Comércio automóvel afunda em Janeiro de 2021. Os carros mais vendidos em Portugal


As vendas automóveis no primeiro mês de 2021 vieram confirmar o que já se adivinhava. 

Com o País confinado e as empresas na incerteza do rumo da economia não fossem as matrículas antecipadas e a queda do mercado automóvel em Portugal - e um pouco por toda a Europa - teria sido ainda maior.

Em Portugal, não fosse a medida do PAN aprovada no Orçamento do Estado para 2021 e menos matrículas de carros novos teria havido em Janeiro de 2021.

Mesmo assim a queda foi impressionante: menos 30,5% de automóveis ligeiros de passageiros do que em Janeiro de 2020, sendo que grande parte das 10.029 matrículas efectuadas em Janeiro de 2021 foram atribuídas a carros cujo ISV foi liquidado em 2020, para evitar o agravamento fiscal que veio penalizar os carros com motor híbrido eléctrico.

Ao fazê-lo, os importadores automóveis pouparam entre várias centenas a muitos milhares de euros em impostos (ISV e IVA), por causa da decisão de só atribuir taxas reduzidas de ISV aos veículos com mecânica híbrida eléctrica que não apresentem emissões de CO2 inferiores a 50 g/km e capacidade de locomoção, em modo exclusivamente eléctrico, para mais de 50 km.

Carros que, por terem sido registados e atribuída matrícula sem comprador, vão ficar à espera que alguém os adquira como seminovos ao longo dos próximos meses.

Esta a razão de marcas como a Toyota ou como a Lexus, cujas gamas incorporam um grande número de veículos com este tipo de motor, terem sido as poucas que apresentaram um saldo positivo face ao período homólogo de 2020: 12,8% e 120,9% respectivamente.

Com a Renault, a habitual líder do segmento dos ligeiros de passageiros, a ocupar um modesto 5.º lugar da tabela.

O Renault Clio não está sequer entre os 15 modelos mais vendidos em Janeiro de 2021, facto que já não acontecia há muitos anos.

O pódio das marcas foi ocupado pela Peugeot, Mercedes-Benz e BMW, logo seguidas da Toyota.

As três primeiras da tabela foram as únicas a superar a barreira do milhar de matrículas.

A Toyota, a Renault e a Hyundai foram também as únicas a ultrapassar a fasquia das 500 unidades em Janeiro de 2021.

A ACAP disponibiliza o número de matrículas de veículos automóveis registadas em Janeiro de 2021.

Quanto aos 10 modelos ligeiros de passageiros mais matriculados no primeiro mês de 2021, destaque para a presença pouco habitual de dois carros da Toyota: o Corolla e o C-HR.

As vendas automóveis no primeiro mês de 2021 vieram confirmar o que já se adivinhava. 

Com o País confinado e as empresas na incerteza do rumo da economia não fossem as matrículas antecipadas e a queda do mercado automóvel em Portugal - e um pouco por toda a Europa - teria sido ainda maior.
Em Portugal, não fosse a medida do PAN aprovada no Orçamento do Estado para 2021 e menos matrículas de carros novos teria havido em Janeiro de 2021.

Mesmo assim a queda foi impressionante: menos 30,5% de automóveis ligeiros de passageiros do que em Janeiro de 2020, sendo que grande parte das 10.029 matrículas efectuadas em Janeiro de 2021 foram atribuídas a carros cujo ISV foi liquidado em 2020, para evitar o agravamento fiscal que veio penalizar os carros com motor híbrido eléctrico.

Ao fazê-lo, os importadores automóveis pouparam entre várias centenas a muitos milhares de euros em impostos (ISV e IVA), por causa da decisão de só atribuir taxas reduzidas de ISV aos veículos com mecânica híbrida eléctrica que não apresentem emissões de CO2 inferiores a 50 g/km e capacidade de locomoção, em modo exclusivamente eléctrico, para mais de 50 km.

Carros que, por terem sido registados e atribuída matrícula sem comprador, vão ficar à espera que alguém os adquira como seminovos ao longo dos próximos meses.

Esta a razão de marcas como a Toyota ou como a Lexus, cujas gamas incorporam um grande número de veículos com este tipo de motor, terem sido as poucas que apresentaram um saldo positivo face ao período homólogo de 2020: 12,8% e 120,9% respectivamente.

Com a Renault, a habitual líder do segmento dos ligeiros de passageiros, a ocupar um modesto 5.º lugar da tabela.

O Renault Clio não está sequer entre os 15 modelos mais vendidos em Janeiro de 2021, facto que já não acontecia há muitos anos.

O pódio das marcas foi ocupado pela Peugeot, Mercedes-Benz e BMW, logo seguidas da Toyota.

As três primeiras da tabela foram as únicas a superar a barreira do milhar de matrículas.

A Toyota, a Renault e a Hyundai foram também as únicas a ultrapassar a fasquia das 500 unidades em Janeiro de 2021.

A ACAP disponibiliza o número de matrículas de veículos automóveis registadas em Janeiro de 2021.

Quanto aos 10 modelos ligeiros de passageiros mais matriculados no primeiro mês de 2021, destaque para a presença pouco habitual de dois carros da Toyota: o Corolla e o C-HR.

Os 10 carros mais vendidos em Portugal em Janeiro de 2021


1.º Peugeot 2008

SUV compacto com versão nova lançada em 2019, começou a chegar a Portugal na Primavera de 2020. 

Motores PureTech a gasolina (100, 130 ou 155 cv), motores diesel BlueHDi (100 ou 130 cv) e uma versão 100% eléctrica, o e-2008, com 136 cv (100 kW).

O Peugeot e-2008 tem 320 km de autonomia, assegurados por uma bateria de 50 kWh de capacidade, capaz de carregar em postos rápidos de 100 kWh.


2.º Mercedes-Benz Classe A

A quarta geração foi lançada no final de 2018 e tem como novidade o motor a gasolina 1.4/163 cv desenvolvido a meias com a Renault.

No início de 2020 chegou a aguardada versão híbrida plug-in: o Mercedes-Benz A 250e junta o motor anterior a gasolina a um outro eléctrico de 75 kW, alimentado por uma bateria de 15,6 kWh, carregável através de tomada exterior.

Com 218 cv de potência, segundo o construtor, o A 250e consegue andar até 68 km em modo eléctrico.


3.º BMW Série 1

A geração actual apareceu no final de 2019 e por ter passado a ter tracção à frente oferece mais espaço no interior do carro.

Tem motores a gasóleo de 116 e de 150 cv, enquanto a gasolina vai dos 140 aos 306 cv.


4.º Peugeot 208

Apresentado internacionalmente em Portugal no final de 2019 e lançado no início de 2020, partilha a plataforma e motores tanto com o Peugeot 2008 como com o novo Opel Corsa.

Por isso, além dos diversos motores a gasolina 1.2 PureTech ou do motor a gasóleo 1.5 BlueHDi, tem uma versão 100% eléctrica, com motor de 100 kW (136 cv) alimentado por uma bateria de 50 kWh.

A diferença para o e-2008 é a autonomia que, no e.-208 é de 340 km.


5.º Toyota Corolla

A 12.ª geração do Toyota Corolla, o carro mais vendido em todo o Mundo, chegou a Portugal em 2019.

Conta com motor a gasolina 1.2 com 116 cv e com dois motores híbridos, um 1.8 com 122 cv e um 2.0 de 180 cv.

Tem 3 tipos de carroçaria, de 4, 5 portas e uma carrinha, a Touring Sports.

6.º Toyota C-HR


7.º Renault Captur


8.º Hyundai i20


9.º Peugeot 3008


10.º Citroën C3


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Oito considerações antes de se fazer à estrada


Na hora de sair de casa e fazermo-nos à estrada é normal sentirmos alguma ansiedade. Muitas vezes traduzida em pressa, costuma levar ao esquecimento de alguns artigos relevantes. Uns quilómetros mais adiante, a vontade de chegar também se costuma traduzir em ignorar boas práticas que visam a sua segurança e a dos ocupantes que consigo viajam.

Para tornar a sua viagem ainda mais memorável, compilámos as 8 considerações mais frequentes a ter, para que possa relaxar ainda mais ao colocar os quilómetros para trás de si.

Óculos de Sol

Um dia chuvoso não é desculpa, e ainda que um pouco de estilo nunca tenha feito mal a ninguém, os óculos de sol cumprem uma importante função. Permitem-lhe descansar a visão do excesso de luz, minimizando ainda a possibilidade de ficar encadeado com o Sol. Particularmente úteis naqueles finais de tarde ou ao nascer do dia, não pesam, ocupam pouco espaço e são um aliado de valor na sua viagem.

Kit de Primeiros Socorros

Colocamo-lo na categoria de “melhor ter e não precisar do que precisar e não ter”. O kit de primeiros socorros é útil quando menos se espera. Situações que aparentam tão inocentes como o fecho de portas, pneus para trocar num furo ou pequenas queimaduras quando tocou em algo que não devia, pedem que tenha pelo menos os artigos mais básicos à disposição.

Verificar os Pneus

Seguramente não precisaria, pois verificou há pouco tempo. A questão é que “há pouco tempo” pode ter sido há meses e a pressão dos pneus alterou-se, pois é algo perfeitamente expetável.

Esta não só é uma questão de segurança, como tem um impacto muito real no consumo do seu automóvel. Além do mais, demora instantes a retificar e não lhe custa um cêntimo!

Considerar uma Paragem

Todos temos aquele familiar que vive longe e se gaba das viagens que efetua praticamente sem paragens. Seja de norte ao sul ou a chegar de outro país, uma paragem oferece inúmeras vantagens, a começar pela segurança de condutor e passageiros. Não é necessário ficar num hotel, pois atualmente existe uma fantástica oferta de alojamento em plataformas tais como a Imovirtual à sua disposição para responder a todas as necessidades.

Pontos de Abastecimento

Se já aderiu à revolução elétrica, esta questão ainda se torna mais pertinente. Aventurar-se por zonas remotas é uma experiência que pode e deve levar a cabo para diversão própria. Garanta que existem pontos de abastecimento suficientes para a rota que planeia levar a cabo e desfrute de cada instante.

Documentos

Ainda que atualmente a tecnologia dê uma ajuda, assegure-se que tem à mão os documentos essenciais presentes no formato devido. Seguro em dia, IUC pago, inspeção feita e identificação pessoal são aqueles básicos de que não quer deixar em casa quando já percorreu centenas de quilómetros.

Faça Uma Pausa

Todos entendemos a ansiedade de chegar o quanto antes. Ainda que o prazer de conduzir estrada fora seja algo que nos move, uma paragem a cada par de horas faz toda a diferença na sua concentração e reflexos. Faça-o numa área afastada da via de circulação, evitando zonas muito remotas onde não se sinta seguro.

Navegação a Toda a Prova

Se o seu automóvel tem GPS incorporado, já tem meio caminho andado (por assim dizer). Caso contrário, os smartphones atuais oferecem alternativas gratuitas e extremamente competentes, às quais pode e deve juntar um apoio competente que não o distraia nem interfira com a condução.

Para todos os casos, pode e deve ter um mapa convencional no porta luvas, pois nenhuma viagem estaria realmente completa sem ele.

Ensaio: Kia Niro Plug-in Hybrid (MY 2020)


Tem a aparência de um SUV e é também uma das melhores e mais eficientes mecânicas híbridas da atualidade.

É o Kia Niro Hybrid plug-in

A mecânica trabalha na ação conjunta de um motor a gasolina de 1,6 litros, aliado a um outro elétrico de 61 cv. 

O motor elétrico é alimentado por uma bateria de 8,9 kWh, que dá ao Kia Niro PHEV capacidade para se movimentar facilmente 50 km ou mais sem emissões.

Mas após muitas centenas de quilómetros sem está autonomia elétrica consegue, ainda assim, manter um consumo médio inferior a 6 litros de gasolina.

Isto só é possível porque a tecnologia instalada tem grande poder para recuperar energia. E também porque, apesar de indicar ausência de carga, a bateria mantém um residual de 10 a 15% de energia.

Eletricidade suficiente para as situações de maior consumo, como os momentos de “para-arranca", que mesmo assim os vai fazendo em modo elétrico.

No resto do tempo a mecânica funciona sempre em modo híbrido.

Ou seja, vai fazendo uso dessa “reserva” para poupar e aumentar a eficiência do motor a gasolina, como acontece num híbrido não “plug-in”. 

Por causa da grande capacidade para recuperar energia, seja a proveniente do movimento, da desaceleração ou em travagem, com a bateria completamente carregada, facilmente se conseguem médias em redor dos 2,5 l/100 km.

A caixa automática de seis velocidades pode ser utilizada em modo inteiramente automático – o modo mais económico – ou no modo “Sport”, com comando sequencial, para transfigurar toda a condução e obter do Kia Niro uma postura mais dinâmica. 

Este carro mostra como uma mecânica eletrificada pode conciliar uma condução descontraída que, apesar de não chegar a ser excitante, dificilmente se pode considerar aborrecida. 

Mesmo quando o peso das baterias e a colocação destas sob o piso da mala podiam ser um estorvo ao comportamento.


Mas é para a volumetria da bagageira, que cai para 324 litros, em vez dos 401 litros do Kia Niro HEV, e sem espaço para pneu suplente. 

Porém, o esforço para deslocar mais de tonelada e meia de peso e controlá-la dinamicamente em curva, indica preocupação de afinar a suspensão para dar alguma atitude quando se conduz a trocar de mudanças através do modo sequencial…


O carregamento também não tem grande dificuldade: basta ligar a única tomada localizada no guarda-lamas dianteiro para a um posto de tipo 2.

A potência máxima de carregamento é de 3,7 kW, pelo que precisa de cerca de 2,5 horas para carregar a bateria por completa. 

Já com o adaptador ligado a uma tomada doméstica, este processo pode levar até 12 horas, dependendo da potência da corrente elétrica.

Apesar de alguns benefícios fiscais (mais evidentes para empresas, que podem deduzir o IVA do preço e beneficiar de uma taxa mais reduzida de Tributação Autónoma), o Niro PHEV tem um preço ao público de cerca de 40 mil euros.

Ou um pouco menos na adesão às soluções de financiamento propostas pela marca.

Por isso, convém fazer as contas 

É que o diferencial de 10 mil euros a mais que existe para o Kia HEV (apenas híbrido, com bateria mais pequena e não recarregável por tomada exterior) pode justificar-se apenas quando se pode retirar partido total da autonomia 100% elétrica.

O que geralmente implica ter tomada própria de carregamento e utilizá-lo essencialmente em circuitos pendulares que idealmente não atinjam os 100 kms entre carregamentos elétricos.

Exteriormente distingue-se da restante família Niro pela tomada do carregador elétrico no guarda-lamas dianteiro, nos logos identificativos da versão e em pequenos frisos azuis.


No interior, a instrumentação e em alguns comandos relacionados com o sistema híbrido servem para o diferenciar da versão híbrida não plug-in e da versão 100 elétrica.

No geral, o sentimento de qualidade do interior melhorou bastante na renovação mais recente.

Esta renovação trouxe também mais equipamento e ajudas à condução. Nomeadamente tecnologia destinada a facilitar as operações de carregamento da bateria e planeamento de rotas, mas também para permitir uma integração mais fácil de smartphones no sistema digital da viatura.

O resultado é uma sensação de maior envolvência e de comunicação entre o condutor e o Kia Niro. 


Preço: 39.550 euros (34.650 euros, em campanha)

Estás interessado neste ou em outro carro? Escreve o nome do carro que desejas e a tua localidade, que nós vamos ajudar-te a encontrar o melhor preço para um carro novo ou usado:

Consumo médio anunciado: 1,4 l/100Km
Emissões combinadas:   31 gCO2/km* (combinado)
Autonomia máxima anunciada: 49 km 
Potência combinada e binário: 141 cv/265 Nm
Motor a gasolina (cilindrada, potência, binário): 4 cil./1.580 cc, 105 cv/5.700 rpm, 147 Nm/4.000 rpm
Motor Elétrico: 44,5kw (61 cv), 340 v
Bateria: 8,9 kwh/320v 


ABC do renting automóvel: ter o carro que quero sem precisar de o comprar

renting automovel

Gosta da ideia de poder ter carro durante algum tempo e só pagar uma mensalidade fixa que inclui todas as despesas importantes da viatura?

Então o renting é a solução para quem não gosta de surpresas! 

O renting automóvel é o equivalente a alugar uma viatura durante um espaço de tempo (*).

Esse tempo pode ser medido em meses e inclui um número máximo de quilómetros, que pode percorrer sem se preocupar com as despesas mais caras que um carro tem, como a manutenção, o seguro ou os pneus, por exemplo.

Mas não só.

Durante um determinado tempo e mediante um valor que é igual todos os meses, o condutor pode usufruir de um carro e das condições incluídas no contrato.

E as condições podem não só incluir as despesas da manutenção normal da viatura e dos pneus, como o seguro, a assistência em viagem, uma viatura de substituição no caso de algum imprevisto, o valor do Imposto Único Automóvel (IUC) e da Inspeção Periódica Obrigatória (IPO), se ela for necessária.

E para reduzir o valor que é pago todos os meses, alguns contratos podem incluir entrada inicial.

Ou seja, por um valor previamente definido, o condutor só tem de se preocupar com as despesas do combustível, portagens, estacionamento, lavagens ou outras do mesmo género.

E estamos a falar de quanto por mês e de que carros?

Uma pesquisa rápida na internet e o leitor vai de certeza encontrar muitas campanhas de renting de várias marcas automóveis ou de gestoras de frota.

As campanhas de renting podem ser diferentes consoante os clientes. 

Há ofertas de renting para particulares, campanhas de renting para empresas e renting para empresários em nome individual.

Ou consoante o tipo de automóvel.


Há ofertas de renting para carros a gasolina ou a gasóleo, campanhas de renting para carros elétricos ou híbridos e até renting para carros usados.

Que outras vantagens o renting oferece?

Uma é poder contar também com um serviço de assistência telefónica, que serve para acompanhar as suas necessidades ao longo do contrato.

Marcar uma visita à oficina, dar apoio em caso de um acidente, ou pagar o IUC da viatura dentro do prazo, são alguns serviços prestados por esta linha de assistência.

Outra é não ter de se preocupar com a venda da viatura depois de a utilizar.

Será que a vou conseguir vender? Quanto vai valer? Vou ter de andar a mostrar a viatura e deixar outras pessoas conduzi-la para saber se querem comprar?

O condutor particular que faz um renting automóvel não tem estas preocupações.

Sobretudo nestes tempos em que parecem existir tantas incertezas.

O mais provável é que lhe perguntem se não quer trocar por um carro mais atual. 

Mas se entender que quer ficar com o carro durante mais algum tempo, o renting tem a flexibilidade de poder negociar a extensão do contrato, por exemplo.

A flexibilidade do renting e o apoio do serviço são duas vantagens que levam tantas empresas e empresários a preferirem esta solução quando precisam de uma viatura.

Mas então com o que é que o condutor deve preocupar-se?

Há uma regra muito importante que quem adquire um carro em renting deve seguir: o carro não é seu.

Exceto se no contrato isso estiver previsto e tenha ficado definido um valor. O que não costuma acontecer.

E o que é que significa "o carro não ser seu"?

Bem, apesar de não ser proprietário, o condutor deve utilizar a viatura como se ela fosse sua.

Tem o dever de cuidar do bem, para o renting ser a melhor solução para ter um carro sem preocupações.

Significa então que o condutor é responsável pela correta utilização, conservação e bom funcionamento do carro.

Que deve assegurar todas as necessidades do carro, não deixando que lhe falte o óleo, o líquido refrigerante, que deve ver a pressão dos pneus regularmente, etc..

Não sabe fazê-lo e a temperatura do motor do carro parece que está alta? É para isso que serve a linha de apoio que vai encaminhá-lo até a oficina mais próxima se isso for realmente necessário.

O condutor tem também de garantir as regras básicas de segurança e tomar as devidas precauções para evitar que a viatura seja roubada ou alvo de vandalismo.

Naturalmente, também conduzir de forma segura e responsável, cumprindo o código da estrada.

Porque a responsabilidade das coimas é sempre de quem conduz e, não havendo identificação, do proprietário do contrato de renting.

Já qualquer anomalia de funcionamento, que não seja devido à utilização incorreta do veículo, está coberta nas condições do contrato. 

Também não é possível fazer alterações estruturais no automóvel.

A menos que aceite adquiri-lo no final do prazo pelo valor proposto, ou que isso tenha ficado acordado no início do contrato, a viatura tem de ser devolvida, quando o contrato acabar, nas condições em que foi entregue.

Exceto, claro, qualquer desgaste normal derivado do uso. Mas isso está tudo esclarecido nos termos do contrato.

Por isso tenha atenção na forma como usa a viatura.

Não só a conduzi-la, como evitando pequenos acidentes que à vezes acontecem quando se fuma dentro do carro, com substâncias que podem entornar e danificar ou manchar os estofos, com cargas que podem arranhar partes do interior do carro, ao transportar animais de companhia... 

E porquê?

Porque, se no início não tiver contratado um seguro que cubra qualquer reparação deste tipo ou outra que seja devido a negligência ou mau uso do carro, a empresa que faz o contrato de renting tem o direito de exigir que o cliente pague a reparação.

Quer saber mais sobre o que é o renting ou que outras vantagens pode oferecer para quem procura mas não quer comprar um carro?

Deixe a pergunta que nós vamos querer responder às suas dúvidas.

(*) O renting automóvel é um serviço de locação ou aluguer de uma viatura. É uma solução que permite dispor para uso pessoal um automóvel durante o prazo estipulado em contrato, geralmente menos complexa do que uma solução financeira que implique a contratação de um crédito bancário. Não dispensa a leitura cuidada dos artigos do contrato   

HISTÓRIA: MG, Garagens Morris


Cecil Kimber, o criador dos automóveis MG, era um alto responsável das "Morris Garages", uma distribuidora dos carros da marca Morris em Oxford, Inglaterra. Começou por modificar os modelos da marca inglesa, aumentando-lhes a potência dos motores, rebaixando-lhes a suspensão e montando-lhes carroçarias de aspecto e eficácia mais desportiva. Cecil Kimber, na imagemao volante do primeiro MG desportivo em 1925, o “Old Number One”, era grande entusiasta de modelos desportivos e acreditava que existia um mercado em potência para este segmento

Citroën C4 Cactus Rip Curl. Ensaio, preços e motores.

- Série especial com "Grip Control"

- Associação a marca de Surf com mais equipamento

- Motores 1.2 a gasolina e 1.6 a gasóleo

- Preços a partir de 23 mil euros

O Cactus é um daqueles carros que bem se pode dizer que foi uma verdadeira “pedrada no charco”, uma criação original que só poderia vir de uma marca que, desde a sua génese, nos habituou à inovação.

Ou não fosse a mesma que concebeu, entre outras genialidades, o 2CV e o “Boca-de-Sapo”.

No caso do C4 Cactus, os vários “ovos de Colombo” da Citroën são os múltiplos pormenores e especificidades, da carroçaria ao habitáculo, perante os quais é impossível ficar indiferente. 
Embora a característica mais marcante, e aquela que definitivamente irá fazer escola e ficar para sempre associada ao Cactus, sejam os “airpumps”.


Cedo se percebeu que o Cactus era um daqueles carros dados a transformações e séries especiais.

 Esta tem sabor a mar mas não serve só os amantes do surfA associação à conhecida marca de surf resultou numa série especial capaz que potenciar ainda mais as capacidades do carro francês.

Assim acontece porque ela vem equipada com um sistema de gestão de tracção chamado “Grip Control” que, juntamente com pneus específicos, aumenta as competências do carro sobre pisos mais complicados, como lama ou areia, ou para circular, de forma mais segura, sobre estradas com gelo.

Em concreto, o que a tecnologia “Grip Control” faz é uma gestão da força do motor entre cada uma das rodas dianteiras, a partir da leitura do deslizamento de cada uma delas.

O condutor só tem que seleccionar o tipo de piso (gelo, neve ou lama) num comando rotativo situado no tablier.

Uma posição “normal” serve para as situações mais habituais de circulação.

Os mais radicais podem também desligar o ESP. Mas com o controlo de estabilidade desactivado, a necessidade de uma condução mais atenta acaba por ser contrária ao espirito descontraído desta versão.

O que é o sistema Grip Control? Como funciona?


Capaz de adaptar o Citroen C4 Cactus a diferentes tipos de piso, a tecnologia Grip Control, juntamente com pneus específicos "Mud & Snow", aumenta a capacidade de locomoção em terrenos difíceis.

O sistema assenta num controlo de tracção evoluído, incorporado no calculador do sistema ESP que gere o escorregamento das rodas dianteiras.

Possui 5 modos, operáveis através do comando rotativo colocado ao centro do painel de bordo:

- STANDARD: condições de estrada normais, com baixas taxas de derrapagem;

AREIA: permite a derrapagem simultânea das duas rodas motrizes da frente, para melhorar a progressão em pisos soltos e limitar os riscos de atascanço na areia. Até 120 km/h; a partir daí, em modo "Standard" (transição automática);

TODO TERRENO: para deslocações tranquilas sobre todos os pisos escorregadios... Actua como um Diferencial de Deslizamento Limitado, assegurando o arranque do veículo em condições especiais, transferindo o binário máximo possível para a roda de maior aderência. Até aos 80 km/h; a partir daí, em modo "Standard" (transição automática);

NEVE: Adapta a derrapagem de cada uma das rodas motrizes às condições de aderência encontradas. Até aos 50 km/h;, a partir daí em modo "Standard" (transição automática);

ESP OFF: permite desactivar o ESP (activo até aos 50 km/h).


Equipamento e análise do habitáculo

Porque desde o início o C4 Cactus já demonstra inclinação para a aventura, além de acrescentar o “Grip Control”, o que esta versão faz é recriar, em termos de estilo, o que já existe, acrescentando uma decoração específica e dando cor ou sigla às barras do tejadilho, aos cintos de segurança, aos tapetes e até à orla dos altifalantes na forra das portas.

O que acrescenta em relação à versão Shine:

- Adesivo «Rip Curl» específico nos pilares traseiros e no guarda-lamas dianteiro

- Elementos de protecção da carroçaria à frente e atrás em cinzento alumínio

- Barras de tejadilho e conchas dos retrovisores em branco

- Pneus GoodYear Mud & Snow específicos (205/50 R17 89V - Vector 4Seasons)

- Cintos de segurança específicos e frisos dos altifalantes na cor PULP ORANGE

- Tapetes adicionais "Rip Curl" com pesponto na cor PULP ORANGE

Para defender as zonas mais expostas a toques e riscos, todos os C4 Cactus contam com os famosos “airpumps”, as telas de protecção em plástico aborrachado aplicadas nas partes laterais da carroçaria.

Cores de carroçaria: Verde OLIVE BROWN, Preto OBSIDIAN, Vermelho ADEN, Cinzento ALUMÍNIO e Branco PERLE NACRE e Azul BALTIC. Airbump®, em PRETO de série, podendo ser em opção: DUNE, CHOCOLATE e GREY.

Talvez por causa das formas irreverentes e de pormenores como o porta-luvas, mas também devido à facilidade com que se conduz, o Citroen C4 Cactus é um carro de sucesso entre o público feminino.

Por isso, estranha-se a ausência de espelho (já agora, iluminado...) na pala do sol do lado do passageiro.


Em contrapartida, podemos contar com um original e volumoso porta luvas.

Só possível porque o Citroën C4 Cactus volta a inovar, ao ser o primeiro modelo com airbag do passageiro instalado no tejadilho.

O inovador compartimento do porta-luvas tem um tratamento do tipo malas de viagens, com cintas e picots.

Baseando-se na plataforma do mais DS3, o Citroën C4 Cactus ganha vantagem sobre o mais compacto dos DS em espaço traseiro e conforto.

Embora com portas traseiras para melhor acesso a estes lugares, a abertura dos vidros anteriores pode apenas ser feita em compasso.

A constituição rija dos bancos é outro dos pontos a favor do Cactus e, nesta versão Rip Curl, podemos encontrar cintos de segurança específicos, tapetes adicionais com a etiqueta "RIP CURL" com pespontos de cor laranja, iguais aos frisos que rodeiam os altifalantes das portas.

Interiores, integrados com os detalhes PULP ORANGE, os estofos dos bancos em Tecido Mica Grey de série, podem ser misto Cabedal/tecido preto em opção.



Como equipamento, conta de série com elementos do nível SHINE: ajuda ao estacionamento traseiro, ar condicionado automático, sistemas automáticos de detecção de chuva e de acendimento dos faróis e sistema de navegação no ecrã táctil de 7’’, regulador e limitador de velocidade e vidros escurecidos, entre outros.

Em opção pode contar com um tejadilho panorâmico com elevada protecção térmica, capaz de absorver os efeitos do calor.

Motores a gasolina e a gasóleo. Preços do Cactus "Rip Curl". Impressões de condução

Esta série especial está disponível com dois motores.

A gasolina, com o 1.2 PureTech com 110 cv e a gasóleo com o 1.6 BlueHDi de 100 cv. Os dois com sistema Start/Stop e caixa de velocidades manual.

Ensaiámos o Cactus com o motor a gasóleo, certamente aquele que, pelo preço e pela perspectiva de economia, deverá ser alvo de maior procura em Portugal.

Um motor que se destaca principalmente pelos consumos e com o qual foi facilmente possível estabelecer médias abaixo dos 5,0 litros.

Mas por não se tratar de um motor talhado para uma condução desportiva - nem o Cactus é! - e porque tem associada uma caixa de apenas 5 velocidades, qualquer intenção de imprimir um andamento mais dinâmico, provoca médias de consumo que, ainda assim, não deverão ultrapassar os 6 litros.

Em resumo, a sua condução transmite confiança porque tem reacções são bastante previsíveis, mas não é um carro que incentive a andar rápido, embora também o permita fazê-lo.

Neste aspecto, em relação aprimeiro ensaio feito ao Citroen C4 Cactus, de significativo só há a acrescentar a novidade chamada "Grip Control".


O que muda com o "Grip Control"?

Diferente, ousado e divertido de conduzir.

Estas são as características que melhor definem o Citroën C4 Cactus.

A forma da carroçaria, a altura e, agora, com esta versão, o sistema "Grip Control" dá-lhe um pouco mais de capacidade fora do alcatrão.

Experimentámos com os vários modos possíveis do ESP e facilmente se percebe que, em algumas das funções, o comportamento do Cactus melhora e permite uma condução mais rápida com melhor aderência ao solo.

Mas elas surgem sobretudo destinadas para permitir a progressão em terrenos mais difíceis e podem acabar por servir em situações em que o simples patinar de uma das rodas impedisse a andamento.

Levado a transpor vários desníveis com inclinação não muito acentuada, mas bastante irregulares, a possibilidade de transferir o binário do motor para a roda que mantinha a aderência, impediu que o C4 Cactus se imobilizasse por falta de tracção.

DADOS MAIS IMPORTANTES
Preços desde
25 628 euros (sem campanha)
Motores
1560 cc, 8 válvulas, 99 cv às 3750 rpm, 254 Nm às 1750 rpm, common rail, turbo, intercooler
Prestações
184 km/h, 10,6 seg.(0/100 km/h)
Consumos (médio/estrada/cidade)
3,6 / 3,3 / 4,2 litros
Emissões Poluentes (CO2)
95 gr/km

Qual foi o automóvel mais vendido em Abril de 1974?



A revolução do 25 de Abril faria do ano de 1974 um marco na História de Portugal. Além de revelar qual foi o carro mais comprado pelos portugueses em Abril e de fazer as contas para saber quantos escudos custava atestar o seu depósito de gasolina, este texto faz uma breve viagem pelo mercado automóvel desse ano, os modelos mais procurados pelos portugueses, o salário médio da altura e faz também um rápido retrato do que era a indústria automóvel portuguesa na década de 70 do século XX 

No mês de tão importante efeméride para a História de Portugal, o carro mais vendido em Portugal foi o Fiat 127. Os registos mostram também que, em Abril de 1974, a Fiat foi também a marca com maior número de matrículas.

Nesse ano, o mercado ultrapassou pela primeira vez as cem mil unidades vendidas (105.181 ligeiros, entre passageiros, viaturas mistas e de mercadorias, dados Pordata), caindo abaixo da fasquia dos cem mil registos no ano seguinte (1975) e de 1978 a 1980.


O Fiat 127 mais económico e com motor de 903 cc (uma evolução do motor utilizado no Fiat 850 e que seria utilizado até aos anos 90 pela SEAT, por exemplo) custaria cerca de 95 contos, ou 95 mil escudos; o equivalente a 475 euros na moeda atual, sendo que o salário mínimo mensal seria fixado, ainda em 1974, em 3.300 escudos. 

Alguns estudos indicam que o rendimento mensal per capita situava-se abaixo deste valor e que o salário anual médio rondaria os 65 mil escudos.

Em 1974, atestar o depósito do Fiat 127 custava 225 escudos, pouco mais de um euro, atendendo a que o preço médio da gasolina (com chumbo) era de 7,5 escudos e que o tanque comportava 30 litros.

O Portugal da altura “produzia” vários modelos automóveis. A "Lei da Montagem", que impunha a montagem em Portugal de carros destinados ao mercado doméstico, com a incorporação de componentes produzidos no nosso país, bem como restrições à importação de automóveis completamente construídos, contribuiu para que, ao longo das décadas de 60 e 70 do século passado, se desenvolvessem e consolidassem uma série de unidades industriais.

São disso exemplo a Mabor (pneus, fundada em 1938), a Covina (vidros, fundada em 1936), a Molaflex (assentos, fundada em 1951) e muitas outras produtoras de componentes diversos, como sistemas de iluminação, cablagens elétricas, manípulos, etc., que abasteciam as cerca de duas dezenas de fábricas de montagem automóvel que chegaram a existir.

Renault 4 Guarda portugal

A Renault foi provavelmente o construtor automóvel com mais unidades de produção em simultâneo: Guarda (primeira unidade industrial da marca, onde durante muitos anos foi produzido o ou a Renault 4), Setúbal e em Aveiro (Cacia, adquirida na década de 80).


A da Fiat situava-se em Vendas Novas (SOMAVE, actual Gestamp, ainda hoje dedicada à indústria automóvel), localidade onde também estava instalada a unidade da Batista Russo que montava, além dos camiões MAN, Steyr e Atkinson, os BMW 1600 e 2002. 

Foi aqui, em Vendas Novas, que, reza a lenda, terá nascido a primeira carrinha da marca alemã (uma "touring" nunca homologada), artesanalmente concebida, pelos trabalhadores da unidade portuguesa. Uma das razões seria o facto de, nos anos 70, a fiscalidade automóvel beneficiar modelos carrinha de duas portas.

Mini Ima Setúbal
Podem também citar-se marcas como a Austin (a célebre carrinha Mini IMA deve a designação a Indústria Metalúrgica de Alumínio), Datsun (Entreposto, que mais tarde seria responsável pela marca SADO), Citroën, Ford, Volkswagen e tantas outras, entre as quais a Toyota (Salvador Caetano), a marca “que veio para ficar”. E ficou!

Ficou de tal forma que, em 1974, a Toyota foi a segunda marca mais vendida em Portugal depois da Fiat, culpa do estrondoso sucesso do Toyota Corolla, que tinha como maiores rivais o Datsun 1200 e o Ford Escort.

Toyota Corolla Portugal 1974
E, ontem como hoje, marcas como a BMW e a Mercedes-Benz não estavam mal colocadas na tabela, até pela quantidade de carros de praça que tinham uma estrela estampada no capot.

Provavelmente está a interrogar-se sobre modelos tão icónicos e populares como o Austin Mini ou o VW Carocha; qualquer deles possuía um preço mais elevado do que o Fiat 127.

O ano de 1974 assinala também a chegada de um modelo que viria a revolucionar o mercado automóvel nos anos seguintes: o VW Golf. 

Mas isso é outra história.