Análise: Produção Automóvel em Portugal durante o ano de 2013
ANÁLISE: Vendas de veículos automóveis em Portugal em 2013
ANÁLISE: Balanço do primeiro semestre de 2013. Vendas e produção em Portugal e na Europa. Tabelas marca a marca.
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Desenvolvimentos da Aliança PSA Peugeot Citroën e General Motors: veículos em comum, novos motores e unidades industriais em mercados emergentes
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ANÁLISE: Mercado automóvel português vai de “mal a pior” e a caminho do “salve-se quem puder”
ANÁLISE: A aliança PSA/General Motors, outros exemplos e razões para acontecer
Vendas automóveis em Portugal descem abruptamente
Peugeot 5008: novas versões e mais equipamento a menor preço
ENSAIO: Peugeot RCZ 156 e 200 cv
Peugeot RCZ
Sistemas de Escape: Protectores do ambiente
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O aumento do trânsito automóvel avolumou a emissão de gases nocivos para a saúde |
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Um sistema actual é bastante evoluído e não dispensa o recurso à electrónica |
Sistemas de Escape:
Muito se tem falado aqui sobre o impacto que normas ambientais mais rigorosas provocam sobre o sector da indústria automóvel. O que talvez a maioria dos nossos leitores não saiba é que, por causa disso, determinados sistemas de escape, completos, cheguem a custar mais de dois mil euros.
Tendências do futuro
Não é fácil construir automóveis que sejam simultaneamente amigos do ambiente e agradem ao consumidor. Uma sucessão de normas que limitam as emissões obriga os construtores a lançarem continuamente novas versões para o mercado.
As apertadas normas europeias de emissões para veículos automóveis obriga-os a conceber novos modelos cada vez mais eficazes, de forma a poderem ser comercializados no espaço comunitário.
Para se ter uma ideia, a norma que entrou em vigor no final do ano passado, a “Euro5”, obrigatória para todos os veículos novos vendidos a partir de 2011, limita, nalguns casos, as emissões de partículas e de gases em 80 por cento face ao que até aqui era exigido.
No entanto, sabendo que em 2014 limites ainda mais restringidos terão que ser respeitados, os construtores começam desde já a estudar e a antecipar formas de poderem corresponder a tais exigências.
Ou seja, para além da segurança, do conforto e da habitabilidade, muito há a considerar quando se concebe um carro. Sem esquecer que, muitas vezes, o estilo e as linhas que definem o carácter e a aparência são tão ou mais importantes na hora da compra do que as características inicialmente referidas, apesar destas resultarem em maior benefício para o consumidor.
Poluição eléctrica?
Assim se explica a forte aposta em modelos híbridos ou movidos a electricidade, por exemplo.
Quanto aos últimos, uma nova questão tem vindo a colocar-se: a potencial perigosidade que pode advir para o meio ambiente, o tratamento deficiente ou incorrecto de baterias fora de uso.
Por outro lado, a menos que a electricidade necessária para o carregamento das mesmas provenha de fontes de energia renovável, o incremento do consumo da electricidade pode também implicar a libertação de gases e/ou partículas poluentes.
Em todo o caso, este parece ser o melhor rumo a seguir. Foi por causa disso que em Genebra se assistiu à apresentação de tantos novos híbridos e modelos com propulsão eléctrica, embora os focos de luz dos pavilhões do salão automóvel suíço também estivessem voltados para algumas criações que primam, no mínimo, pela sua originalidade. Nalguns casos, poucos, não passam de meros exercícios de estilo destinados a captar as atenções dos visitantes.
Noutros ensaiam formas futuras de locomoção e dão a conhecer os progressos alcançados, nomeadamente pela electrónica, mas também pelo uso de materiais mais leves e por uma aerodinâmica mais cuidada, como forma de reduzir consumos.
E, como há muito é feito em eventos desta dimensão, os que estão mais próximos dos veículos de série destinam-se a aferir a receptividade de potenciais consumidores. Sem outro critério que não seja a sua espectacularidade, estes são apenas alguns dos muitos exemplos do que acabou de se afirmar.
Peugeot 5008 1.6 HDi
Ao contrário do que se possa pensar, o 5008 não vem substituir o Peugeot 807. Pelo menos por enquanto, os dois vão coabitar na gama de veículos da marca francesa
Se quisermos ser mais precisos, o 5008 está mais próximo de uma grande carrinha do que de um monovolume, embora proporcione quase todas as funcionalidades deste conceito.
Pode ter cinco ou sete lugares. Os dois extra são um opcional que custa 1000 €, mas, quando estão em uso, praticamente desaparece o espaço da mala. Facilmente escamoteáveis sob o piso e com um acesso igualmente prático, através do engenhoso rebatimento dos bancos laterais da segunda fila, são mais indicados para crianças ou jovens.
A configuração interior é bastante modelar. A fila central, com 3 bancos individuais, corre longitudinalmente sobre calhas. É possível utilizar apenas um dos bancos suplementares deixando assim algum espaço para a bagagem e, se estes não existirem, gera um compartimento suplementar sob o tampo da mala. Em termos de capacidades e espaços, a bagageira do 5008 proporciona 580 ou 679 l, dependendo da posição da segunda fila de assentos. Há ainda dois pequenos lugares, com tampa, aos pés dos ocupantes traseiros e um generoso compartimento refrigerado entre os bancos dianteiros.
Interior luminoso
Tal como o Peugeot 3008, com quem partilha muito da mecânica, do equipamento e do design do habitáculo, o interior do 5008, sobretudo quando dispõe do tejadilho panorâmico em vidro (uma "cortina" rígida e eléctrica protege-o do sol quando for o caso), é bastante luminoso. Em todo o caso, a ampla superfície vidrada lateral e a inclinação do pára-brisas já lhe garante isso. Mais pela posição de condução elevada do que pela configuração do tablier, a sensação é a de que conduzimos um monovolume. No entanto, a configuração exterior, mais esguia e aerodinâmica, e, depois, a forma fácil como se manobra, colocam-no mais próximo de uma carrinha. E não proporciona tanto espaço em altura, ainda que exista mais do que o suficiente.
Nos pouco mais de quatro metros e meio de comprimento, o 5008 rentabiliza bem o espaço. Não deslumbra, mas também não constrange, principalmente ao nível da largura dos ombros.
Com uma posição de condução bastante favorável no que toca à visibilidade, o andamento faz-se a bom ritmo. À partida, e escolha de um diesel 1.6 poderia parecer uma solução limitada, mas este HDi com 110 cv dá muito boa conta de si mesmo quando (sobre)carregado. A caixa de seis velocidades desmultiplica-se com mérito e precisão. Só o conforto se ressente ligeiramente por causa da taragem das molas, embora, em termos de insonorização e numa estrada com bom piso, o 5008 se comporte à altura das melhores berlinas familiares.
Com razoável capacidade de manobra e revelando estabilidade quer em velocidade quer em curva, este Peugeot, a exemplo do que também acontece no 3008, não consegue fazer milagres nos consumos. Grande e pesado, fica longe das médias indicadas pelo construtor, reduzindo desse modo a autonomia. Em circuito mais de estrada do que misto, ronda os 7,5 l/100 Km, valor que naturalmente sobe no pára-arranca das grandes urbes.
Peugeot 207 1.4i/95 cv
Uma nova expressão
Renovando o 207, a Peugeot não apenas torna mais competitiva a oferta,
como o afasta ainda mais do seu antecessor, o 206, que, recorde-se
voltou ao mercado com uma versão "+"
O 207 chegou em 2006 com uma tremenda responsabilidade: prosseguir a
carreira de sucesso do seu antecessor, o 206, um carro tão popular que
hoje ainda é, com mais de cinco milhões de unidades, o modelo mais
vendido de sempre pela Peugeot. Tão popular que continua a ser
produzido na América do Sul, regressando a alguns mercados da Europa
com a designação "+". Sobre ele escrevi há algumas edições atrás,
equipado com o motor a gasolina de 1124 cc, bloco que o 207 não chegou
a conhecer, começando a gama com uma versão menos potente do que este
1.4, que é, agora, objecto do ensaio.
Reforçar liderança
Três anos depois conhece uma primeira renovação que pretende vincar
ainda mais a sua identidade e manter a liderança europeia no segmento
das viaturas compactas. Estruturalmente pouco difere do anterior,
mantendo por isso as características de comodidade e facilidade de
condução, que fazem dele um carro tão apreciado.
Entre essas alterações, há que contar, em termos meramente estéticos,
com uma frente mais dinâmica e farolins traseiros de leds, um
inevitável toque de modernidade. Interiormente, para além de uma
melhoria visível dos materiais plásticos e de acabamentos mais
cuidados, encontramos pequenas evoluções de cores e estilo, mas
sobretudo de comodidade e funcionalidade. O Peugeot 207 passa a contar
de série com o equipamento "WIP Sound", constituído por um auto-rádio
com CD/MP3, entradas auxiliares e ligação Bluetooth, não apenas para
qualquer telemóvel como qualquer outro aparelho que disponha desta
tecnologia. Na lista de extras encontram-se ainda dois tipos de
sistemas de navegação.
Estabilidade de série
Mais importante do que tudo isto, é o facto de todas as versões
passarem a dispor, igualmente de série, do controlo de estabilidade, o
que, como é bom de ver, torna mais segura a sua condução. E se o 207
sempre foi um modelo bastante agradável de dirigir, destacando-se pelo
comportamento e pelo conforto, as alterações que tornaram mais
rotativo o desempenho em estrada deste 1.4i, fizeram melhorar bastante
a sua atitude. Ainda que não se possa considerar um desportivo, a
direcção precisa, uma suspensão segura e uma caixa de velocidades
colaborante, transmitem a necessária confiança a quem o conduz.
É de realçar o facto da reformulação de toda a gama 207 ter
possibilitado um reposicionamento de preços, resultando daí que, em
função das versões, os valores variam entre menos 1.000€ e menos 110€.
Sem alterações na habitabilidade — bom em largura, mas com uma secção
traseira que merecia melhor aproveitamento —, o 207 continua a reunir
os condimentos necessários para agradar tanto aos que valorizam a
condução, como aos que buscam simplesmente o conforto sem demasiadas
exigências de espaço. Bem insonorizado e económico em estrada, o 207
conhecerá em breve uma versão diesel "amiga do ambiente", com emissões
poluentes de apenas 99 g por km e consumos médios de 3,8 l por cada
100 km percorridos.
PREÇO, desde 14020 euros
MOTOR, 1397 cc, 95 cv às 6000 rpm , 136 Nm às 4000 rpm, 16 V, gasolina
CONSUMOS, 7,9/4,8/5,9 l (cidade/estrada/misto)
EMISSÕES CO2, 140 g/km
Peugeot 3008 1.6 HDi/110 CV
Conceito híbrido
O sucesso do Qashqai levou outros fabricantes a seguirem-lhe as
pisadas. Mas a marca francesa tem mais planos para o 3008
Será injusto afirmar que o 3008 é uma resposta da Peugeot à Nissan. O
conceito SUV é bem anterior, embora o Qashqai viesse acrescentar algo
que, em boa verdade, só uma questão de imagem e marketing poderá
explicar.
Não, obviamente, porque não tenha mais motivos que justifiquem o seu
sucesso. Mas não é dele que se fala esta semana, antes do Peugeot
3008, e, se veio à liça, é porque ambos partilham conceitos similares
e por isso procuram o mesmo tipo de consumidor.
Entre uma coisa e outra
Tem o aspecto misto de um monovolume e de um todo o terreno. Ou seja,
a forma e o espaço interior do primeiro, alguma capacidade e
versatilidade do segundo. Melhor dizendo, as (poucas) capacidades que
tem deste último, deve-o mais à altura ao solo (que nem por isso é
muita) e, quando equipado, porque constitui um opcional de 200 euros
disponível apenas para algumas versões, ao sistema Grip Control. Este
equipamento do qual fazem também parte jantes de 16' e pneus Michelin,
actua sobre o funcionamento do controlo de tracção e de estabilidade,
optimizando e tornando mais segura a condução em pisos de pouca
aderência. Possui 5 modos - "Normal", "Neve", "Todo o terreno",
"Areia" e desligado – seleccionáveis mediante um comando entre os
bancos dianteiros.
Bom desempenho
O 3008 é espaçoso sem deslumbrar. Tem muito do 308 a partir do qual
foi feito, com um pouco de mais altura interior. Tanto à frente como
atrás, neste campo, esperava mais face à volumetria exterior. Dentro
privilegia claramente o estilo e é por isso que condutor e pendura
acabam "encaixados" com uma volumosa consola central a separá-los. E
digo bem, volumosa, porque é possível transportar bastante no seu
interior refrigerado.
Embora não me tenha sentido constrangido em termos de espaço, admito
que condutores mais altos sintam menos à vontade e façam diminuir o
espaço para as pernas traseiras. O banco do condutor tem elevação e,
mesmo assim, não senti muita visibilidade em manobra.
Apreciei mais o conforto em rolamento e até mesmo a capacidade de
insonorização. Nesse campo o resultado é de facto um sucesso,
atendendo a que o 3008, devido às características, tem uma suspensão
mais firme do que o habitual. Comporta-se como uma berlina não apenas
em termos de comodidade como de desempenho dinâmico, evidenciando
estabilidade e aderência, mesmo em trajectos sinuosos que obrigam a
constantes transferências de massa.
Mala versátil
Esta vertente mais potente do conhecido motor 1.6 HDi permite-lhe um
preço de entrada interessante, mas, em cidade, mesmo com uma caixa de
seis velocidades, não consegue fazer milagres nos consumos. O 3008 é
grande e pesado, embora isso depois não se note em estrada, onde a
subida de regime da motorização lhe confere um andamento deveras
agradável e mais económico. Embora sem conseguir fazer as médias
ideais apontadas pelo construtor.
Outra característica muito própria é a forma de abertura da mala, em
duas secções. Primeiro a porta, depois parte do pára-choques desce
para facilitar a entrada de cargas mais pesadas, podendo suportar
pesos até 200 kg. A mala tem cerca de 430 litros de capacidade,
ampliáveis até quase 1250 com o rebatimento do encosto dos bancos, mas
estes são fixos. A "chapeleira" pode adoptar várias posições, como se
vê na imagem e há passagem para objectos mais longos, através do apoio
para braços do banco traseiro.
PREÇO, desde 28000 euros MOTOR, 1560 cc, 110 cv às 4000 rpm, 16 V, 260
Nm às 1750 rpm, turbodiesel de geometria variável, common-rail, filtro
de partículas CONSUMOS, 6,5/4,4/5,1 l (cidade/estrada/misto) EMISSÕES
POLUENTES 137 g/km de CO2
4x4, 7 lugares…
Refiro em cima o facto da Peugeot ter mais planos para o 3008. Por
enquanto há mais motores além deste, incluindo um a gasolina 1.6/120
cv que coloca o seu preço abaixo dos 25 mil. A caminho está uma versão
de sete lugares e seguir-se-á a tracção integral, lá mais para 2011,
através de um motor eléctrico colocado na traseira que fará do 3008 o
primeiro modelo híbrido do grupo PSA.
Peugeot 308 CC 2.0 HDi/140 cv
Quente ou Frio?
Se este texto tivesse sido escrito na Primavera começaria assim: "Com o Verão à porta começa a saber bem conduzir de cabelos ao vento, blá, blá, blá…". Nesta altura faz mais sentido qualquer coisa do género: "O Verão não tarda a partir, por isso nada melhor do que um tejadilho para manter a temperatura e proteger-nos da chuva…"
É assim o 308CC: um automóvel para todas as estações do ano. O mais óbvio é que se trata de um carro com tudo para agradar: uma estética apaixonante, quase desportiva e de uma elegância envolvente quando se lhe tira a capota. É, em suma um objecto desejável; assim a bolsa o permita...
É o que acontece, geralmente, com qualquer descapotável. A novidade dos últimos anos é este género de modelos poderem ser também considerados coupés, graças a uma capota rígida que é bastante fácil de recolher. E que traz evidentes vantagens nos capítulos da segurança e da comodidade.
Fluidez
Uma capota rígida oferece diversas vantagens: melhor insonorização e segurança do habitáculo, além de maior rigidez da carroçaria.
Este último aspecto reflecte-se na condução e no comportamento. E, claro, ao torná-lo menos resistente a ventos contrários, isso melhora-lhe a estabilidade.
No caso de não levar passageiros atrás, podem ser colocados deflectores de vento que se guardam na mala. Gera-se deste modo um espaço extra de carga e melhora a fluidez da carroçaria.
Devido à configuração, o espaço traseiro para as pernas dos ocupantes também não é muito, apenas o essencial, algo limitados em altura com a capota colocada. Só há lotação para dois passageiros, que se afundam em autênticas "backets" com cintos que apertam do meio para as extremidades.
À frente pouco difere da berlina que lhe deu origem, ficando garantido o conforto. A Peugeot elevou bastante a qualidade dos materiais e por isso o interior oferece uma imagem sólida. Quanto à ergonomia impera a racionalidade na disposição dos comandos.
Rapidez
Puxamos um dos dois botões colocados junto ao travão e… voilá! 20 segundos bastam para descer em simultâneo os quatro vidros laterais e o tejadilho deslizar para um espaço apropriado na zona da bagageira.
Descapotável, o espaço na mala reduz-se a pouco mais de 220 litros dos cerca de 400 disponíveis com a capota colocada.
A acção do vento não se faz sentir em demasiado, a carroçaria actua em perfeita segurança, demonstrando boa rigidez torcional. Quase um desportivo com este motor de seis velocidades e função "overboost", que lhe eleva momentânea o binário. Embora bom mesmo seja saboreá-lo em andamento descontraído e aproveitar uma brisa suave quando é o caso.
Segurança
Existem inúmeros itens de conforto e segurança. No primeiro caso, a climatização chega até a aquecer a zona superior dos bancos, para melhorar o conforto quando se conduz sem capota em dias mais frios (extra: 450 euros). No segundo, para além dos habituais airbags, controlos de tracção e de estabilidade, o 308CC dispõe, tal como na geração anterior, de arcos de protecção traseiros integrados nos encostos de cabeça. Em caso de capotamento, estes elevam-se em fracções de segundo. Com a segurança dos ocupantes em mente, o 308CC mereceu cinco estrelas nos testes EuroNCAP, um excelente resultado para um veículo com estas características.
PREÇO, desde 40110 euros MOTOR, 1997 cc, 140 cv às 4000 r.p.m. , 16V, turbo, overboost, filtro de partículas CONSUMOS, 7,8/4,8/5,9 l (urbano/extra-urbano/misto) EMISSÕES POLUENTES 155 g/km de CO2