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Vai comprar um carro novo? Leia isto antes de fazê-lo


As duas razões mais comuns que fazem o consumidor optar por comprar um carro novo são a idéia de que mais ninguém o conduziu e a percepção de que, por ser novo, oferece a garantia de ser um produto sem defeitos.

Porém, quem comprar um carro novo, sobretudo um modelo acabado de lançar, também pode enfrentar problemas de juventude do automóvel, especificações de motor menos indicadas para o mercado a que se destina ou até em resultado do fabricante do veículo ter feito uma má escolha de um fornecedor para um determinado componente do automóvel.

Que avaria após algum tempo de uso, obrigando a imobilizar a viatura em oficina. 

Então, se a sua decisão é mesmo a de comprar um automóvel novo, talvez não seja mal pensado olhar para um modelo que esteja prestes a ser renovado. É que as versões finais estão não só melhor equipadas e apresentam propostas de preço mais atraentes, como esses carros já passaram por processos de produção que foram melhorados ao longo do ciclo de vida do automóvel.

Outra boa idéia é olhar para a oferta de viaturas seminovas. 

Estes carros tanto podem provir de viaturas de demonstração dos concessionários, mas muitas vezes são apenas modelos que foram matriculados dois, três ou quatro meses antes, para determinada marca ou concessão cumprir objetivos de venda. 

Na prática, são carros realmente novos ou com muito poucos quilómetros, disponíveis de imediato e com preço mais atrativo, que mantêm as mesmíssimas condições de garantia de venda.

Também é importante definir antes quanto dinheiro estamos dispostos a pagar para ter um automóvel e perceber que tipo de carro realmente desejamos ter.

Por exemplo, ter um carro grande e pesado sem necessidade pode representar um encargo escusado de combustível. 

Optar por determinados modelos pode também representar uma dor de cabeça não apenas em termos de custos de manutenção, como resultar na dificuldade de encontrar peças de reposição. 

Por fim, seja um carro novo ou usado, não esqueça que o modelo e o tipo de motor vão influenciar o custo do seguro automóvel, o valor do imposto único obrigatório e, em alguns casos, a classificação do veículo para efeitos de portagem.


Então, e se for um carro usado?

Por isso, dentro deste espírito de economia, no caso de optar por uma viatura usada, apostar em marcas e modelos populares talvez seja prudente. 

Isto porque, em caso de um acidente ou de uma avaria mais grave, não apenas as peças de reposição têm custo geralmente mais baixo, em parte devido ao facto da oferta ser maior, uma vez é produzida por vários fabricantes. 

Além disso, torna-se também mais fácil de encontrar (logo, com melhor preço) em empresas que trabalham com viaturas em fim de vida, popularmente conhecidas como sucateiras.

Quando se compra um carro usado, sobretudo já com alguns anos, há pequenos detalhes que podem indicar o estado do carro e o tipo de condução a que foi sujeito. 

E há pormenores óbvios e imediatamente perceptíveis que, acautelados, podem evitar centenas de euros de despesa após a compra: pneus desiguais ou em mau estado, sistema de aquecimento/ventilação com fugas que provocam sobreaquecimento do motor, cintos de segurança em mau estado e até carros aos quais foram retirados o catalisador são apenas alguns deles.

Neste texto deixamos alguns conselhos para ajudá-lo a comprar um carro usado com mais segurança.

Por exemplo sabia que um carro usado comprado a um cliente profissional pode beneficiar de três anos de garantia?









Vai comprar um carro usado? Veja com o que pode contar e o que deve fazer antes de decidir

Comprar um carro usado, seminovo ou já com alguns anos, pode oferecer a mesma segurança que comprar um carro novo. Como evitar alguns riscos, desfazer alguns receios e beneficiar das vantagens?

Uma vez que a maior desvalorização de um automóvel acontece nos primeiros anos, adquirir um carro usado pode ser melhor negócio do que comprar um carro novo. 

Porém, a escassez atual de carros novos no mercado, por razões que derivam da pandemia, tem contribuído para a inflação de preço dos veículos usados; por outro lado, o preço dos carros novos está também mais elevado e existe menos flexibilidade negocial. 

Isto quer dizer que, quando o mercado e os preços estabilizarem, é natural que a desvalorização de um carro, novo ou usado, possa voltar a crescer.

Porém, face à atual falta de matéria-prima e aumento do preço da energia e dos componentes automóveis, o mais natural é isso só venha a acontecer daqui a dois ou três anos. 

Embora também exista alguma escassez no mercado de carros usados, uma vantagem é que os que se encontram à venda estão geralmente disponíveis no imediato. 

Algum atraso poderá haver com alguns carros usados importados, sujeitos a emissão de matrícula portuguesa, de acordo com queixas de alguns vendedores automóveis. 

Outra vantagem de adquirir um carro usado é poder beneficiar de alguma negociação. 

Mas não se admire se a disponibilidade para adquirir um carro a pronto pagamento não beneficiar o preço; por vezes, a comissão que o vendedor recebe, da entidade que vai garantir o crédito, é superior à margem comercial do negócio. 

O maior receio de quem compra um carro usado reside no risco do carro apresentar anomalias não visíveis ou não declaradas, às quais o vendedor possa tentar furtar-se de garantir a reparação. 

Por lei, um stand de venda de automóveis ou um vendedor profissional de viaturas usadas é obrigado a oferecer um período mínimo de garantia de 18 meses. 

Este prazo, alterado em 1 de Janeiro de 2022, pode estender-se a três anos nos veículos recondicionados, como acontece nos automóveis novos (DL n.º 84/2008, de 21 de Maio). 

Com excepção de alguns veículos que possam ainda beneficiar da garantia do fabricante, há operadores independentes, incluindo algumas gestoras de frota, que vendem garantias automóveis. 

Quer esta seja suportado pelo vendedor do automóvel usado ou pelo comprador (dependendo da idade do veículo, há operadores que prestam o mesmo serviço de garantia automóvel para particulares; pesquise na internet por “garantias automóveis"), recomenda-se a leitura atenta do documento de garantia e do contrato de compra/venda do veículo, nomeadamente quanto ao âmbito das coberturas e das exigências de manutenção periódica da viatura. 

Um vendedor particular não está obrigado a garantir o bem imóvel.

Mesmo assim, quer a compra do usado seja feita a um profissional ou a um particular, é fundamental testar o carro antes de o adquirir. 

Não se deixe deslumbrar pelas formas, cor, preço ou equipamento e conduza o carro quilómetros suficientes para avaliá-lo pessoalmente. 

Se tiver dúvidas sobre o estado mecânico da viatura ficam duas sugestões:

  • Solicita a certificação do estado do carro usado por uma entidade independente, documentando a qualidade estrutural, mecânica e de conservação
  • Solicita que a viatura seja levada, na sua presença, a uma verificação realizada num centro de Inspeção Automóvel Obrigatória (IPO).
Mediante pagamento, estes centros podem verificar o estado de uso e segurança dos principais órgãos  e sistemas do automóvel, nomeadamente:
  • Suspensão
  • Direção
  • Sistema de travagem
  • Sistema de tratamento e emissão de gases
  • Sistema de iluminação
São ainda uma garantia de que os documentos da viatura se encontram em conformidade e permitem certificar a quilometragem da viatura na última inspeção periódica obrigatória que o carro realizou.