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Vantagens de ser cliente Honda
Sábado 15 de Outubro é DIA HONDA
Para além de ficarem a conhecer o estado actual do seu veículo, quem efectuar o diagnóstico, poderá beneficiar, até final do ano, de um desconto adicional de 30% em peças genuínas para além de ganhar um brinde exclusivo Honda.
ENSAIO: Honda Jazz i-VTEC SOHC IMA (*) - 1.4 Híbrido
No caso do Honda Jazz o problema não se coloca. Por enquanto, pelo menos até à chegada de um pequeno bloco diesel, a dúvida está em perceber se valerá a pena apostar num modelo híbrido, à partida mais económico, amigo do ambiente e tecnicamente mais evoluído, ou enveredar por uma versão mais convencional.
ENSAIO: Honda Jazz 1.2 i-VTEC City Top
Tendências do futuro
Não é fácil construir automóveis que sejam simultaneamente amigos do ambiente e agradem ao consumidor. Uma sucessão de normas que limitam as emissões obriga os construtores a lançarem continuamente novas versões para o mercado.
As apertadas normas europeias de emissões para veículos automóveis obriga-os a conceber novos modelos cada vez mais eficazes, de forma a poderem ser comercializados no espaço comunitário.
Para se ter uma ideia, a norma que entrou em vigor no final do ano passado, a “Euro5”, obrigatória para todos os veículos novos vendidos a partir de 2011, limita, nalguns casos, as emissões de partículas e de gases em 80 por cento face ao que até aqui era exigido.
No entanto, sabendo que em 2014 limites ainda mais restringidos terão que ser respeitados, os construtores começam desde já a estudar e a antecipar formas de poderem corresponder a tais exigências.
Ou seja, para além da segurança, do conforto e da habitabilidade, muito há a considerar quando se concebe um carro. Sem esquecer que, muitas vezes, o estilo e as linhas que definem o carácter e a aparência são tão ou mais importantes na hora da compra do que as características inicialmente referidas, apesar destas resultarem em maior benefício para o consumidor.
Poluição eléctrica?
Assim se explica a forte aposta em modelos híbridos ou movidos a electricidade, por exemplo.
Quanto aos últimos, uma nova questão tem vindo a colocar-se: a potencial perigosidade que pode advir para o meio ambiente, o tratamento deficiente ou incorrecto de baterias fora de uso.
Por outro lado, a menos que a electricidade necessária para o carregamento das mesmas provenha de fontes de energia renovável, o incremento do consumo da electricidade pode também implicar a libertação de gases e/ou partículas poluentes.
Em todo o caso, este parece ser o melhor rumo a seguir. Foi por causa disso que em Genebra se assistiu à apresentação de tantos novos híbridos e modelos com propulsão eléctrica, embora os focos de luz dos pavilhões do salão automóvel suíço também estivessem voltados para algumas criações que primam, no mínimo, pela sua originalidade. Nalguns casos, poucos, não passam de meros exercícios de estilo destinados a captar as atenções dos visitantes.
Noutros ensaiam formas futuras de locomoção e dão a conhecer os progressos alcançados, nomeadamente pela electrónica, mas também pelo uso de materiais mais leves e por uma aerodinâmica mais cuidada, como forma de reduzir consumos.
E, como há muito é feito em eventos desta dimensão, os que estão mais próximos dos veículos de série destinam-se a aferir a receptividade de potenciais consumidores. Sem outro critério que não seja a sua espectacularidade, estes são apenas alguns dos muitos exemplos do que acabou de se afirmar.
Honda Insight 1.3 SOHC i-VTEC
À partida, tem ar de concept-car. Quer dizer, não é propriamente um carro bonito, embora, em abono da verdade também não se possa afirmar que é feio.
Desde logo se lhe adivinha a sua veia futurista. Não é tão estranho quanto o primeiro Insight o foi quando surgiu no século passado (1999…), e é definitivamente mais prático e mais versátil.
Senão vejamos: este carro é aquilo a que se convencionou chamar um veículo híbrido, no caso motorizado com um motor de explosão (a gasolina) e auxílio de um outro eléctrico. Ora para o funcionamento deste último são necessárias baterias, geralmente pesadas e volumosas.
No Civic Hybrid, estas encontravam-se nas costas do banco traseiro impedindo o seu rebatimento. No Honda Insight isso já não acontece, localizando-se na zona da mala. Claro que por causa disso, o plano do piso ficou elevado e a capacidade, no total, vai pouco além dos 400 litros.
Para quem estranha, tirando o facto de umas linhas de certo modo futuristas, estudadas para optimizar a fluidez aerodinâmica, à vista praticamente nada o distingue de viaturas menos amiga do ambiente… porque é disso que aqui se trata.
Já quanto ao interior, o caso muda de figura!
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Vamos jogar?
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Não se trata propriamente de um jogo, mas quem quiser pode encará-lo como tal. Sem tentar parecer muito infantil na descrição, o objectivo é "ganhar" o maior número de flores, o mais completas possíveis e ainda… fazê-las florir!
O prémio? Bem, o prémio o condutor vai tendo-o ao longo da condução com aquilo que poupa ao ambiente e à sua carteira. À disposição tem uma série de informações: consumos médios e instantâneos, mas isso é habitual. Mas também indicações da eficiência da condução: uma luz no velocímetro verde indica poupança, a sua evolução para azul até um azul bem carregado, menos economia. Há ainda indicadores do modo como a energia está a ser utilizada ou de que forma a viatura está a ser impulsionada — só o motor a gasolina, os dois em simultâneo para aumentar a força ou só o eléctrico — se está a carregar as baterias em desaceleração, por exemplo, e as "plantinhas" vão nascendo e crescendo em concordância, ensinando e incentivando à poupança.
No fim quem for o melhor jardineiro, perdão condutor mais eficiente, leva a taça… e abre menos os cordões à bolsa nos reabastecimentos.
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Divertido e prático
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Foi assim que encarei este carro. De forma divertida, despretensiosa e consciente da importância destes veículos não apenas na conservação do nosso Planeta, mas também da nossa conta bancária, mais a mais em tempos de crise.
Por ser abrangido por benefícios fiscais é possível ao Honda Insight ter um preço bastante concorrencial e beneficiar ainda de bonificações no Imposto de Circulação.
Em termos práticos, feitas as contas, este Honda não é mais económico para a carteira do que alguns familiares com pequenos motores a gasóleo; mas que, à partida, custam mais, poluem mais e tendem a ser mais ruidosos.
Numa condução normal urbana, o consumo médio de combustível fica acima dos sete litros, pese embora um muito eficaz sistema Stop & Go. Em estrada e sem exagerar, conseguem-se médias em torno dos 5,5. Quanto a funcionar apenas com o motor eléctrico, é possível… mas às vezes tentar fazê-lo, torna-se num exercício de paciência e sensibilidade do pé que pisa o acelerador.
Onde este motor auxilia e muito, é nas ultrapassagens e recuperações, porque o funcionamento em simultâneo dispara o binário para um valor que o seu pequeno motor a gasolina não alcançaria. Nessas alturas ocorre também um aumento do ruído a bordo, em grande medida devido ao funcionamento da caixa de velocidades automática.
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Realidade
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Em que mais casos, por cerca de 20 mil euros se tem um familiar da Honda com caixa de velocidades automática? Para quem não gosta deste modo de transmissão, apenas um conselho: experimentem! É mais fácil acomodarmo-nos à "preguiça" e ao conforto do seu uso do que ao inverso…
No geral, o Insight é um carro que não prima por materiais nobres no interior, largamente compensado pelo rigor dos acabamentos. Está num patamar inferior ao Civic. O tablier é prático, bem aproveitado e com pequenos espaços. Embora algo diferente na disposição, basta uma olhar rápida aos comandos para que estes se tornem intuitivos.
Boa pontuação para o conforto, obra e graça de bancos que oferecem um excelente apoio do corpo. O espaço traseiro é normal, um pouco condicionado pela altura devido à forma da carroçaria. A suspensão macia perdoa alguns excessos de condução mas convém não abusar.
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PREÇO, desde 20000 euros MOTOR, 1339 cc, 88 cv às 5800 rpm, 121 Nm às 4500 rpm, 16 válvulas CONSUMOS, 4,6/4,2/4,4 l (extra-urbano/combinado/urbano) EMISSÕES POLUENTES 101 g/km de CO2
Honda Accord Sedan 2.2 i-DTEC
Ego inflado
HÁ CARROS que falam por si. Este é um deles. Há carros que se impõem naturalmente; não porque sejam os mais bonitos, os mais confortáveis, os mais espaçosos, ou sequer por que tenham aspecto de serem os mais rápidos. Não se tornam mais atraentes por disporem de um preço competitivo dentro da classe. Não! O Accord é exemplo de como um produto de uma marca generalista pode tornar-se tão exclusivo que, por vezes, passa à margem na hora da decisão. Mas quem o sabe escolher e o tem, conserva-o. Por estas duas razões, por exemplo, não é fácil encontrá-lo no mercado de usados. O modelo não perde actualidade e goza ainda da fama e do proveito de ser considerado uma das viaturas mais fiáveis dos últimos anos, com os melhores índices de satisfação entre os seus clientes.Disponível como opção, o Sistema Avançado de Assistência à Condução (ADAS) congrega:
- Assistência à manutenção na faixa de rodagem (LKAS - Lane Keeping Assist System): recorre a uma câmara para detectar se o veículo se desvia da faixa de rodagem, corrigindo a trajectória quando necessário.
- Controlo da Velocidade de Cruzeiro Adaptável (ACC - Adaptive Cruise Control): utiliza um radar de ondas milimétricas para manter uma distância constante em relação ao veículo da frente.
- Sistema de Travagem Atenuante de Colisões (CMBS - Collision Mitigation Brake System), que monitoriza a distância de seguimento e a relação de aproximação entre o Accord e o automóvel da frente, alertando o condutor para a possibilidade de colisão e ajudando a reduzir os seus efeitos em caso de acontecer.
Estes avisos podem acontecer de forma sonora, visual no painel de bordo ou por esticão do cinto de segurança do condutor.