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APRESENTAÇÃO: Toyota Prius+, híbrido com 7 lugares em 2012
Toyota Auris 1.8 HSD
O futuro automóvel é cada vez mais — pelo menos nos tempos mais próximos — híbrido. A afirmação contraria a grande vontade que há de tornar a mobilidade cada vez mais eléctrica e menos dependente dos combustíveis fósseis, mas, na verdade, nem a tecnologia baseada exclusivamente em baterias permite (por enquanto) autonomia suficiente para contentar todos os consumidores, nem o preço dos veículos é suficientemente atractivo para os convencer.
Acredito que não sejam muitos os condutores interessados em ir de Lisboa ao Porto (ou vice-versa), em pleno Verão, com o carro carregado e a lotação lotada, e serem obrigados a parar, pelo menos uma vez, para dar uma carga rápida ao seu carro eléctrico. Por isso, até que as baterias se desenvolvam o suficiente (ou os consumos baixem) para permitir que os veículos totalmente eléctricos se tornem plenos substitutos dos carros com motores convencionais de combustão, os modelos híbridos vão continuar a ser a alternativa familiar mais válida para quem pretende não só poupar na carteira como, em parte, no ambiente.
Tendências do futuro
Não é fácil construir automóveis que sejam simultaneamente amigos do ambiente e agradem ao consumidor. Uma sucessão de normas que limitam as emissões obriga os construtores a lançarem continuamente novas versões para o mercado.
As apertadas normas europeias de emissões para veículos automóveis obriga-os a conceber novos modelos cada vez mais eficazes, de forma a poderem ser comercializados no espaço comunitário.
Para se ter uma ideia, a norma que entrou em vigor no final do ano passado, a “Euro5”, obrigatória para todos os veículos novos vendidos a partir de 2011, limita, nalguns casos, as emissões de partículas e de gases em 80 por cento face ao que até aqui era exigido.
No entanto, sabendo que em 2014 limites ainda mais restringidos terão que ser respeitados, os construtores começam desde já a estudar e a antecipar formas de poderem corresponder a tais exigências.
Ou seja, para além da segurança, do conforto e da habitabilidade, muito há a considerar quando se concebe um carro. Sem esquecer que, muitas vezes, o estilo e as linhas que definem o carácter e a aparência são tão ou mais importantes na hora da compra do que as características inicialmente referidas, apesar destas resultarem em maior benefício para o consumidor.
Poluição eléctrica?
Assim se explica a forte aposta em modelos híbridos ou movidos a electricidade, por exemplo.
Quanto aos últimos, uma nova questão tem vindo a colocar-se: a potencial perigosidade que pode advir para o meio ambiente, o tratamento deficiente ou incorrecto de baterias fora de uso.
Por outro lado, a menos que a electricidade necessária para o carregamento das mesmas provenha de fontes de energia renovável, o incremento do consumo da electricidade pode também implicar a libertação de gases e/ou partículas poluentes.
Em todo o caso, este parece ser o melhor rumo a seguir. Foi por causa disso que em Genebra se assistiu à apresentação de tantos novos híbridos e modelos com propulsão eléctrica, embora os focos de luz dos pavilhões do salão automóvel suíço também estivessem voltados para algumas criações que primam, no mínimo, pela sua originalidade. Nalguns casos, poucos, não passam de meros exercícios de estilo destinados a captar as atenções dos visitantes.
Noutros ensaiam formas futuras de locomoção e dão a conhecer os progressos alcançados, nomeadamente pela electrónica, mas também pelo uso de materiais mais leves e por uma aerodinâmica mais cuidada, como forma de reduzir consumos.
E, como há muito é feito em eventos desta dimensão, os que estão mais próximos dos veículos de série destinam-se a aferir a receptividade de potenciais consumidores. Sem outro critério que não seja a sua espectacularidade, estes são apenas alguns dos muitos exemplos do que acabou de se afirmar.
A propósito do caso Toyota
Notícias recentes têm dado conta de vários problemas naquele que é um dos maiores construtores mundiais de automóveis.
Apesar da reputação de qualidade e fiabilidade, vários modelos da Toyota estão a ser chamados aos representantes nacionais para correcção de diversos problemas mecânicos ou relacionados com a segurança.Como é isto possível e logo neste construtor japonês, interrogam-se os analistas e a maioria dos consumidores?
Os problemas que afectam a Toyota, alvo até de uma forte reprimenda do governo japonês, têm tido origem, na maioria das vezes, em peças provenientes de fornecedores externos.
Expliquemos melhor.
Desde os primórdios da indústria automóvel, que nenhum construtor fabrica a totalidade de um veículo. Casos evidentes são os pneus, vidros ou borrachas, por exemplo, mas, na realidade, coisas simples como pequenos comandos, ou até complexas como um sistema electrónico de injecção, são geralmente produzidos por outras empresas.
Obviamente que são submetidos a testes e o desenvolvimento de um novo modelo pode levar vários meses, ainda que menos do que há alguns anos, devido à possibilidade de simular muitas situações electronicamente, graças a programas de computador.
Contudo, quase sempre devido a pressões económicas – o risco de perder mercado, para responder rapidamente às novidades da concorrência e até, ponha-se o dedo na ferida, porque o consumidor final exige um preço melhor e há que cortar nos custos –, estes testes são muitas vezes abreviados ou não contemplam cenários que abranjam a totalidade dos mercados onde o carro irá ser comercializado.
Picos de temperatura e amplitudes térmicas elevadas, quantidade de poeiras em suspensão, estradas mais degradadas e o tipo de condução, que difere de povo para povo, são alguns exemplos. Em casos mais extremos, até a probabilidade de animais atravessarem a estrada sem aviso prévio...
Ora na Toyota, uma das situações que está a chamada de carros à oficina, ocorre com os pedais, tanto do acelerador como do travão. Modelos há que, por terem sido construídos em fábricas diferentes, com outros fornecedores, não são afectados.
Significa isso que o construtor japonês não tem culpa? Claro que tem! E muita.
Deveria ter acautelado a situação e submetido os seus carros a todos os testes (possíveis e imaginários, quem não se lembra da história do Alce da Mercedes?). Porque serão, ao cabo e ao resto, o seu nome e a sua marca, como responsáveis, os principais prejudicados.
São, como diz o povo, "quem dá a cara".
Para além dos milhões de dólares que será obrigada a desembolsar em indemnizações, os anos que os casos se arrastarão pelos tribunais (sobretudo num dos seus melhores mercados, os EUA), afectará gravemente a imagem, até agora reputada, da marca.
"Marca", mais do que um nome, é principalmente um conceito associado a determinado produto. Responsável por uma emoção. Demora vários anos a construir e tem custos elevados (de marketing) de consolidação e manutenção. A designação comercial de um fabricante, que pode ou não ser o mesmo da marca, é, ainda assim, algo mais mutável.
Abalada a confiança dos consumidores o risco agrava-se. Como bola de neve, pode desencadear uma espécie de "caça" a novos defeitos de fabrico e/ou funcionamento, fazendo surgir novos motivos para pedidos de indemnização.
O exemplo americano é paradigmático: ali, alguns proprietários estão a requerer indemnizações pecuniárias devido à mais que previsível desvalorização dos seus carros.
Problemas sucessivos podem levar à falência de uma marca, originando a ruína do seu construtor. Algo que já aconteceu no passado.
Felizmente que a história nem sempre se repete.
Toyota Prius 1.8 HSD
Incomparável
Até à chegada, já a partir do próximo ano, de viaturas familiares com motores totalmente eléctricos, o Prius é uma das propostas mais próximas em termos de tecnologia. Carro do Ano na Europa em 2005,continua imbatível nos consumos
Eis mais um carro que traz o rótulo "Amigo do Ambiente". E porquê?
Porque anuncia emissões de dióxido de carbono baixas, apenas 89 gramas por km, valor significativamente inferior ao que é anunciado pelos concorrentes mais directos, Honda Insight e Civic Hybrid.
A semelhança com estes fica-se pelo conceito híbrido, que combina um propulsor eléctrico e outro eléctrico alimentado por baterias.
Enquanto a Honda optou por um estilo mais discreto e semelhante à versão convencional do Civic, a Toyota enveredou por um estilo próprio, mais radical e futurista que, verdade seja dita, não caiu logo nas graças dos consumidores.
Mais motor, menos consumo
Face à geração anterior, o Prius de 2009 passa de um motor a gasolina de 1,5 l, para um de 1,8 l, mais potente (+ 27 %) e naturalmente com melhor binário (+ 23%). Mais significativo é que, segundo dados revelados pelo construtor — obviamente obtidos em condições de
circulação optimizadas —, o consumo médio pode ser de 3,9 litros. O que equivale a uma autonomia de 1150 km.
Notável! Mas pouco provável.
No entanto, é verdade que o Prius é um familiar mais poupado do que será de esperar de um com prestações equivalentes. O funcionamento em conjunto dos dois motores dá-lhe potência e binário de uma unidade de dois litros (ou mais), velocidade máxima e poder de aceleração relevantes. Contudo, se enveredarmos por aí, lá se vai o seu objectivo principal: ser poupado nos gastos...
O futuro é aqui
O Prius tem um interior futurista. Como convém, sem chegar a ser radical. Isso torna-o deveras interessante; não faltam pequenos espaços, um deles bem concebido, sob a consola central. A mala cresceu (445 l), tem um fundo duplo deveras funcional. Há bastante espaço para as pernas atrás e o banco traseiro tem largura suficiente para não incomodar. Já em altura, a forma do tejadilho condiciona-o. Nada grave, no entanto.
O concentrado de tecnologia está todo assinalado no painel de bordo digital. Comandos no volante fazem alternar informações sobre consumos, médias efectuadas anteriormente, modo de funcionamento dos motores ou se a condução está a ser mais económica ou mais despesista.
O novo Prius oferece mais possibilidades: através de botões é possível optar por um modo de funcionamento totalmente eléctrico (até 50 km/h e por não mais do que 2 km de distância), o estilo ECO rentabiliza a combinação híbrida em sacrifício das prestações, e o modo PWR, de "power", como o nome sugere, maximiza as prestações, tornando-se indicado para ultrapassagens, por exemplo.
Condução segura
Tal como nas edições anteriores, o Prius fornece muita tecnologia nova e equipamento de segurança, que lhe garantiu as 5 estrelas nos testes de colisão EuroNcap. Acresce um sistema de pré-colisão, que detecta e avisa para prováveis obstáculos, preparando os travões para uma
travagem de emergência e gerando mais tensão sobre os cintos. E a projecção de informações, como a velocidade, no pára-brisas, evita que o condutor tenha que desviar o olhar durante a condução.
Por falar em condução, a primeira impressão, para quem nunca o conduziu, pode resultar estranha. Para começar é automático o que significa apenas dois pedais (enfim, três porque o travão "de mão" acciona-se com o pé, mas para o caso não conta) e um pequeno joystick fazer as vezes de manípulo de velocidade. A ignição é feita pressionando um botão, mas há que prevenir condições para entrar em pleno funcionamento. E, como é silencioso (o motor de propulsão só liga quando o acelerador é pressionado), há que nos habituarmos ao facto.
A visibilidade também não é a melhor e o pequeno volante, bonito e muito desportivo, pode gerar alguma estranheza.
A melhorar
Bem-vindos, condutores, ao século XXI! Com um estilo próprio que lhe garante a excelente fluidez aerodinâmica, esta geração anuncia, como novidade, um tecto solar para fornecer energia ao sistema de ventilação, assegurando, por exemplo, que o interior mantenha uma temperatura aprazível mesmo quando estacionado.
Bonito por dentro, o Prius reflecte alguns plásticos que, ao toque e pelo som, não agradam. Peso e reciclagem podem justificar parte da situação, mas, principalmente em Portugal, onde um carro com estas características custa para cima de 26500 euros, apesar do incentivo fiscal de que beneficia, não abona a seu favor.
Por outro lado, apesar do silencioso no modo eléctrico, em estrada ou em velocidades elevadas, o ruído do motor e da transmissão tornam-se audíveis.
PREÇO, desde 26500 euros MOTOR, 1798 cc, 98 (80) cv às 5200 rpm, Binário máximo 142 (207) Nm às 4000 rpm, 16 V. CONSUMOS, 3,9/3,7/3,9 l (cidade/estrada/misto) EMISSÕES POLUENTES 89 g/km de CO2 (entre parênteses valores do motor eléctrico)
Toyota RAV4 Station Wagon 2.2 D-4D
O prestígio de um nome
O RAV4 foi um dos primeiros SUV que nasceu em pleno 'boom' do segmento, corriam os anos 90. Baseado originalmente na plataforma do Corolla, toda e qualquer reminiscência com o passado fica apenas pelo nome
A actual geração apareceu em 2006. No ano passado, o modelo beneficiou de um rejuvenescimento estético que incluiu o redesenho das secções dianteira e traseira, e a passagem das luzes dos "piscas" para os retrovisores laterais. Interiormente, conta agora com sistemas de som e de navegação mais sofisticados (este último não muito intuitivo e a precisar de actualização), câmara traseira como auxiliar de estacionamento (visualizável no retrovisor ou no painel do sistema de navegação) e encostos de cabeça activos que reforçam a segurança dos ocupantes.
Mecanicamente registou uma evolução importante. A nova motorização diesel com dois níveis de potência — 150 ou 177 cv —, dá a escolher outros tantos modos de transmissão: uma caixa manual de seis velocidades ou uma automática com idêntico número de relações.
Como é fácil de entender, a disponibilidade deste motor prende-se com motivos ambientais e o cumprimento de normas de emissão mais rigorosas. Apesar disso, os valores de potência e binário estão mais elevados, algo que facilmente se constata durante a sua condução.
Já mais optimistas são os valores de consumo indicados pelo construtor, não sendo difícil chegar a médias de 8,5 l.
Não sendo um carro particularmente leve e mais ainda prejudicado por uma aerodinâmica pouco favorável, o RAV4 acelera de forma suave mas convicta, beneficiando da precisão e do bom escalonamento da caixa de velocidades manual. Em condições normais de aderência comporta-se como um típico modelo de tracção dianteira, descontando um ligeiro adorno em curva, natural devido à altura, sensação que se acentua por causa da posição de condução mais elevada.
De um modo automático, através de uma embraiagem multi-disco, pode repartir, quando necessário, a tracção com o eixo traseiro. Deixa ainda a possibilidade de o fazer manualmente, através de um pequeno botão situado no tablier.
Não é, claro, uma viatura para a prática de todo-o-terreno. Embora ligeiramente mais alto, não o é suficientemente, nem oferece condições, leia-se ângulos de carroçaria, para ultrapassar obstáculos muito complicados. A tracção integral pode valer-lhe em pisos com gelo ou neve, ou ainda alguns com menor aderência, desde que estes não apresentem acentuadas irregularidades.
Plásticos deixam a desejar
Para um modelo cujo preço começa nos 43 mil euros, esperava uma qualidade mais uniforme dos revestimentos interiores. Muito prático e com diversas soluções de arrumação, a área frontal do RAV4 apresenta, contudo, plásticos rígidos e mesmo com um toque de menor qualidade nalguns casos.
Em grande parte, isso deve-se também a motivos ambientais, devido à inclusão de materiais reciclados e facilmente recicláveis. Mas não deixa de surpreender num Toyota, apesar de não ser caso único na marca japonesa.
Reconheça-se, contudo, que o nível de insonorização e de conforto são elevados. O condutor tem ao dispor múltiplas possibilidades de ajuste, o que também beneficia a visibilidade. Talvez se estranhe um volante um tanto ou quanto pequeno e com uma "pega" muito desportiva, mas nada que contrarie o prazer da sua condução.
Em matéria de espaço interior não há motivos para preocupação. Com uma estrutura larga, o RAV4, de cinco portas, oferece espaço traseiro suficiente para as pernas. E bons acessos. O encosto dos bancos traseiros pode adoptar várias posições e a mala – pouco mais de 400 litros de capacidade —, oferece alguma modularidade. Somente o seu acesso pode deixar a desejar, uma vez que o respectivo portão abre lateralmente, e não "para cima", como acontece em modelos cujo pneu suplente não se fixa nesta.
Moderno e sofisticado, apesar da qualidade interior, a condução do RAV4 destaca-se ainda por outros dois (bons) motivos: um deles a ausência de vibrações, mesmo quando está parado, o que demonstra bem o equilíbrio de funcionamento desta motorização.
O outro aspecto é o conforto; para um modelo que, sendo mais elevado, não pode apresentar uma suspensão demasiado macia por razões de segurança, a boa capacidade de amortecimento e a excelente compleição dos bancos, acabam por reforçar, ainda mais, um carácter que é, afinal, marcadamente familiar.
Notícias sobre veículos eléctricos
Parceria Toyota e Galp Energia
A empresa portuguesa e a construtora japonesa de automóveis estabeleceram uma parceria tecnológica que visa optimizar o uso da electricidade no automóvel. Portugal marca posição no desenvolvimento deste projecto, integrando um grupo restrito de países europeus a testar a proposta da Toyota de utilização da electricidade na mobilidade. A Galp Energia, pioneira no desenvolvimento do primeiro posto de carregamento rápido de veículos eléctricos em Portugal, foi a escolha lógica como parceira do projecto. Além de utilizar as duas fontes de energia na locomoção, característica dos puros híbridos, o novo automóvel pode optimizar o carregamento das baterias através da rede eléctrica, aliando as vantagens da locomoção 100% eléctrica e zero emissões, com a flexibilidade e autonomia das viaturas híbridas.
Mitsubishi eléctrico
O i-MiEV, projecto pioneiro da Mitsubishi, conquistou o título de "Veículo Eléctrico do ano de 2009" na Inglaterra. Elogiado pela habitabilidade dos seus 4 lugares, pela autonomia e pelo tempo de recarga da bateria, marca também pontos pela facilidade de utilização e design funcional do habitáculo. Lançado no início do Verão no Japão, os primeiros 25 i-MiEV de volante à direita chegam agora à Grã-Bretanha. Estas unidades destinam-se a serem utilizadas como demonstradores no Programa Estratégico em Tecnologia de Baixas Emissões de CO2, já que o seu lançamento comercial na Europa está apenas previsto para finais de 2010.
Peugeot eléctrico iOn
Primeiro construtor mundial de veículos eléctricos, a Peugeot será também das primeiras marcas a comercializar na Europa um novo automóvel 100% eléctrico, o iOn, em finais de 2010.
Desenvolvido em parceria com a Mitsubishi, destina-se tanto a clientes particulares como a frotas (administração, associações locais, grandes empresas, etc.), dadas as suas características particularmente adaptadas ao meio urbano. Com quatro lugares e um comprimento de 3,48 m, possui autonomia para 130 km e as suas baterias de iões de lítio são recarregáveis em seis horas numa tomada clássica de 220 V, ou a 80 % em trinta minutos, graças ao seu sistema de recarga rápida.
Renault zero emissões
Em http://www.zero-emissoes.renault.pt/ o construtor francês é o primeiro a desvendar os segredos de um projecto do género ao grande público. Faltam cerca de 900 dias para que a Renault inicie a comercialização, em larga escala, de uma gama de veículos eléctricos, tornando-se na primeira marca a chegar ao mercado com uma gama completa de modelos.
Veículos eléctricos em Portugal
A parceria entre o Governo Português e a Aliança Renault-Nissan para promover a Mobilidade com Zero Emissões no país, torna Portugal pioneiro num programa que visa tornar os veículos eléctricos numa solução viável e atraente para os consumidores. A Renault-Nissan assume o compromisso de comercializar veículos eléctricos para os consumidores portugueses a partir de 2011, cabendo às autoridades criar condições fiscais e dotar as cidades de infraestruturas para a recarga das baterias. Portugal e Inglaterra foram os dois países escolhidos para a instalação de fábricas de baterias de iões de lítio para os carros eléctricos da Aliança.
Toyota Avensis Sedan 2.2 D-4D/150 CV

Presença marcante
É impossível ficar indiferente perante um carro com uma imagem que
destila tanta pujança e autoridade. Uma aposta forte da marca japonesa
para bater, no segmento, a poderosa concorrência europeia
Independentemente do valor intrínseco de um modelo, não é fácil para
qualquer construtor não europeu, impor um carro no chamado segmento D.
Nesta classe coabitam as necessidades familiares do segmento médio
alto da população, com os interesses executivos das empresas para
motorização dos seus quadros, vários motores e níveis de equipamento
bastante exigentes. Tanto para satisfazer a uns como para agradar a
outros, há que competir com uma forte armada europeia já de créditos
firmados, e é por isso que muitos fabricantes orientais têm vindo a
criar ou estabelecer parcerias com centros de design no Velho
Continente.
Desse modo, procura-se conceber um produto que corresponda e agrade ao
"gosto" europeu, em termos de linhas mas também de funcionalidade
interior, mais exigente em matéria de desempenho, de qualidade de
construção e de materiais, acompanhando o que de mais moderno existe
em equipamento, ou até mesmo inovando e criando novas "necessidades".
Funcionalidade
Quando isso acontece, o resultado é invariavelmente muito mais
convincente, mais consensual. No caso particular desta carrinha mais
ainda. A frente, imponente e autoritária, conjuga-se bem com a secção
traseira. Uma vincada linha de cintura vem em crescendo até à face
superior dos farolins anteriores, fluindo em elegante harmonia ao
longo da parte inferior do respectivo vidro, o que, em conjunto com o
"aileron" superior, reforça o porte atlético e desportivo. Mesmo
elevada, a "cintura" permite manter "vidro" lateral suficiente de modo
a garantir luminosidade ao habitáculo do Avensis.
Este factor é de extrema importância quando nos deparamos com um
desenho interior que, no seu todo, não surpreende pela grande
originalidade das formas! Os diversos elementos seguem uma disposição
tradicional, os comandos são por demais intuitivos e ergonómicos na
sua funcionalidade e realmente nada parece fora do sítio neste carro.
Deste ponto de vista agradará sobretudo aos que preservam a tradição,
enquanto que em termos de qualidade de construção ou de selecção dos
materiais não deverá existir quem se possa queixar. Se ao resultado
disto juntarmos uma excelente insonorização, pode afirmar-se com
justiça, que se trata de um dos mais silenciosos da sua classe.
Luminosidade
A circunstância que lhe confere luminosidade ao interior, permite ao
Avensis não só reivindicar uma boa visibilidade em manobra como, pelo
mesmo motivo, contribuir para o conforto dos passageiros em viagem.
Contando evidentemente com um elevado equipamento de série, o
habitáculo amplo, os bancos dianteiros confortáveis e um espaço
traseiro que não se acanha perante o corpo e as pernas de 3 ocupantes,
dificilmente desiludirá em matéria de conforto. Existem igualmente
pequenos espaços em número suficiente, nomeadamente pelo excelente
aproveitamento feito entre os bancos dianteiros, já que o travão de
mão é eléctrico. Na presente geração a capacidade da mala aumentou
ligeiramente — 523 litros — mantendo-se entre as melhores da
categoria.
Como não podia deixar de ser, para agradar aos que gostam deste tipo
de "gadgets" e de modelos que façam jus à designação de
"tecnologicamente avançados" — a acção do travão de mão eléctrico é
que é algo "limitada" porque é necessário accioná-lo quando se
imobiliza o motor ou se arranca —, esta versão em especial conta o
sistema "Smart Entry & Start" que dispensa o uso da chave para a
abertura das portas e para o arranque do motor. Mas, pelo menos para
já, o sistema de assistência à manutenção na faixa de rodagem, de
aviso de saída de faixa de rodagem e do perigo de colisões são
exclusivo deste motor mas dotado de caixa automática.
Agilidade
O modelo que ensaiei trazia uma excelente caixa manual de seis
velocidades. As dimensões avantajadas, nomeadamente a largura
responsável pela habitabilidade, retiram-lhe alguma capacidade de
manobra, ainda que beneficie de uma direcção correctamente assistida.
De resto, em estrada, com este motor o Avensis mostra uma franca
apetência para acelerar e todo o conjunto revela agilidade e segurança
suficientes para quem gosta de fazer uma condução despachada. Sem
sacrificar muito o desempenho face à versão mais potente (177 cv)
deste mesmo motor, umas poucas alterações permitem-lhe menores
consumos e, tão importante quanto isso, uma redução do nível de
emissões de CO2.
Acresce o facto de todas as versões disporem de "aconselhamento"
quanto ao uso da mudança mais correcta para uma maior poupança.
Excelente estradista e com todas as características de conforto de um
familiar, a lista de opções revela um novo Avensis preparado para
receber um sistema de navegação eficaz e um avançado sistema de som
com disco rígido para arquivo das músicas favoritas.
PREÇO, desde 41500 euros MOTOR, 2231 cc, 150 cv às 3600 r.p.m., 340 Nm
das 2000 às 2800 rpm, turbo de geometria variável, 16 válvulas, DOHC,
injecção common rail PRESTAÇÕES, 220 km/h CONSUMOS, 7,0/4,7/5,5 l
(cidade/estrada/misto) EMISSÕES CO2, 139 g/km