Vai comprar um carro novo? Leia isto antes de fazê-lo


As duas razões mais comuns que fazem o consumidor optar por comprar um carro novo são a idéia de que mais ninguém o conduziu e a percepção de que, por ser novo, oferece a garantia de ser um produto sem defeitos.

Porém, quem comprar um carro novo, sobretudo um modelo acabado de lançar, também pode enfrentar problemas de juventude do automóvel, especificações de motor menos indicadas para o mercado a que se destina ou até em resultado do fabricante do veículo ter feito uma má escolha de um fornecedor para um determinado componente do automóvel.

Que avaria após algum tempo de uso, obrigando a imobilizar a viatura em oficina. 

Então, se a sua decisão é mesmo a de comprar um automóvel novo, talvez não seja mal pensado olhar para um modelo que esteja prestes a ser renovado. É que as versões finais estão não só melhor equipadas e apresentam propostas de preço mais atraentes, como esses carros já passaram por processos de produção que foram melhorados ao longo do ciclo de vida do automóvel.

Outra boa idéia é olhar para a oferta de viaturas seminovas. 

Estes carros tanto podem provir de viaturas de demonstração dos concessionários, mas muitas vezes são apenas modelos que foram matriculados dois, três ou quatro meses antes, para determinada marca ou concessão cumprir objetivos de venda. 

Na prática, são carros realmente novos ou com muito poucos quilómetros, disponíveis de imediato e com preço mais atrativo, que mantêm as mesmíssimas condições de garantia de venda.

Também é importante definir antes quanto dinheiro estamos dispostos a pagar para ter um automóvel e perceber que tipo de carro realmente desejamos ter.

Por exemplo, ter um carro grande e pesado sem necessidade pode representar um encargo escusado de combustível. 

Optar por determinados modelos pode também representar uma dor de cabeça não apenas em termos de custos de manutenção, como resultar na dificuldade de encontrar peças de reposição. 

Por fim, seja um carro novo ou usado, não esqueça que o modelo e o tipo de motor vão influenciar o custo do seguro automóvel, o valor do imposto único obrigatório e, em alguns casos, a classificação do veículo para efeitos de portagem.


Então, e se for um carro usado?

Por isso, dentro deste espírito de economia, no caso de optar por uma viatura usada, apostar em marcas e modelos populares talvez seja prudente. 

Isto porque, em caso de um acidente ou de uma avaria mais grave, não apenas as peças de reposição têm custo geralmente mais baixo, em parte devido ao facto da oferta ser maior, uma vez é produzida por vários fabricantes. 

Além disso, torna-se também mais fácil de encontrar (logo, com melhor preço) em empresas que trabalham com viaturas em fim de vida, popularmente conhecidas como sucateiras.

Quando se compra um carro usado, sobretudo já com alguns anos, há pequenos detalhes que podem indicar o estado do carro e o tipo de condução a que foi sujeito. 

E há pormenores óbvios e imediatamente perceptíveis que, acautelados, podem evitar centenas de euros de despesa após a compra: pneus desiguais ou em mau estado, sistema de aquecimento/ventilação com fugas que provocam sobreaquecimento do motor, cintos de segurança em mau estado e até carros aos quais foram retirados o catalisador são apenas alguns deles.

Neste texto deixamos alguns conselhos para ajudá-lo a comprar um carro usado com mais segurança.

Por exemplo sabia que um carro usado comprado a um cliente profissional pode beneficiar de três anos de garantia?









Volkswagen T-Roc: Renovado e com versão exclusiva para Portugal. Motores. Preços


O Volkswagen T-Roc é atualmente um dos carros com mais procura do grupo alemão, estando prestes a destronar o Golf como o modelo mais vendido pela marca na Europa.

Este foi, em 2021, o impacto sobre a economia portuguesa das 210.754 unidades automóveis produzidas pela fábrica da AutoEuropa:

- Representou 5% das exportações nacionais;

- Teve um impacto de 1,5% do PIB português;


Com alma lusa, o veículo produzido pela AutoEuropa em Palmela, foi, em 2021, o carro mais vendido pela marca em Portugal e é também, em termos de volume, o modelo que tem mais penetração junto dos consumidores particulares.

Esta a razão porque às quatro linhas de equipamento (T-Roc, Life, Style e R-Line), a Volkswagen Portugal tenha acrescentada uma outra, idealizada especificamente para o consumidor nacional: TROC@PT, série especial desenvolvida sobre a versão Life e disponível com as motorizações 1.0 TSI e 1.5 TSI de 150 cv, com preços, respectivamente, de 29.866 e 35.028 euros.

No final do texto estão os preços de todas as versões do VW T-Roc vendidas em Portugal.

Uma das características da versão lusa é não dispor de sistema de navegação, que custa sensivelmente 600 euros. 

A razão prende-se com o facto da maioria dos condutores nacionais utilizar as aplicações presentes no seu próprio telemóvel.


O VW T-Roc de 2022 difere visualmente do T-Roc lançado em 2017 por alguns apontamentos estéticos da carroçaria, nomeadamente na parte dianteira. 

Aqui, os faróis led passam a marcar presença de série em todas as versões, acompanhando uma linha que atravessa a nova grelha.

Mas é sobretudo no habitáculo que se reconhece a maior evolução, já que transmite uma imagem de mais qualidade. 

E isso foi possível revestindo partes do interior com material mais suave e acrescentando equipamento, nomeadamente um painel digital atrás do volante e um novo ecrã táctil central, posicionado em posição mais elevada e destacada, disponibilizado nos níveis mais elevados de equipamento.


Esta valorização do modelo é provavelmente aquilo que existe de mais importante, já que dinamicamente as diferenças são menos evidentes. 

A oferta mecânica é também semelhante: três motores a gasolina (1.0 TSI/110 cv, 1.5 TSI/150 cv e 2.0 TSI/300 cv) e duas versões do motor a gasóleo 2.0 TDI, com 115 ou 150 cv. 

Estes motores podem ser combinados com caixa manual de seis velocidades ou automática de sete velocidades DSG.


Quanto à versão para quem gosta de andar com os cabelos ao vento, a versão descapotável do T-Roc possui quatro lugares e uma capota maleável com três camadas de tecido, como a do Beetle ou o do Golf Cabrio. 

Um sistema elétrico/hidráulico assegura um processo totalmente automática de abertura ou de fecho em apenas nove segundos.


Quando aberta, a capota dobra em forma de Z para trás dos bancos traseiros, reduzindo a capacidade da bagageira para 284 litros, ao invés dos 445 litros da carroçaria de cinco portas. 

Um sistema de proteção é ativado instantaneamente na iminência de um possível capotamento, protegendo o condutor e os passageiros com duas resistentes placas colocadas atrás dos encostos de cabeça traseiros. 

Reforços adicionais da carroçaria compensam a ausência de um tejadilho fixo.

Imagens da fábrica da AutoEuropa, a Volkwagen em Palmela








Preços e motores Volkswagen T-Roc para Portugal




Conselhos para compra de automóvel novo ou usado

Neste texto vai encontrar algumas razões que podem fazer da compra de um carro usado melhor negócio do que a compra de um carro novo.

Agora vamos deixar alguns conselhos que podem ajudar a fazer a opção mais adequada.

Por regra, a escolha de um automóvel pertence ao domínio do emocional.

De facto, desejamos determinado carro por causa das formas, por causa da cor, pela sensação que nos transmite quando o admiramos ou conduzimos e até pela forma como achamos que vamos ser avaliados por outras pessoas.

Por isso, estamos dispostos a fazer alguns sacrifícios para adquirir ou manter determinado automóvel.

Porém, salvo raríssimas (e dispendiosas) excepções, o automóvel é o bem que mais desvaloriza ao longo do tempo e um dos que mais rapidamente beneficia de evoluções e de novidades atraentes.

Então, se quer fazer uma boa compra deve ler o que vem a seguir.


Quanto quer gastar para comprar o seu novo carro?

Tomada a decisão de adquirir um automóvel, novo ou usado, a primeira coisa de deve fazer é limitar o valor que está disposto (ou pode) investir.

Ao fazer isso, vai conseguir controlar melhor as emoções e tomar a melhor decisão de forma mais racional.

Comprar um carro sem recorrer a um crédito automóvel, nem sempre facilita o negócio.

Como este texto explica, a maioria dos comerciantes recebe comissões das instituições financeiras.

Mas a compra “a pronto pagamento” é essencial se estiver a negociar com um cliente particular.

Por isso, se não tiver capital próprio, vai ter de procurar antecipadamente formas de obter financiamento junto do seu Banco.

Se recorrer ao crédito, não deixe de comparar a proposta sugerida pelo vendedor com a do seu Banco ou de outras instituições financeiras que fornecem crédito automóvel.

A segunda decisão é também muito importante: definir que tipo de automóvel quer comprar.

Precisa de um carro utilitário, de um modelo mais familiar com mais espaço de carga, um carro para a vida profissional, a gasolina, a gasóleo, elétrico, com até quantos anos no caso de ser usado…

Ou deseja comprar um carro mais desportivo?

Neste ponto vai ter de ser flexível.

A primeira decisão (o valor disponível para comprar um automóvel) pode condicionar o segundo.

Talvez tenha de ajustar alguns parâmetros do segundo fator ou rever a primeira decisão.

Em todo o caso, tenha presente o tipo de utilização que vai dar ao automóvel. 

De forma constante e não esporádica, ou seja, na maioria das vezes que o vai utilizar.

A compra de um carro a gasóleo, por exemplo, é um erro, se o formos utilizar para deslocações curtas e ocasionais.

Por muito atraente que possa parecer no início, por causa do preço do gasóleo e dos consumos, os motores a gasóleo requerem despesas de manutenção mais elevadas do que os carros com motor a gasolina.

São também mais susceptível de avariar quando efetuam permanentemente deslocações curtas, sem tempo suficiente para aquecer o motor e fazer o tratamento dos gases de escape.

Há muitos casos em que avariam ou acendem a luz de motor, porque o catalisador ou o filtro de partículas fica danificado ou entupido, porque não consegue fazer o seu trabalho de forma correta.

Se ainda assim um carro a gasolina não o atrai, equacione a aquisição de uma viatura que funcione simultaneamente a GPL.

Ou então um carro elétrico, se possuir instalações próprias para carregar a bateria. Ou seja, se não estiver dependente apenas da rede pública para o fazer.


Como vou comprar o meu próximo automóvel?

Posto isto, vamos então à procura do carro novo ou usado que queremos ou precisamos ter.

Dependendo daquilo que procuramos, podemos consultar páginas como o Standvirtual, a Carnext, o OLX, o Custo Justo ou o Marketplace do Facebook.

As próprias marcas automóveis, algumas concessões e até empresas gestoras de frotas automóveis, vendem diretamente carros com poucos anos, revistos, com histórico e garantia.

Pesquisas na internet como "carro novo", "carro seminovo" e "carro usado" resultam rapidamente em muitas propostas por parte de vendedores como os que mencionamos acima.

Em alguns casos, algumas dessas empresas até permitem interagir em tempo real com um vendedor que, através de vídeo, pode mostrar mais detalhes da viatura.

Seja pela internet, seja presencialmente não nos devemos desviar dos parâmetros definidos.

Por muito atraente que a proposta pareça ser.

Se a decisão de comprar um carro novo deve-se à incerteza ou desconfiança quanto ao estado de um carro usado, neste texto deixamos algumas pistas.

Por exemplo, se tem dúvidas quanto ao estado mecânico de um carro ou mesmo quanto à sua documentação, pode solicitar que levem o veículo a um centro de inspeções periódicas para fazer uma vistoria aos elementos mais importantes do carro.

Pode também contratar uma garantia automóvel, junto de uma das muitas entidades que vendem garantias automóveis.

Faça uma pesquisa na internet por "garantia automóvel" e vai encontrar várias, que vendem os seus serviços quer para os vendedores profissionais de carros usados, quer para particulares.

Sem esquecer que a aquisição de um usado, junto de um vendedor profissional, tem a vantagem de ter uma garantia mínima de 18 meses, por mútuo acordo entre partes, que, a partir de 2022, foi alargada até aos 3 anos.

E que alguns carros usados, dependendo da marca e da idade da viatura, ainda possuem a garantia do fabricante.

Vai comprar um carro usado? Veja com o que pode contar e o que deve fazer antes de decidir

Comprar um carro usado, seminovo ou já com alguns anos, pode oferecer a mesma segurança que comprar um carro novo. Como evitar alguns riscos, desfazer alguns receios e beneficiar das vantagens?

Uma vez que a maior desvalorização de um automóvel acontece nos primeiros anos, adquirir um carro usado pode ser melhor negócio do que comprar um carro novo. 

Porém, a escassez atual de carros novos no mercado, por razões que derivam da pandemia, tem contribuído para a inflação de preço dos veículos usados; por outro lado, o preço dos carros novos está também mais elevado e existe menos flexibilidade negocial. 

Isto quer dizer que, quando o mercado e os preços estabilizarem, é natural que a desvalorização de um carro, novo ou usado, possa voltar a crescer.

Porém, face à atual falta de matéria-prima e aumento do preço da energia e dos componentes automóveis, o mais natural é isso só venha a acontecer daqui a dois ou três anos. 

Embora também exista alguma escassez no mercado de carros usados, uma vantagem é que os que se encontram à venda estão geralmente disponíveis no imediato. 

Algum atraso poderá haver com alguns carros usados importados, sujeitos a emissão de matrícula portuguesa, de acordo com queixas de alguns vendedores automóveis. 

Outra vantagem de adquirir um carro usado é poder beneficiar de alguma negociação. 

Mas não se admire se a disponibilidade para adquirir um carro a pronto pagamento não beneficiar o preço; por vezes, a comissão que o vendedor recebe, da entidade que vai garantir o crédito, é superior à margem comercial do negócio. 

O maior receio de quem compra um carro usado reside no risco do carro apresentar anomalias não visíveis ou não declaradas, às quais o vendedor possa tentar furtar-se de garantir a reparação. 

Por lei, um stand de venda de automóveis ou um vendedor profissional de viaturas usadas é obrigado a oferecer um período mínimo de garantia de 18 meses. 

Este prazo, alterado em 1 de Janeiro de 2022, pode estender-se a três anos nos veículos recondicionados, como acontece nos automóveis novos (DL n.º 84/2008, de 21 de Maio). 

Com excepção de alguns veículos que possam ainda beneficiar da garantia do fabricante, há operadores independentes, incluindo algumas gestoras de frota, que vendem garantias automóveis. 

Quer esta seja suportado pelo vendedor do automóvel usado ou pelo comprador (dependendo da idade do veículo, há operadores que prestam o mesmo serviço de garantia automóvel para particulares; pesquise na internet por “garantias automóveis"), recomenda-se a leitura atenta do documento de garantia e do contrato de compra/venda do veículo, nomeadamente quanto ao âmbito das coberturas e das exigências de manutenção periódica da viatura. 

Um vendedor particular não está obrigado a garantir o bem imóvel.

Mesmo assim, quer a compra do usado seja feita a um profissional ou a um particular, é fundamental testar o carro antes de o adquirir. 

Não se deixe deslumbrar pelas formas, cor, preço ou equipamento e conduza o carro quilómetros suficientes para avaliá-lo pessoalmente. 

Se tiver dúvidas sobre o estado mecânico da viatura ficam duas sugestões:

  • Solicita a certificação do estado do carro usado por uma entidade independente, documentando a qualidade estrutural, mecânica e de conservação
  • Solicita que a viatura seja levada, na sua presença, a uma verificação realizada num centro de Inspeção Automóvel Obrigatória (IPO).
Mediante pagamento, estes centros podem verificar o estado de uso e segurança dos principais órgãos  e sistemas do automóvel, nomeadamente:
  • Suspensão
  • Direção
  • Sistema de travagem
  • Sistema de tratamento e emissão de gases
  • Sistema de iluminação
São ainda uma garantia de que os documentos da viatura se encontram em conformidade e permitem certificar a quilometragem da viatura na última inspeção periódica obrigatória que o carro realizou. 

Comércio automóvel afunda em Janeiro de 2021. Os carros mais vendidos em Portugal


As vendas automóveis no primeiro mês de 2021 vieram confirmar o que já se adivinhava. 

Com o País confinado e as empresas na incerteza do rumo da economia não fossem as matrículas antecipadas e a queda do mercado automóvel em Portugal - e um pouco por toda a Europa - teria sido ainda maior.

Em Portugal, não fosse a medida do PAN aprovada no Orçamento do Estado para 2021 e menos matrículas de carros novos teria havido em Janeiro de 2021.

Mesmo assim a queda foi impressionante: menos 30,5% de automóveis ligeiros de passageiros do que em Janeiro de 2020, sendo que grande parte das 10.029 matrículas efectuadas em Janeiro de 2021 foram atribuídas a carros cujo ISV foi liquidado em 2020, para evitar o agravamento fiscal que veio penalizar os carros com motor híbrido eléctrico.

Ao fazê-lo, os importadores automóveis pouparam entre várias centenas a muitos milhares de euros em impostos (ISV e IVA), por causa da decisão de só atribuir taxas reduzidas de ISV aos veículos com mecânica híbrida eléctrica que não apresentem emissões de CO2 inferiores a 50 g/km e capacidade de locomoção, em modo exclusivamente eléctrico, para mais de 50 km.

Carros que, por terem sido registados e atribuída matrícula sem comprador, vão ficar à espera que alguém os adquira como seminovos ao longo dos próximos meses.

Esta a razão de marcas como a Toyota ou como a Lexus, cujas gamas incorporam um grande número de veículos com este tipo de motor, terem sido as poucas que apresentaram um saldo positivo face ao período homólogo de 2020: 12,8% e 120,9% respectivamente.

Com a Renault, a habitual líder do segmento dos ligeiros de passageiros, a ocupar um modesto 5.º lugar da tabela.

O Renault Clio não está sequer entre os 15 modelos mais vendidos em Janeiro de 2021, facto que já não acontecia há muitos anos.

O pódio das marcas foi ocupado pela Peugeot, Mercedes-Benz e BMW, logo seguidas da Toyota.

As três primeiras da tabela foram as únicas a superar a barreira do milhar de matrículas.

A Toyota, a Renault e a Hyundai foram também as únicas a ultrapassar a fasquia das 500 unidades em Janeiro de 2021.

A ACAP disponibiliza o número de matrículas de veículos automóveis registadas em Janeiro de 2021.

Quanto aos 10 modelos ligeiros de passageiros mais matriculados no primeiro mês de 2021, destaque para a presença pouco habitual de dois carros da Toyota: o Corolla e o C-HR.

As vendas automóveis no primeiro mês de 2021 vieram confirmar o que já se adivinhava. 

Com o País confinado e as empresas na incerteza do rumo da economia não fossem as matrículas antecipadas e a queda do mercado automóvel em Portugal - e um pouco por toda a Europa - teria sido ainda maior.
Em Portugal, não fosse a medida do PAN aprovada no Orçamento do Estado para 2021 e menos matrículas de carros novos teria havido em Janeiro de 2021.

Mesmo assim a queda foi impressionante: menos 30,5% de automóveis ligeiros de passageiros do que em Janeiro de 2020, sendo que grande parte das 10.029 matrículas efectuadas em Janeiro de 2021 foram atribuídas a carros cujo ISV foi liquidado em 2020, para evitar o agravamento fiscal que veio penalizar os carros com motor híbrido eléctrico.

Ao fazê-lo, os importadores automóveis pouparam entre várias centenas a muitos milhares de euros em impostos (ISV e IVA), por causa da decisão de só atribuir taxas reduzidas de ISV aos veículos com mecânica híbrida eléctrica que não apresentem emissões de CO2 inferiores a 50 g/km e capacidade de locomoção, em modo exclusivamente eléctrico, para mais de 50 km.

Carros que, por terem sido registados e atribuída matrícula sem comprador, vão ficar à espera que alguém os adquira como seminovos ao longo dos próximos meses.

Esta a razão de marcas como a Toyota ou como a Lexus, cujas gamas incorporam um grande número de veículos com este tipo de motor, terem sido as poucas que apresentaram um saldo positivo face ao período homólogo de 2020: 12,8% e 120,9% respectivamente.

Com a Renault, a habitual líder do segmento dos ligeiros de passageiros, a ocupar um modesto 5.º lugar da tabela.

O Renault Clio não está sequer entre os 15 modelos mais vendidos em Janeiro de 2021, facto que já não acontecia há muitos anos.

O pódio das marcas foi ocupado pela Peugeot, Mercedes-Benz e BMW, logo seguidas da Toyota.

As três primeiras da tabela foram as únicas a superar a barreira do milhar de matrículas.

A Toyota, a Renault e a Hyundai foram também as únicas a ultrapassar a fasquia das 500 unidades em Janeiro de 2021.

A ACAP disponibiliza o número de matrículas de veículos automóveis registadas em Janeiro de 2021.

Quanto aos 10 modelos ligeiros de passageiros mais matriculados no primeiro mês de 2021, destaque para a presença pouco habitual de dois carros da Toyota: o Corolla e o C-HR.

Os 10 carros mais vendidos em Portugal em Janeiro de 2021


1.º Peugeot 2008

SUV compacto com versão nova lançada em 2019, começou a chegar a Portugal na Primavera de 2020. 

Motores PureTech a gasolina (100, 130 ou 155 cv), motores diesel BlueHDi (100 ou 130 cv) e uma versão 100% eléctrica, o e-2008, com 136 cv (100 kW).

O Peugeot e-2008 tem 320 km de autonomia, assegurados por uma bateria de 50 kWh de capacidade, capaz de carregar em postos rápidos de 100 kWh.


2.º Mercedes-Benz Classe A

A quarta geração foi lançada no final de 2018 e tem como novidade o motor a gasolina 1.4/163 cv desenvolvido a meias com a Renault.

No início de 2020 chegou a aguardada versão híbrida plug-in: o Mercedes-Benz A 250e junta o motor anterior a gasolina a um outro eléctrico de 75 kW, alimentado por uma bateria de 15,6 kWh, carregável através de tomada exterior.

Com 218 cv de potência, segundo o construtor, o A 250e consegue andar até 68 km em modo eléctrico.


3.º BMW Série 1

A geração actual apareceu no final de 2019 e por ter passado a ter tracção à frente oferece mais espaço no interior do carro.

Tem motores a gasóleo de 116 e de 150 cv, enquanto a gasolina vai dos 140 aos 306 cv.


4.º Peugeot 208

Apresentado internacionalmente em Portugal no final de 2019 e lançado no início de 2020, partilha a plataforma e motores tanto com o Peugeot 2008 como com o novo Opel Corsa.

Por isso, além dos diversos motores a gasolina 1.2 PureTech ou do motor a gasóleo 1.5 BlueHDi, tem uma versão 100% eléctrica, com motor de 100 kW (136 cv) alimentado por uma bateria de 50 kWh.

A diferença para o e-2008 é a autonomia que, no e.-208 é de 340 km.


5.º Toyota Corolla

A 12.ª geração do Toyota Corolla, o carro mais vendido em todo o Mundo, chegou a Portugal em 2019.

Conta com motor a gasolina 1.2 com 116 cv e com dois motores híbridos, um 1.8 com 122 cv e um 2.0 de 180 cv.

Tem 3 tipos de carroçaria, de 4, 5 portas e uma carrinha, a Touring Sports.

6.º Toyota C-HR


7.º Renault Captur


8.º Hyundai i20


9.º Peugeot 3008


10.º Citroën C3


Estás à procura de carro novo ou usado e é algum dos que aqui estão? Escreve na caixa de pesquisa o nome do carro e a tua localidade e nós vamos ajudar-te a encontrá-lo

Oito considerações antes de se fazer à estrada


Na hora de sair de casa e fazermo-nos à estrada é normal sentirmos alguma ansiedade. Muitas vezes traduzida em pressa, costuma levar ao esquecimento de alguns artigos relevantes. Uns quilómetros mais adiante, a vontade de chegar também se costuma traduzir em ignorar boas práticas que visam a sua segurança e a dos ocupantes que consigo viajam.

Para tornar a sua viagem ainda mais memorável, compilámos as 8 considerações mais frequentes a ter, para que possa relaxar ainda mais ao colocar os quilómetros para trás de si.

Óculos de Sol

Um dia chuvoso não é desculpa, e ainda que um pouco de estilo nunca tenha feito mal a ninguém, os óculos de sol cumprem uma importante função. Permitem-lhe descansar a visão do excesso de luz, minimizando ainda a possibilidade de ficar encadeado com o Sol. Particularmente úteis naqueles finais de tarde ou ao nascer do dia, não pesam, ocupam pouco espaço e são um aliado de valor na sua viagem.

Kit de Primeiros Socorros

Colocamo-lo na categoria de “melhor ter e não precisar do que precisar e não ter”. O kit de primeiros socorros é útil quando menos se espera. Situações que aparentam tão inocentes como o fecho de portas, pneus para trocar num furo ou pequenas queimaduras quando tocou em algo que não devia, pedem que tenha pelo menos os artigos mais básicos à disposição.

Verificar os Pneus

Seguramente não precisaria, pois verificou há pouco tempo. A questão é que “há pouco tempo” pode ter sido há meses e a pressão dos pneus alterou-se, pois é algo perfeitamente expetável.

Esta não só é uma questão de segurança, como tem um impacto muito real no consumo do seu automóvel. Além do mais, demora instantes a retificar e não lhe custa um cêntimo!

Considerar uma Paragem

Todos temos aquele familiar que vive longe e se gaba das viagens que efetua praticamente sem paragens. Seja de norte ao sul ou a chegar de outro país, uma paragem oferece inúmeras vantagens, a começar pela segurança de condutor e passageiros. Não é necessário ficar num hotel, pois atualmente existe uma fantástica oferta de alojamento em plataformas tais como a Imovirtual à sua disposição para responder a todas as necessidades.

Pontos de Abastecimento

Se já aderiu à revolução elétrica, esta questão ainda se torna mais pertinente. Aventurar-se por zonas remotas é uma experiência que pode e deve levar a cabo para diversão própria. Garanta que existem pontos de abastecimento suficientes para a rota que planeia levar a cabo e desfrute de cada instante.

Documentos

Ainda que atualmente a tecnologia dê uma ajuda, assegure-se que tem à mão os documentos essenciais presentes no formato devido. Seguro em dia, IUC pago, inspeção feita e identificação pessoal são aqueles básicos de que não quer deixar em casa quando já percorreu centenas de quilómetros.

Faça Uma Pausa

Todos entendemos a ansiedade de chegar o quanto antes. Ainda que o prazer de conduzir estrada fora seja algo que nos move, uma paragem a cada par de horas faz toda a diferença na sua concentração e reflexos. Faça-o numa área afastada da via de circulação, evitando zonas muito remotas onde não se sinta seguro.

Navegação a Toda a Prova

Se o seu automóvel tem GPS incorporado, já tem meio caminho andado (por assim dizer). Caso contrário, os smartphones atuais oferecem alternativas gratuitas e extremamente competentes, às quais pode e deve juntar um apoio competente que não o distraia nem interfira com a condução.

Para todos os casos, pode e deve ter um mapa convencional no porta luvas, pois nenhuma viagem estaria realmente completa sem ele.

Ensaio: Kia Niro Plug-in Hybrid (MY 2020)


Tem a aparência de um SUV e é também uma das melhores e mais eficientes mecânicas híbridas da atualidade.

É o Kia Niro Hybrid plug-in

A mecânica trabalha na ação conjunta de um motor a gasolina de 1,6 litros, aliado a um outro elétrico de 61 cv. 

O motor elétrico é alimentado por uma bateria de 8,9 kWh, que dá ao Kia Niro PHEV capacidade para se movimentar facilmente 50 km ou mais sem emissões.

Mas após muitas centenas de quilómetros sem está autonomia elétrica consegue, ainda assim, manter um consumo médio inferior a 6 litros de gasolina.

Isto só é possível porque a tecnologia instalada tem grande poder para recuperar energia. E também porque, apesar de indicar ausência de carga, a bateria mantém um residual de 10 a 15% de energia.

Eletricidade suficiente para as situações de maior consumo, como os momentos de “para-arranca", que mesmo assim os vai fazendo em modo elétrico.

No resto do tempo a mecânica funciona sempre em modo híbrido.

Ou seja, vai fazendo uso dessa “reserva” para poupar e aumentar a eficiência do motor a gasolina, como acontece num híbrido não “plug-in”. 

Por causa da grande capacidade para recuperar energia, seja a proveniente do movimento, da desaceleração ou em travagem, com a bateria completamente carregada, facilmente se conseguem médias em redor dos 2,5 l/100 km.

A caixa automática de seis velocidades pode ser utilizada em modo inteiramente automático – o modo mais económico – ou no modo “Sport”, com comando sequencial, para transfigurar toda a condução e obter do Kia Niro uma postura mais dinâmica. 

Este carro mostra como uma mecânica eletrificada pode conciliar uma condução descontraída que, apesar de não chegar a ser excitante, dificilmente se pode considerar aborrecida. 

Mesmo quando o peso das baterias e a colocação destas sob o piso da mala podiam ser um estorvo ao comportamento.


Mas é para a volumetria da bagageira, que cai para 324 litros, em vez dos 401 litros do Kia Niro HEV, e sem espaço para pneu suplente. 

Porém, o esforço para deslocar mais de tonelada e meia de peso e controlá-la dinamicamente em curva, indica preocupação de afinar a suspensão para dar alguma atitude quando se conduz a trocar de mudanças através do modo sequencial…


O carregamento também não tem grande dificuldade: basta ligar a única tomada localizada no guarda-lamas dianteiro para a um posto de tipo 2.

A potência máxima de carregamento é de 3,7 kW, pelo que precisa de cerca de 2,5 horas para carregar a bateria por completa. 

Já com o adaptador ligado a uma tomada doméstica, este processo pode levar até 12 horas, dependendo da potência da corrente elétrica.

Apesar de alguns benefícios fiscais (mais evidentes para empresas, que podem deduzir o IVA do preço e beneficiar de uma taxa mais reduzida de Tributação Autónoma), o Niro PHEV tem um preço ao público de cerca de 40 mil euros.

Ou um pouco menos na adesão às soluções de financiamento propostas pela marca.

Por isso, convém fazer as contas 

É que o diferencial de 10 mil euros a mais que existe para o Kia HEV (apenas híbrido, com bateria mais pequena e não recarregável por tomada exterior) pode justificar-se apenas quando se pode retirar partido total da autonomia 100% elétrica.

O que geralmente implica ter tomada própria de carregamento e utilizá-lo essencialmente em circuitos pendulares que idealmente não atinjam os 100 kms entre carregamentos elétricos.

Exteriormente distingue-se da restante família Niro pela tomada do carregador elétrico no guarda-lamas dianteiro, nos logos identificativos da versão e em pequenos frisos azuis.


No interior, a instrumentação e em alguns comandos relacionados com o sistema híbrido servem para o diferenciar da versão híbrida não plug-in e da versão 100 elétrica.

No geral, o sentimento de qualidade do interior melhorou bastante na renovação mais recente.

Esta renovação trouxe também mais equipamento e ajudas à condução. Nomeadamente tecnologia destinada a facilitar as operações de carregamento da bateria e planeamento de rotas, mas também para permitir uma integração mais fácil de smartphones no sistema digital da viatura.

O resultado é uma sensação de maior envolvência e de comunicação entre o condutor e o Kia Niro. 


Preço: 39.550 euros (34.650 euros, em campanha)

Estás interessado neste ou em outro carro? Escreve o nome do carro que desejas e a tua localidade, que nós vamos ajudar-te a encontrar o melhor preço para um carro novo ou usado:

Consumo médio anunciado: 1,4 l/100Km
Emissões combinadas:   31 gCO2/km* (combinado)
Autonomia máxima anunciada: 49 km 
Potência combinada e binário: 141 cv/265 Nm
Motor a gasolina (cilindrada, potência, binário): 4 cil./1.580 cc, 105 cv/5.700 rpm, 147 Nm/4.000 rpm
Motor Elétrico: 44,5kw (61 cv), 340 v
Bateria: 8,9 kwh/320v