala da carrinha com a barra lateral para proteger os vidros

O design continua a ser um dos pontos fortes deste carro: a silhueta ondulada, a marcação da linha da cintura dos vidros.

Caixa de velocidades manual...
...ou transmissão automática
Bancos bastante reclináveis, bagageira volumosa
Várias opções de interior

Mas também o interior, principalmente a forma do tablier e disposição dos instrumentos contribuem para fazer do 120Y um carro com uma condução bastante envolvente.


O modelo seria descontinuado na Europa, com a chegada do Nissan/Datsun B310 em 1979. Continuou porém a ser produzido noutros países, nomeadamente na África do Sul, de onde saíram estas belessímas versões coupé com motor 1.6 (160Y).

Possuiu ou já conduziu um Datsun 120Y?

Conte-nos a sua história.


Catálogo Datsun/Nissan B2010 (140Y). Detalhes mecânicos e equipamento




Renting: outra forma de ter carro


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Comprar um automóvel é uma decisão que deve exigir alguma racionalidade.

Sobretudo em tempos de alguma incerteza no que respeita ao tipo de carro e de motor.

Vale a pena comprar já um carro elétrico? Será que consigo comprar aquele SUV que gosto tanto? Devo escolher com motor a gasolina ou a gasóleo?...

Quanto vai valer o carro que escolher daqui a uns anos como usado?

Afinal quem não se lembra da afirmação de Matos Fernandes, Ministro do Ambiente, em 2019: “muito provavelmente, daqui a quatro ou cinco anos, quem tiver um carro a diesel vai ter um valor mais baixo na sua troca”? 

E, mesmos assim, quantas vezes gostamos de um determinado modelo ou marca e não sabemos explicar os motivos…

Pois bem: há uma solução que permite utilizar um carro como se fosse nosso, sem necessidade de o comprar e sem a preocupação de ter de o vender quando já não o queremos.

Por uma renda mensal, só temos de decidir qual o carro que queremos, durante quanto tempo e durante quantos quilómetros pretendemos utilizá-lo.

Por isso, se tem dúvidas sobre que automóvel deve escolher, ou encara a compra como um investimento elevado que não quer ou não pode fazer, então porque não alugar simplesmente a viatura?

Tem menos risco, menos obrigações financeiras em comparação com o recurso ao crédito automóvel e, além disso, já com todos os serviços incluídos: manutenção periódica, seguros, pneus, impostos, assistência em viagem, viatura de substituição…

Ou seja, só tem de se preocupar com o combustível e com as portagens e, claro, com os cuidados normais de conservação do carro; no fundo, o que faria se tivesse adquirido o carro.

É isto que o Renting lhe propõe.

Nesta modalidade, o condutor só tem que definir o tempo e os quilómetros em que pretende usufruir do automóvel, já que estes dois fatores são essenciais para calcular o valor do carro no final do período contratado e o custo dos serviços incluídos na renda.

Além da vantagem de poder usufruir do carro que desejamos sem necessidade de despender um montante tão avultado quanto o custo total do carro, a flexibilidade que é uma das características do renting permite um pagamento inicial mais avultado para fazer reduzir o valor da mensalidade.

Esta mensalidade, recorde-se, corresponde ao valor do aluguer mensal do automóvel e inclui uma parte do pagamento dos serviços acima mencionados.

Por exemplo, uma renda mensal de 400 euros significa um custo diário de pouco mais de 13 euros, com todos os serviços incluídos, menos o combustível.

O que acontece quando o contrato termina, ou seja, quando acaba o período contratado para utilizar o automóvel?

Se o cliente desejar manter o automóvel durante mais um período de tempo, e chegar a acordo com a gestora que fornece o renting automóvel, pode renegociar os tempos do contrato e executar um prolongamento do renting.

Pode também ficar com o carro, mediante pagamento do valor pedido pela gestora de frota.

Mas se quiser simplesmente terminar o contrato de renting e devolver a viatura, pode fazê-lo sem qualquer custo, desde que tenha cumprido a quilometragem contratada e a viatura apresente apenas sinais normais de desgaste. 

Como é responsável pelo seu uso, todos os danos internos e externos da viatura terão de ser reparados, sendo esse custo imputado ao signatário do contrato.

Para não ter surpresas no final, deve ler com atenção todas as cláusulas do documento e respeitá-las.

E se desejar ter uma experiência mais tranquila, opte por contratar um seguro de recondicionamento que cobre os danos até um montante definido. 

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Vai comprar um carro novo? Leia isto antes de fazê-lo


As duas razões mais comuns que fazem o consumidor optar por comprar um carro novo são a idéia de que mais ninguém o conduziu e a percepção de que, por ser novo, oferece a garantia de ser um produto sem defeitos.

Porém, quem comprar um carro novo, sobretudo um modelo acabado de lançar, também pode enfrentar problemas de juventude do automóvel, especificações de motor menos indicadas para o mercado a que se destina ou até em resultado do fabricante do veículo ter feito uma má escolha de um fornecedor para um determinado componente do automóvel.

Que avaria após algum tempo de uso, obrigando a imobilizar a viatura em oficina. 

Então, se a sua decisão é mesmo a de comprar um automóvel novo, talvez não seja mal pensado olhar para um modelo que esteja prestes a ser renovado. É que as versões finais estão não só melhor equipadas e apresentam propostas de preço mais atraentes, como esses carros já passaram por processos de produção que foram melhorados ao longo do ciclo de vida do automóvel.

Outra boa idéia é olhar para a oferta de viaturas seminovas. 

Estes carros tanto podem provir de viaturas de demonstração dos concessionários, mas muitas vezes são apenas modelos que foram matriculados dois, três ou quatro meses antes, para determinada marca ou concessão cumprir objetivos de venda. 

Na prática, são carros realmente novos ou com muito poucos quilómetros, disponíveis de imediato e com preço mais atrativo, que mantêm as mesmíssimas condições de garantia de venda.

Também é importante definir antes quanto dinheiro estamos dispostos a pagar para ter um automóvel e perceber que tipo de carro realmente desejamos ter.

Por exemplo, ter um carro grande e pesado sem necessidade pode representar um encargo escusado de combustível. 

Optar por determinados modelos pode também representar uma dor de cabeça não apenas em termos de custos de manutenção, como resultar na dificuldade de encontrar peças de reposição. 

Por fim, seja um carro novo ou usado, não esqueça que o modelo e o tipo de motor vão influenciar o custo do seguro automóvel, o valor do imposto único obrigatório e, em alguns casos, a classificação do veículo para efeitos de portagem.


Então, e se for um carro usado?

Por isso, dentro deste espírito de economia, no caso de optar por uma viatura usada, apostar em marcas e modelos populares talvez seja prudente. 

Isto porque, em caso de um acidente ou de uma avaria mais grave, não apenas as peças de reposição têm custo geralmente mais baixo, em parte devido ao facto da oferta ser maior, uma vez é produzida por vários fabricantes. 

Além disso, torna-se também mais fácil de encontrar (logo, com melhor preço) em empresas que trabalham com viaturas em fim de vida, popularmente conhecidas como sucateiras.

Quando se compra um carro usado, sobretudo já com alguns anos, há pequenos detalhes que podem indicar o estado do carro e o tipo de condução a que foi sujeito. 

E há pormenores óbvios e imediatamente perceptíveis que, acautelados, podem evitar centenas de euros de despesa após a compra: pneus desiguais ou em mau estado, sistema de aquecimento/ventilação com fugas que provocam sobreaquecimento do motor, cintos de segurança em mau estado e até carros aos quais foram retirados o catalisador são apenas alguns deles.

Neste texto deixamos alguns conselhos para ajudá-lo a comprar um carro usado com mais segurança.

Por exemplo sabia que um carro usado comprado a um cliente profissional pode beneficiar de três anos de garantia?









Volkswagen T-Roc: Renovado e com versão exclusiva para Portugal. Motores. Preços


O Volkswagen T-Roc é atualmente um dos carros com mais procura do grupo alemão, estando prestes a destronar o Golf como o modelo mais vendido pela marca na Europa.

Este foi, em 2021, o impacto sobre a economia portuguesa das 210.754 unidades automóveis produzidas pela fábrica da AutoEuropa:

- Representou 5% das exportações nacionais;

- Teve um impacto de 1,5% do PIB português;


Com alma lusa, o veículo produzido pela AutoEuropa em Palmela, foi, em 2021, o carro mais vendido pela marca em Portugal e é também, em termos de volume, o modelo que tem mais penetração junto dos consumidores particulares.

Esta a razão porque às quatro linhas de equipamento (T-Roc, Life, Style e R-Line), a Volkswagen Portugal tenha acrescentada uma outra, idealizada especificamente para o consumidor nacional: TROC@PT, série especial desenvolvida sobre a versão Life e disponível com as motorizações 1.0 TSI e 1.5 TSI de 150 cv, com preços, respectivamente, de 29.866 e 35.028 euros.

No final do texto estão os preços de todas as versões do VW T-Roc vendidas em Portugal.

Uma das características da versão lusa é não dispor de sistema de navegação, que custa sensivelmente 600 euros. 

A razão prende-se com o facto da maioria dos condutores nacionais utilizar as aplicações presentes no seu próprio telemóvel.


O VW T-Roc de 2022 difere visualmente do T-Roc lançado em 2017 por alguns apontamentos estéticos da carroçaria, nomeadamente na parte dianteira. 

Aqui, os faróis led passam a marcar presença de série em todas as versões, acompanhando uma linha que atravessa a nova grelha.

Mas é sobretudo no habitáculo que se reconhece a maior evolução, já que transmite uma imagem de mais qualidade. 

E isso foi possível revestindo partes do interior com material mais suave e acrescentando equipamento, nomeadamente um painel digital atrás do volante e um novo ecrã táctil central, posicionado em posição mais elevada e destacada, disponibilizado nos níveis mais elevados de equipamento.


Esta valorização do modelo é provavelmente aquilo que existe de mais importante, já que dinamicamente as diferenças são menos evidentes. 

A oferta mecânica é também semelhante: três motores a gasolina (1.0 TSI/110 cv, 1.5 TSI/150 cv e 2.0 TSI/300 cv) e duas versões do motor a gasóleo 2.0 TDI, com 115 ou 150 cv. 

Estes motores podem ser combinados com caixa manual de seis velocidades ou automática de sete velocidades DSG.


Quanto à versão para quem gosta de andar com os cabelos ao vento, a versão descapotável do T-Roc possui quatro lugares e uma capota maleável com três camadas de tecido, como a do Beetle ou o do Golf Cabrio. 

Um sistema elétrico/hidráulico assegura um processo totalmente automática de abertura ou de fecho em apenas nove segundos.


Quando aberta, a capota dobra em forma de Z para trás dos bancos traseiros, reduzindo a capacidade da bagageira para 284 litros, ao invés dos 445 litros da carroçaria de cinco portas. 

Um sistema de proteção é ativado instantaneamente na iminência de um possível capotamento, protegendo o condutor e os passageiros com duas resistentes placas colocadas atrás dos encostos de cabeça traseiros. 

Reforços adicionais da carroçaria compensam a ausência de um tejadilho fixo.

Imagens da fábrica da AutoEuropa, a Volkwagen em Palmela








Preços e motores Volkswagen T-Roc para Portugal