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ENSAIO: Citroën DS3 1.6 THP/150 cv

Jovem reguila e irrequieto, difícil de passar despercebido, o Citroën DS3 não disfarça a vontade de concorrer de igual com a versão moderna de um outro modelo mítico que transporta nos genes a competição desportiva. Só que o DS3 não deixa créditos por mãos alheias e vai construindo a sua própria "genética" competitiva. Ao vencer o Rali de Portugal deste ano fica indelevelmente associado a esta importante competição nacional. E para quem não saiba ou não se recorde, a terceira edição desta mítica prova portuguesa foi igualmente ganha por um "DS" da marca do "double chevron" nas mãos de Francisco Romãozinho. Há 32 anos, em 1969, um Citroën DS 21 vencia o 3.º Rali Internacional TAP.

ENSAIO: Honda Accord 2.2 i-DTEC 150/180 cv "Type S"

O “S” vermelho na tampa da bagageira assinala a versão mais desejada do Honda Accord. “S” de “Special”,”S” de “Sport”, mas também — e certamente — “S” de Soberbo. É o mínimo com que se pode classificá-lo depois de conduzido e desfrutado com este motor 2.2 de 180 cv, que lhe confere uma raça e uma atitude em estrada capaz de fazer empalidecer alguns dos seus concorrentes.

Toyota Avensis Sedan 2.2 D-4D/150 CV



Presença marcante


É impossível ficar indiferente perante um carro com uma imagem que
destila tanta pujança e autoridade. Uma aposta forte da marca japonesa
para bater, no segmento, a poderosa concorrência europeia


Independentemente do valor intrínseco de um modelo, não é fácil para
qualquer construtor não europeu, impor um carro no chamado segmento D.
Nesta classe coabitam as necessidades familiares do segmento médio
alto da população, com os interesses executivos das empresas para
motorização dos seus quadros, vários motores e níveis de equipamento
bastante exigentes. Tanto para satisfazer a uns como para agradar a
outros, há que competir com uma forte armada europeia já de créditos
firmados, e é por isso que muitos fabricantes orientais têm vindo a
criar ou estabelecer parcerias com centros de design no Velho
Continente.
Desse modo, procura-se conceber um produto que corresponda e agrade ao
"gosto" europeu, em termos de linhas mas também de funcionalidade
interior, mais exigente em matéria de desempenho, de qualidade de
construção e de materiais, acompanhando o que de mais moderno existe
em equipamento, ou até mesmo inovando e criando novas "necessidades".



Funcionalidade


Quando isso acontece, o resultado é invariavelmente muito mais
convincente, mais consensual. No caso particular desta carrinha mais
ainda. A frente, imponente e autoritária, conjuga-se bem com a secção
traseira. Uma vincada linha de cintura vem em crescendo até à face
superior dos farolins anteriores, fluindo em elegante harmonia ao
longo da parte inferior do respectivo vidro, o que, em conjunto com o
"aileron" superior, reforça o porte atlético e desportivo. Mesmo
elevada, a "cintura" permite manter "vidro" lateral suficiente de modo
a garantir luminosidade ao habitáculo do Avensis.
Este factor é de extrema importância quando nos deparamos com um
desenho interior que, no seu todo, não surpreende pela grande
originalidade das formas! Os diversos elementos seguem uma disposição
tradicional, os comandos são por demais intuitivos e ergonómicos na
sua funcionalidade e realmente nada parece fora do sítio neste carro.
Deste ponto de vista agradará sobretudo aos que preservam a tradição,
enquanto que em termos de qualidade de construção ou de selecção dos
materiais não deverá existir quem se possa queixar. Se ao resultado
disto juntarmos uma excelente insonorização, pode afirmar-se com
justiça, que se trata de um dos mais silenciosos da sua classe.



Luminosidade


A circunstância que lhe confere luminosidade ao interior, permite ao
Avensis não só reivindicar uma boa visibilidade em manobra como, pelo
mesmo motivo, contribuir para o conforto dos passageiros em viagem.
Contando evidentemente com um elevado equipamento de série, o
habitáculo amplo, os bancos dianteiros confortáveis e um espaço
traseiro que não se acanha perante o corpo e as pernas de 3 ocupantes,
dificilmente desiludirá em matéria de conforto. Existem igualmente
pequenos espaços em número suficiente, nomeadamente pelo excelente
aproveitamento feito entre os bancos dianteiros, já que o travão de
mão é eléctrico. Na presente geração a capacidade da mala aumentou
ligeiramente — 523 litros — mantendo-se entre as melhores da
categoria.
Como não podia deixar de ser, para agradar aos que gostam deste tipo
de "gadgets" e de modelos que façam jus à designação de
"tecnologicamente avançados" — a acção do travão de mão eléctrico é
que é algo "limitada" porque é necessário accioná-lo quando se
imobiliza o motor ou se arranca —, esta versão em especial conta o
sistema "Smart Entry & Start" que dispensa o uso da chave para a
abertura das portas e para o arranque do motor. Mas, pelo menos para
já, o sistema de assistência à manutenção na faixa de rodagem, de
aviso de saída de faixa de rodagem e do perigo de colisões são
exclusivo deste motor mas dotado de caixa automática.



Agilidade


O modelo que ensaiei trazia uma excelente caixa manual de seis
velocidades. As dimensões avantajadas, nomeadamente a largura
responsável pela habitabilidade, retiram-lhe alguma capacidade de
manobra, ainda que beneficie de uma direcção correctamente assistida.
De resto, em estrada, com este motor o Avensis mostra uma franca
apetência para acelerar e todo o conjunto revela agilidade e segurança
suficientes para quem gosta de fazer uma condução despachada. Sem
sacrificar muito o desempenho face à versão mais potente (177 cv)
deste mesmo motor, umas poucas alterações permitem-lhe menores
consumos e, tão importante quanto isso, uma redução do nível de
emissões de CO2.
Acresce o facto de todas as versões disporem de "aconselhamento"
quanto ao uso da mudança mais correcta para uma maior poupança.
Excelente estradista e com todas as características de conforto de um
familiar, a lista de opções revela um novo Avensis preparado para
receber um sistema de navegação eficaz e um avançado sistema de som
com disco rígido para arquivo das músicas favoritas.


PREÇO, desde 41500 euros MOTOR, 2231 cc, 150 cv às 3600 r.p.m., 340 Nm
das 2000 às 2800 rpm, turbo de geometria variável, 16 válvulas, DOHC,
injecção common rail PRESTAÇÕES, 220 km/h CONSUMOS, 7,0/4,7/5,5 l
(cidade/estrada/misto) EMISSÕES CO2, 139 g/km