APRESENTAÇÃO: Ford Fiesta (MY2014)

Já chegou ao mercado a nova geração daquele que foi, segundo a marca, “o carro pequeno mais vendido na Europa, em 2012”. Falamos do novo Ford Fiesta, que começa por impressionar, desde logo, pela imponente grelha frontal. Ao design exterior, o citadino do construtor americano acrescenta detalhes de qualidade cor no interior e uma gama de motores de elevada eficiência e com emissões de CO2 que prometem ser referenciais na classe. E não só. Como novidades temos ainda tecnologias inovadoras e únicas como os sistemas "SYNC" ou "MyKey", este último capaz de permitir aos pais que controlem a condução dos filhos. Nesta fase de lançamento, a gama é constituída exclusivamente por versões First Edition que, como é tradição na Ford, propõem um lote de equipamento irresistível por um preço convidativo. A versão de entrada, com 3 portas e motor 1.0 de 80cv, está disponível a partir de 14.260 euros.

Reformulação das gamas Peugeot 3008 e 5008

Numa altura em que está a comemorar 115 anos de presença em Portugal, a Peugeot Portugal reformula as gamas já existentes. Depois de enriquecer a gama 308 com equipamento adicional e de reposicionar o seu preço (acompanhar AQUI o conteúdo dessas alterações), repete a mesma fórmula com o 3008 e o 5008. Nestes, a par de uma série especial “Style” recheada de equipamento, a grande novidade é a evolução do motor 1.6 HDi, com ganhos de potência e redução de emissões de CO2: passa a ter 115 cv e reduz as emissões de 130 para 125 g/km. A partir de agora, quer o Peugeot 3008 Style 1.6 HDi 115 CVM6 como o 5008 Style, com o mesmo motor, passam a estar disponíveis a partir de 26.560 euros. Vamos então saber, em concreto, o que há de novo.

ANÁLISE: Balanço das vendas e da produção automóvel em Portugal e na Europa. Uma crise à escala do Euro

Desde o início de 2012 que se sabia (ou previa) que as vendas de automóveis em Portugal iriam descer bastante. Contudo, nem mesmo os cenários mais pessimistas previam uma queda tão acentuada como aquela que se registou. Com um mercado dimensionado para vendas anuais em redor das 200 mil unidades, esse valor ficou pela metade. Com as consequências que facilmente se adivinham: concessões a fechar ou a ter que redimensionar o negócio, reduzindo espaço e postos de trabalho; importadores obrigados a fazerem contas diariamente para sobreviverem, para não perderem capacidade negocial com os fabricantes ou para não verem os escritórios deslocalizados para Espanha, por exemplo. No meio de todo este cenário negativo ressaltam suspeitas e acusações concretas de vendas "fictícias", com reexportações de forma a produzir volume de vendas. E até o próprio Estado, cujo orçamento anual depende em grande parte do automóvel, foi obrigado a refazer as suas previsões de receita. Mas quem pensar que esta crise é apenas portuguesa, ou circunscrita a 3 ou 4 países europeus em dificuldades, desengane-se: o mercado europeu regrediu mais de década e meia. Nem a poderosa Alemanha escapou e praticamente todos os países da zona do Euro registaram quedas. De entre os países europeus mais fortes, só o Reino Unido cresceu face ao ano anterior.

Dakar 2013: Balanço final da prova e da participação dos portugueses

Terminou mais uma edição da mítica prova de todo-o-terreno e a presença portuguesa está de parabéns. Ruben Faria, nas motas, foi segundo e Carlos Sousa repetiu o sexto lugar em condições mais difíceis do que o ano passado. Hélder Rodrigues foi sétimo com a sua Honda CRF 450 Rally, não obtendo melhor resultado na classificação por causa da juventude do projecto. Contudo, houve mais portugueses intervenientes: nas motas Paulo Gonçalves ficou em 10.º Mário Patrão em 30.º e até Pedro Bianchi Prata, que esteve em riscos de falhar o Dakar por falta de patrocínios, conseguiu chegar ao final da prova. Ainda que não ao volante, mas no lugar do lado, outro português, Paulo Fiuza, “navegou” o BMW do argentino Orlando Terranova até ao quarto lugar entre os automóveis.

Obrigado aos leitores de Cockpit Automóvel


Em primeiro lugar, um muito obrigado aos leitores que nos acompanham. Que lêem, que comentam e que participam enviando mensagens.
Em segundo lugar, um muito obrigado às marcas automóveis e aos importadores nacionais que, apesar das dificuldades, resistem e acreditam no nosso trabalho, cedendo viaturas para ensaios, enviando-nos material para publicação, estando disponíveis para esclarecer qualquer dúvida, prestar qualquer esclarecimento ou até ajudar a encaminhar reclamações que nos chegam para os departamentos mais apropriados.
Nos gabinetes de Comunicação, nas Relações Públicas ou nas Assessorias de Imprensa, muitos anos de convivência mútua resultaram, em muitos casos, numa amizade que nunca colocou em causa o profissionalismo ou a seriedade com que cada um encara o seu trabalho.
Tudo isto vem a propósito do facto de Cockpit Automóvel, uma página quase inteiramente dedicada ao automóvel ter atingido novo recorde de visualizações. Os números não são nossos. Por isso não os pudemos forjar: nos últimos três meses de 2012 ultrapassámos as 50 mil páginas visualizadas, com uma média de 10 mil visitantes por mês.
Alguns poderão dizer que não é muito. Não é, de facto. E, por isso, todos os dias fazemos por crescer e dar mais daquilo que o leitor quer. Com poucos meios, com escassas formas de divulgação mas com muito empenho e imaginação.
Infelizmente, sobretudo para os leitores que gostariam de dispor de mais informação, somos ainda ignorados por muitos representantes nacionais. Cuja acção privilegia outros suportes que, infelizmente, são cada vez menos no nosso País.
Pela nossa parte não discriminamos ninguém. Aos leitores e a todos com quem trabalhamos a notícia, votos de um Bom Ano.
E obrigado mais uma vez.

Procura automóvel novo, usado ou acessórios? Quer saber mais sobre este ou sobre outro veículo?

APRESENTAÇÃO: Chevrolet Trax

Estrutural e mecanicamente semelhante ao Opel Mokka (a Chevrolet, ex-Daewoo, e a Opel são ambas marcas do grupo General Motors), o Trax é um SUV "low-cost" que chega com firmes intenções de concorrer com o Dacia Duster. Pelo menos em termos de preço, porque embora estes não tenham sido oficialmente ainda anunciados, os valores de entrada deverão começar perto dos 15 mil euros. Com 4,25 metros de comprimento, tem cinco lugares e uma bagageira de 358 litros, expansível até aos 1370 litros. A gama de motores irá incluir duas unidades a gasolina, 1.4 Turbo e 1.6, bem como o 1.7 turbodiesel. O 1.4 Turbo estará associado a uma caixa manual de seis velocidades, debitando 140 cv de potência e 200 Nm de binário máximo. O sistema de transmissão integral poderá estar associado aos motores 1.4 Turbo ou 1.7 turbodiesel. Desabrocha durante a Primavera de 2013, segundo o importador nacional logo em Março.

ENSAIO: Renault Clio Energy Tce 90 (899 cc/90 cv)

Apesar da desgraça que foram as vendas de automóveis em Portugal, a marca francesa fechou 2012 como a mais vendida em todas as categorias de veículos: ligeiros, comerciais e pesados. Para este feito, contribuíram a renovação da linha Mégane e, na recta final de 2012, o aparecimento da quarta geração do Clio. Face ao anterior, o novo ganhou beleza, personalidade e um estilo bastante mais dinâmico, reforçando-se ainda no comportamento e na eficiência energética. Com novas ou renovadas opções mecânicas, a maior novidade a gasolina é este pequeno motor de 3 cilindros e apenas 899 cc de capacidade. A potência anunciada é de 90 cv por acção de um pequeno turbo, enquanto as emissões de CO2 são de somente 99g/km. O preço em Portugal começa logo nos 14 mil euros e não pode dizer-se que seja particularmente competitivo. Vamos então saber o que vale este Clio da quarta dinastia.