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Renting: outra forma de ter carro


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Comprar um automóvel é uma decisão que deve exigir alguma racionalidade.

Sobretudo em tempos de alguma incerteza no que respeita ao tipo de carro e de motor.

Vale a pena comprar já um carro elétrico? Será que consigo comprar aquele SUV que gosto tanto? Devo escolher com motor a gasolina ou a gasóleo?...

Quanto vai valer o carro que escolher daqui a uns anos como usado?

Afinal quem não se lembra da afirmação de Matos Fernandes, Ministro do Ambiente, em 2019: “muito provavelmente, daqui a quatro ou cinco anos, quem tiver um carro a diesel vai ter um valor mais baixo na sua troca”? 

E, mesmos assim, quantas vezes gostamos de um determinado modelo ou marca e não sabemos explicar os motivos…

Pois bem: há uma solução que permite utilizar um carro como se fosse nosso, sem necessidade de o comprar e sem a preocupação de ter de o vender quando já não o queremos.

Por uma renda mensal, só temos de decidir qual o carro que queremos, durante quanto tempo e durante quantos quilómetros pretendemos utilizá-lo.

Por isso, se tem dúvidas sobre que automóvel deve escolher, ou encara a compra como um investimento elevado que não quer ou não pode fazer, então porque não alugar simplesmente a viatura?

Tem menos risco, menos obrigações financeiras em comparação com o recurso ao crédito automóvel e, além disso, já com todos os serviços incluídos: manutenção periódica, seguros, pneus, impostos, assistência em viagem, viatura de substituição…

Ou seja, só tem de se preocupar com o combustível e com as portagens e, claro, com os cuidados normais de conservação do carro; no fundo, o que faria se tivesse adquirido o carro.

É isto que o Renting lhe propõe.

Nesta modalidade, o condutor só tem que definir o tempo e os quilómetros em que pretende usufruir do automóvel, já que estes dois fatores são essenciais para calcular o valor do carro no final do período contratado e o custo dos serviços incluídos na renda.

Além da vantagem de poder usufruir do carro que desejamos sem necessidade de despender um montante tão avultado quanto o custo total do carro, a flexibilidade que é uma das características do renting permite um pagamento inicial mais avultado para fazer reduzir o valor da mensalidade.

Esta mensalidade, recorde-se, corresponde ao valor do aluguer mensal do automóvel e inclui uma parte do pagamento dos serviços acima mencionados.

Por exemplo, uma renda mensal de 400 euros significa um custo diário de pouco mais de 13 euros, com todos os serviços incluídos, menos o combustível.

O que acontece quando o contrato termina, ou seja, quando acaba o período contratado para utilizar o automóvel?

Se o cliente desejar manter o automóvel durante mais um período de tempo, e chegar a acordo com a gestora que fornece o renting automóvel, pode renegociar os tempos do contrato e executar um prolongamento do renting.

Pode também ficar com o carro, mediante pagamento do valor pedido pela gestora de frota.

Mas se quiser simplesmente terminar o contrato de renting e devolver a viatura, pode fazê-lo sem qualquer custo, desde que tenha cumprido a quilometragem contratada e a viatura apresente apenas sinais normais de desgaste. 

Como é responsável pelo seu uso, todos os danos internos e externos da viatura terão de ser reparados, sendo esse custo imputado ao signatário do contrato.

Para não ter surpresas no final, deve ler com atenção todas as cláusulas do documento e respeitá-las.

E se desejar ter uma experiência mais tranquila, opte por contratar um seguro de recondicionamento que cobre os danos até um montante definido. 

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Vai comprar um carro usado? Veja com o que pode contar e o que deve fazer antes de decidir

Comprar um carro usado, seminovo ou já com alguns anos, pode oferecer a mesma segurança que comprar um carro novo. Como evitar alguns riscos, desfazer alguns receios e beneficiar das vantagens?

Uma vez que a maior desvalorização de um automóvel acontece nos primeiros anos, adquirir um carro usado pode ser melhor negócio do que comprar um carro novo. 

Porém, a escassez atual de carros novos no mercado, por razões que derivam da pandemia, tem contribuído para a inflação de preço dos veículos usados; por outro lado, o preço dos carros novos está também mais elevado e existe menos flexibilidade negocial. 

Isto quer dizer que, quando o mercado e os preços estabilizarem, é natural que a desvalorização de um carro, novo ou usado, possa voltar a crescer.

Porém, face à atual falta de matéria-prima e aumento do preço da energia e dos componentes automóveis, o mais natural é isso só venha a acontecer daqui a dois ou três anos. 

Embora também exista alguma escassez no mercado de carros usados, uma vantagem é que os que se encontram à venda estão geralmente disponíveis no imediato. 

Algum atraso poderá haver com alguns carros usados importados, sujeitos a emissão de matrícula portuguesa, de acordo com queixas de alguns vendedores automóveis. 

Outra vantagem de adquirir um carro usado é poder beneficiar de alguma negociação. 

Mas não se admire se a disponibilidade para adquirir um carro a pronto pagamento não beneficiar o preço; por vezes, a comissão que o vendedor recebe, da entidade que vai garantir o crédito, é superior à margem comercial do negócio. 

O maior receio de quem compra um carro usado reside no risco do carro apresentar anomalias não visíveis ou não declaradas, às quais o vendedor possa tentar furtar-se de garantir a reparação. 

Por lei, um stand de venda de automóveis ou um vendedor profissional de viaturas usadas é obrigado a oferecer um período mínimo de garantia de 18 meses. 

Este prazo, alterado em 1 de Janeiro de 2022, pode estender-se a três anos nos veículos recondicionados, como acontece nos automóveis novos (DL n.º 84/2008, de 21 de Maio). 

Com excepção de alguns veículos que possam ainda beneficiar da garantia do fabricante, há operadores independentes, incluindo algumas gestoras de frota, que vendem garantias automóveis. 

Quer esta seja suportado pelo vendedor do automóvel usado ou pelo comprador (dependendo da idade do veículo, há operadores que prestam o mesmo serviço de garantia automóvel para particulares; pesquise na internet por “garantias automóveis"), recomenda-se a leitura atenta do documento de garantia e do contrato de compra/venda do veículo, nomeadamente quanto ao âmbito das coberturas e das exigências de manutenção periódica da viatura. 

Um vendedor particular não está obrigado a garantir o bem imóvel.

Mesmo assim, quer a compra do usado seja feita a um profissional ou a um particular, é fundamental testar o carro antes de o adquirir. 

Não se deixe deslumbrar pelas formas, cor, preço ou equipamento e conduza o carro quilómetros suficientes para avaliá-lo pessoalmente. 

Se tiver dúvidas sobre o estado mecânico da viatura ficam duas sugestões:

  • Solicita a certificação do estado do carro usado por uma entidade independente, documentando a qualidade estrutural, mecânica e de conservação
  • Solicita que a viatura seja levada, na sua presença, a uma verificação realizada num centro de Inspeção Automóvel Obrigatória (IPO).
Mediante pagamento, estes centros podem verificar o estado de uso e segurança dos principais órgãos  e sistemas do automóvel, nomeadamente:
  • Suspensão
  • Direção
  • Sistema de travagem
  • Sistema de tratamento e emissão de gases
  • Sistema de iluminação
São ainda uma garantia de que os documentos da viatura se encontram em conformidade e permitem certificar a quilometragem da viatura na última inspeção periódica obrigatória que o carro realizou. 

ABC do renting automóvel: ter o carro que quero sem precisar de o comprar

renting automovel

Gosta da ideia de poder ter carro durante algum tempo e só pagar uma mensalidade fixa que inclui todas as despesas importantes da viatura?

Então o renting é a solução para quem não gosta de surpresas! 

O renting automóvel é o equivalente a alugar uma viatura durante um espaço de tempo (*).

Esse tempo pode ser medido em meses e inclui um número máximo de quilómetros, que pode percorrer sem se preocupar com as despesas mais caras que um carro tem, como a manutenção, o seguro ou os pneus, por exemplo.

Mas não só.

Durante um determinado tempo e mediante um valor que é igual todos os meses, o condutor pode usufruir de um carro e das condições incluídas no contrato.

E as condições podem não só incluir as despesas da manutenção normal da viatura e dos pneus, como o seguro, a assistência em viagem, uma viatura de substituição no caso de algum imprevisto, o valor do Imposto Único Automóvel (IUC) e da Inspeção Periódica Obrigatória (IPO), se ela for necessária.

E para reduzir o valor que é pago todos os meses, alguns contratos podem incluir entrada inicial.

Ou seja, por um valor previamente definido, o condutor só tem de se preocupar com as despesas do combustível, portagens, estacionamento, lavagens ou outras do mesmo género.

E estamos a falar de quanto por mês e de que carros?

Uma pesquisa rápida na internet e o leitor vai de certeza encontrar muitas campanhas de renting de várias marcas automóveis ou de gestoras de frota.

As campanhas de renting podem ser diferentes consoante os clientes. 

Há ofertas de renting para particulares, campanhas de renting para empresas e renting para empresários em nome individual.

Ou consoante o tipo de automóvel.


Há ofertas de renting para carros a gasolina ou a gasóleo, campanhas de renting para carros elétricos ou híbridos e até renting para carros usados.

Que outras vantagens o renting oferece?

Uma é poder contar também com um serviço de assistência telefónica, que serve para acompanhar as suas necessidades ao longo do contrato.

Marcar uma visita à oficina, dar apoio em caso de um acidente, ou pagar o IUC da viatura dentro do prazo, são alguns serviços prestados por esta linha de assistência.

Outra é não ter de se preocupar com a venda da viatura depois de a utilizar.

Será que a vou conseguir vender? Quanto vai valer? Vou ter de andar a mostrar a viatura e deixar outras pessoas conduzi-la para saber se querem comprar?

O condutor particular que faz um renting automóvel não tem estas preocupações.

Sobretudo nestes tempos em que parecem existir tantas incertezas.

O mais provável é que lhe perguntem se não quer trocar por um carro mais atual. 

Mas se entender que quer ficar com o carro durante mais algum tempo, o renting tem a flexibilidade de poder negociar a extensão do contrato, por exemplo.

A flexibilidade do renting e o apoio do serviço são duas vantagens que levam tantas empresas e empresários a preferirem esta solução quando precisam de uma viatura.

Mas então com o que é que o condutor deve preocupar-se?

Há uma regra muito importante que quem adquire um carro em renting deve seguir: o carro não é seu.

Exceto se no contrato isso estiver previsto e tenha ficado definido um valor. O que não costuma acontecer.

E o que é que significa "o carro não ser seu"?

Bem, apesar de não ser proprietário, o condutor deve utilizar a viatura como se ela fosse sua.

Tem o dever de cuidar do bem, para o renting ser a melhor solução para ter um carro sem preocupações.

Significa então que o condutor é responsável pela correta utilização, conservação e bom funcionamento do carro.

Que deve assegurar todas as necessidades do carro, não deixando que lhe falte o óleo, o líquido refrigerante, que deve ver a pressão dos pneus regularmente, etc..

Não sabe fazê-lo e a temperatura do motor do carro parece que está alta? É para isso que serve a linha de apoio que vai encaminhá-lo até a oficina mais próxima se isso for realmente necessário.

O condutor tem também de garantir as regras básicas de segurança e tomar as devidas precauções para evitar que a viatura seja roubada ou alvo de vandalismo.

Naturalmente, também conduzir de forma segura e responsável, cumprindo o código da estrada.

Porque a responsabilidade das coimas é sempre de quem conduz e, não havendo identificação, do proprietário do contrato de renting.

Já qualquer anomalia de funcionamento, que não seja devido à utilização incorreta do veículo, está coberta nas condições do contrato. 

Também não é possível fazer alterações estruturais no automóvel.

A menos que aceite adquiri-lo no final do prazo pelo valor proposto, ou que isso tenha ficado acordado no início do contrato, a viatura tem de ser devolvida, quando o contrato acabar, nas condições em que foi entregue.

Exceto, claro, qualquer desgaste normal derivado do uso. Mas isso está tudo esclarecido nos termos do contrato.

Por isso tenha atenção na forma como usa a viatura.

Não só a conduzi-la, como evitando pequenos acidentes que à vezes acontecem quando se fuma dentro do carro, com substâncias que podem entornar e danificar ou manchar os estofos, com cargas que podem arranhar partes do interior do carro, ao transportar animais de companhia... 

E porquê?

Porque, se no início não tiver contratado um seguro que cubra qualquer reparação deste tipo ou outra que seja devido a negligência ou mau uso do carro, a empresa que faz o contrato de renting tem o direito de exigir que o cliente pague a reparação.

Quer saber mais sobre o que é o renting ou que outras vantagens pode oferecer para quem procura mas não quer comprar um carro?

Deixe a pergunta que nós vamos querer responder às suas dúvidas.

(*) O renting automóvel é um serviço de locação ou aluguer de uma viatura. É uma solução que permite dispor para uso pessoal um automóvel durante o prazo estipulado em contrato, geralmente menos complexa do que uma solução financeira que implique a contratação de um crédito bancário. Não dispensa a leitura cuidada dos artigos do contrato